tag:blogger.com,1999:blog-32751771108930584642024-03-13T10:52:14.522-03:00Mãe de 1ª ViagemTaicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.comBlogger48125tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-70730673618198350892015-10-01T10:48:00.001-03:002015-10-01T10:48:41.438-03:00O QUARTO DO FILHO QUE EU QUERO TER: Pensando sobre o quarto do bebê e das crianças pequenas.<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quando
estava grávida preparei o enxoval do meu filho, e também o quartinho do bebê,
“conforme manda o figurino”. Ou seja, um quarto tradicional, como todo mundo conhece:
cômoda, berço, guarda roupas, borda de papel de parede e nichos na parede com
enfeites. As amigas que já tinham filhos me diziam que eu não usaria nada
daquilo, mas eu não dava importância, atribuía à implicância com as mães de
primeira viagem. Não fui do tipo que gastou os tubos, mas fiz o tal quartinho
com “tudo o que o bebê tinha direito” (ou que eu achava que eu tinha direito).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Não vou dizer que o quarto do meu
filho foi de todo inútil (risos), mas o fato é que o bebê sempre passou muito
mais tempo no meu quarto, no bercinho móvel de camping instalado ao lado da
minha cama. Assim que ele começou a se locomover (primeiro engatinhando, depois
andando, como todas as crianças do mundo) já “usava” um pouco mais o seu
quarto, para brincar no chão. Foi então que ficou óbvio para mim o que eu não
havia percebido antes: a inutilidade de fazer para o bebê um quarto que é
moldado para o tamanho dos adultos. Por quê todos os brinquedos devem ficar em
nichos no alto, se quem vai brincar com ele não tem nem ao menos um metro de
altura? Por quê um espelho colocado num lugar que o bebê não alcança para ver a
si mesmo? Por quê quadros ou outros objetos de decoração colocados fora do
alcance da vista do bebê? Por quê um berço de onde ele não pode entrar e sair
sozinho? [1]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Então comecei a fazer modificações no
quarto dele, tornando-o cada vez mais acessível para o meu filho. Comecei
tirando a grade lateral do berço e rebaixando o estrado o máximo possível,
afinal havia comprado um berço que permitia essas modificações. Depois tirei os
brinquedos dos nichos na parede, e coloquei em estantes baixinhas no chão, pra
que ele pudesse brincar à vontade, sem depender de ninguém que colocasse os
brinquedos ao seu alcance. Nessa época meu filho tinha por volta de um ano e
meio de idade. Essas pequenas mudanças fizeram tanto sucesso com o meu filho,
lhe proporcionando muito mais independência nas brincadeiras, que aos 2 anos
ele já tinha um quarto novo, totalmente acessível, e àquela altura eu já havia
me desfeito de todos os móveis de bebê e comprado móveis novos para o quarto
dele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ou seja... eu devia ter ouvido o
conselho das amigas que já tinham filhos, de que tudo aquilo seria usado por
muito pouco tempo! Quem nunca mordeu a língua depois de ter filhos, que atire a
primeira pedra! (Mais risos.) É por motivos como esse que hoje aconselho às
amigas que estão gestantes: NÃO faça um quarto para o bebê. Pelo contrário,
faça adaptações no SEU quarto para acomodar o bebê junto a você com conforto
para todos. Invista num berço móvel (que aliás, também é utilíssimo em viagens)
ou num bercinho desses que você pode acoplar à sua cama, numa boa poltrona para
amamentar com conforto e aproveitar pra descansar (nesse quesito adoro cadeiras
de balanço). E de resto, um bebê não preciso de mais do que isto. [2] <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quando ele começar a engatinhar, aí
sim você pode começar a pensar em adaptações de locais na casa onde ele possa
se exercitar e explorar o mundo ao redor com conforto e segurança. E quando ele
já estiver andando, daí sim talvez valha a pena começar a pensar num quarto
para ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quando enfim chegar esta hora, aí vão
algumas das minhas dicas para montar um quarto legal para o seu filho. Foram
coisas que fui pensando à medida que as fazia, com base nas necessidades que
observava no meu filho, e também um pouco baseada nos meus 14 anos de sala de
aula com educação infantil (algumas dessas coisas eu já fazia em sala de aula).
E, para minha surpresa, depois descobri grupos e comunidades de mães baseadas
no Método Montessori que adotavam princípios muito semelhantes. Não segui o
Método Montessori, ou método algum, para montar o quarto do meu filho ou na sua
educação. Mas li diversas publicações sobre o assunto, especialmente as do blog
Lar Montessori (<a href="http://larmontessori.com/">http://larmontessori.com/</a>),
que são uma grande fonte de informação, reflexão e inspiração para quem tem
filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">E agora vamos às dicas práticas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">1)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-weight: normal;"> </span></span></i></b><!--[endif]--><b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Deixe tudo ao alcance dos olhos e das
mãos<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Como eu disse antes, geralmente
colocamos as coisas no quarto das crianças em nichos e prateleiras que são
dispostos... na altura dos adultos! Certa vez vi uma revista de decoração que
dava a “linda” ideia de fazer uma prateleira para guardar os brinquedos das
crianças no RODA TETO do quarto, para “aproveitar espaço”. Fiquei imaginando se
a intenção dos brinquedos é apenas decorativa, ou se ele devem ser de fato
usados pelas crianças. O que seria mais importante, a decoração ou a
brincadeira?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Eu não tenho dúvida de que me preocupo
muito mais com a brincadeira! Compro brinquedos pro meu filho não pra que eles
sejam usados como decoração, e fiquem juntando poeira lá no alto, mas sim para
que ele brinque à vontade, pois <i>“brincar
é o trabalho da criança. Através do brinquedo, as crianças crescem, aprendem e
SE CURAM.” </i>(BRAZELTON & SPARROW, p. 145).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ás vezes os adultos também colocam as
coisas no alto também pelo motivo de que os objetos podem se quebrar ou
estragar. Mas o quarto da criança não é uma loja de porcelanas, certo?
Portanto, se um objeto pode se quebrar ou desmontar com facilidade, a ponto de
oferecer risco para a criança... ele NÃO deveria estar por lá! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Em outros locais da casa, como
banheiro, cozinha, área de serviço, podem sim haver objetos perigosos, que os
adultos manipulam no dia a dia, mas potencialmente arriscados para uma criança
pequena, que devem ficar fora de seu alcance e, de preferência, trancados com
travas de segurança apropriadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Mas o quarto da criança deve ser seu
espaço privilegiado de brincar, que ela pode explorar livremente, e não deve
ter nada que lhe ofereça perigo. Se o objeto é perigoso pro seu filho, tire-o
lá, simples assim. Se for um brinquedo que ele ainda não tem idade pra usar, é
melhor guardá-lo e esperar que tenha idade apropriada pra enfim colocá-lo à
disposição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Outro motivo pelo qual muitas vezes
brinquedos são guardados no alto, longe das crianças, é o temor que os adultos
têm da “bagunça”. Acham que a criança vai espalhar tudo por todos os cantos, e
nunca irá organizá-los. Isso pode ser bem verdade quando o ambiente NÃO é
apropriado para a criança. Por exemplo, se os brinquedos estão guardados no tal
“roda teto”, ou em prateleiras altas, a criança não irá mesmo guardá-los, já
que não alcança o local. Ou se o ambiente está entulhado, tão cheio de coisas e
desorganizado, que a criança não sabe onde deve colocar cada coisa de volta
depois de brincar. Nesse ponto, vale lembrar duas coisas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">1º) A criança não aprende sozinha a
guardar as coisas. Não adianta dizer ao seu filho “depois de brincar você
precisa guardar”, se você não estiver junto com ele pra mostrar onde e como
fazer isso. Por isso, brinque junto com o seu filho (melhor oportunidade de
formar um vínculo profundo e conhecê-lo muito bem que você pode ter) e depois
guarde as coisas junto com ele também. Guardar os brinquedos não precisa ser
uma coisa chata, pode ser até bem divertida se vocês fizerem isso junto. Assim
a criança aprende com seu exemplo, e vê essa atividade com prazer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">2º) As crianças não precisam de
dezenas de brinquedos à disposição todos os dias para brincarem. O que nunca é
usado pela criança na brincadeira não é brinquedo, é entulho. Portanto só
atrapalha como excesso de estímulo, e provoca desorganização. Observe bem se o
seu filho não tem brinquedos em excesso, o que é mais do que comum hoje em dia.
Se ele tem brinquedos que usa pouco, separe alguns deles, e faça rodízio,
alternando os brinquedos que ficam expostos no quarto. Isso dá a sensação de
que sempre tem “novidade” e estimula bastante a brincadeira. Se ele tem
brinquedos que NUNCA usa, é sinal de que talvez sejam muito mais úteis para
outra criança. Estimule seu filho a doar e compartilhar!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Aqui em casa, para deixar tudo ao
alcance do meu filho em seu quarto, optei por móveis baixinhos e empilháveis.
Especialmente por prateleiras plásticas, que são muito baratas, leves (sem
risco de cair por cima da criança e machucá-la) e fáceis de limpar. Você as
encontra em lojas de utilidade doméstica, decoração/reforma e até
supermercados. Outra grande vantagem é que elas são empilháveis, você pode
montar estantes com 2 até 6 prateleiras. Mas fica a dica: quanto mais à altura
das mãos e dos olhos da criança, melhor. Digo por experiência própria, por
haver testado de todas as formas. Com as estantes organizadas com apenas duas
prateleiras percebi que meu filho tinha muito mais autonomia para pegar/guardar
o que desejava, e com isso ela brincava e divertia MUITO mais!<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-w5lHIsbwhl8/Vg01jivhaEI/AAAAAAAAyAQ/CGG1daFS-qM/s1600/6%2Banos%2Be%2B2%2Bmeses3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-w5lHIsbwhl8/Vg01jivhaEI/AAAAAAAAyAQ/CGG1daFS-qM/s320/6%2Banos%2Be%2B2%2Bmeses3.jpg" width="180" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Estantes plástica desmontáveis agrupam os brinquedos por categoria:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">pistas e carrinhos da Hot Wheels e jogos de tabuleiro estão todos juntos, por exemplo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">2)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-weight: normal;"> </span></span></i></b><!--[endif]--><b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Organize e categorize os objetos<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quando os brinquedos estão guardados
de modo desorganizado, é muito pouco provável que a criança brinque sem
produzir muita bagunça. Por exemplo, se estiverem todos enfiados numa caixa ou
cesto gigante, ela terá de espalhar todos os itens para encontrar o que deseja,
e em poucos segundos produzirá um mar de brinquedos espalhados pelo chão. (Levante
a mão se já viu esta cena! =D ). Do mesmo modo, ao guardar tudo enfiado numa
caixa gigante ela aprende que “guardar” objetos significa apenas enfiá-los num
lugar fora de suas vistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">As crianças pequenas ainda estão
desenvolvendo suas habilidades de categorizar as coisas. Por isso fazem tantas
perguntas, elas querem entender como o mundo funciona. E uma das coisas que as
ajuda a fazerem isso é terem um ambiente organizado à sua volta. Então
organizar o quarto e as áreas de brincadeiras de um modo funcional e organizado
não é bom apenas pra pôr ordem em casa... mas também pra ajudar as crianças a
ordenarem todo o mundo à sua volta! Não é fantástico? Aqui vão dicas práticas
para fazer isso:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;"> </span></span><!--[endif]--><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Separe
os brinquedos por tipos e categorias.</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">
Deixe os apetrechos necessários para cada brincadeira juntos. Por exemplo,
deixe as panelinhas e as comidinhas de plástico juntas; ou os carrinhos perto
das pistas de HotWheels.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;"> </span></span><!--[endif]--><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Identifique
os locais apropriados para guardar cada coisa.</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Assim a criança sabe tanto aonde
pegar um item que ela deseja usar, quanto em que lugar deve guardá-lo depois de
brincar. Hoje em dia existem diversos potes plásticos já decorados com tema
infantis, que você encontra em lojas de utilidade doméstica, decoração/reforma
e até supermercados. Você pode usar cada pote para guardar as coisas de acordo
com a estampa: no pote do Homem Aranha coloque bonecos de super heróis, no pote
do Relâmpago McQueen coloque carrinhos, no pote em forma de legumes panelinhas
e comidinhas. Outra opção é usar potes transparentes e identificar cada um
deles com uma etiqueta, com o nome e a figura do que deve ficar guardado ali.
Pesquisando um pouco no “Googole imagens” você encontra fotos de todos os tipos
de brinquedos que você precisar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;"> </span></span><!--[endif]--><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Use
gaveteiros plásticos para separar miudezas.</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Eles têm diversas vantagens: são muito mais baratos do
que móveis de madeira, leves, fáceis de limpar e empilháveis, possibilitando
montagem do tamanho que você quiser. Novamente, que você os encontra em lojas
de utilidade doméstica, decoração/reforma e até supermercados. Existem até
mesmo modelos coloridos ou com estampas infantis. Aqui eu optei mesmo por
reaproveitar gaveteiros que já tinha, de cores neutras, Foram parar na
brinquedoteca do meu filho, organizando os infinitos bonequinhos e carrinhos
dele, e no cantinho da leitura, organizando a gibiteca. Coloquei etiquetas
ilustradas para identificar o que está guardado em cada gavetinha. Sucesso
total, e fim do gibis amassados ou bonecos e carros espalhados pelo chão!<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-xXVGNCDkUyM/Vg010pehVlI/AAAAAAAAyAY/0OOqaoHm9sA/s1600/6%2Banos%2Be%2B2%2Bmeses2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="http://4.bp.blogspot.com/-xXVGNCDkUyM/Vg010pehVlI/AAAAAAAAyAY/0OOqaoHm9sA/s320/6%2Banos%2Be%2B2%2Bmeses2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Gaveteiros de plástico organizam e categorizam miudezas.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-jnx8OWEEH1Y/Vg018lu5C-I/AAAAAAAAyAg/PTtoVACojSE/s1600/6%2Banos%2Be%2B2%2Bmeses1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="http://3.bp.blogspot.com/-jnx8OWEEH1Y/Vg018lu5C-I/AAAAAAAAyAg/PTtoVACojSE/s320/6%2Banos%2Be%2B2%2Bmeses1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Potes plásticos decorados organizam os brinquedos: panelinhas e comidinhas estão nos potes em forma de frutas e legumes; bonecos de super heróis na caixa do Homem Aranha; carrinhos do balde do filme Carros e miniaturas do Toy Storu na caixa do filme. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-jApnW6fFNvM/Vg03aVUgeLI/AAAAAAAAyAs/iZ2Wy4R_Trw/s1600/P7120584.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-jApnW6fFNvM/Vg03aVUgeLI/AAAAAAAAyAs/iZ2Wy4R_Trw/s320/P7120584.JPG" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-align: center; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Gaveteiro plástico organizando os gibis no Cantinho da Leitura.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-align: center; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">3)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-weight: normal;"> </span></span></i></b><!--[endif]--><b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Crie cantinhos apropriados para cada
atividade<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Isso faz parte não apenas de organizar
e categorizar, mas cria ambientes propícios para cada tipo de brincadeira,
estimulando (muito!) a imaginação e o brincar. Por exemplo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 54.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Cantinho do jogo:</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Para brincar com jogos de montar ou
de tabuleiro, é interessante ter uma mesinha infantil por perto. A criança já
brinca por ali e guarda logo em seguida. Há mesinhas plástica muito leves e
fáceis de limpar cujo preço é muito em conta, e que você encontra facilmente me
lojas e supermercados. Uma mesa assim pode ter múltiplos usos (brincar, fazer o
dever de casa, lanchar), portanto é um item muito interessante para adquirir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-SKnEMqRej3U/Vg033SV_ZfI/AAAAAAAAyA0/iA_-0eNOZhM/s1600/P7120586.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-SKnEMqRej3U/Vg033SV_ZfI/AAAAAAAAyA0/iA_-0eNOZhM/s320/P7120586.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: center; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Mesinha infantil próxima à ludoteca, para facilitar as brincadeiras com jogos de tabuleiro e brinquedos de montar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: center; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 54.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Cantinho do faz de conta:</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Disponha bonecas, panelinhas, móveis
de miniatura para a criança brincar de casinha. (E SIM os meninos também podem
e devem brincar de casinha, se quiserem.) Também vale disponibilizar fantasia e
acessórios para a criança se fantasiar de herói, princesa, etc. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-s4GUikur_7c/Vg04QDryCFI/AAAAAAAAyA8/EAYrsk9uOiE/s1600/P7100533.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-s4GUikur_7c/Vg04QDryCFI/AAAAAAAAyA8/EAYrsk9uOiE/s320/P7100533.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: center; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Brinquedos que estimulam o faz de conta.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: center; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 54.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Cantinho de artes:</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Pode ser uma mesa com cadeira e
apetrechos de desenho, massinha, recorte e colagem. Você pode também usar a
mesma mesa dos jogos, basta colocar os materiais de artes numa prateleira por
perto. As crianças também se divertem com quadro negro/branco/magnético para
brincar. Outra opção é separar uma parede (toda ela ou somente uma parte) para
as crianças brincarem, dentro ou fora de casa. Hoje em dia existem tintas
magnéticas, que podem deixar uma parede imantada. Ou se você pintar uma parede
com tinta fosca lavável na cor preta, ela vira um quadro de giz. Outra ideia e
colocar uma parede com azulejos brancos lisos, onde as crianças podem fazer
arte à vontade, e depois lavar (ou permitir que façam isso na parede do box do
banheiro, é diversão garantida).<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-L04VKhDVQwQ/Vg04uCuSf-I/AAAAAAAAyBE/s-TEXXg7O24/s1600/6%2Banos%2Be%2B2%2Bmeses7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-L04VKhDVQwQ/Vg04uCuSf-I/AAAAAAAAyBE/s-TEXXg7O24/s320/6%2Banos%2Be%2B2%2Bmeses7.jpg" width="180" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: center; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Escrivaninha com materiais diversos para o desenho organizados em pequenos gaveteiros de plástico.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: center; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 54.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Cantinho da Leitura:</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Estante com livros e gibis ao alcance
da criança. Coloque um pufe, tapete ou cadeira confortável por perto, pra
criança ler e relaxar. Ele também pode simplesmente ser perto da cama, assim
ela pode se deitar e ler lá mesmo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ih_fFdIdoq8/Vg05S3aqTvI/AAAAAAAAyBM/2_EmTT5I10A/s1600/P7100536.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-ih_fFdIdoq8/Vg05S3aqTvI/AAAAAAAAyBM/2_EmTT5I10A/s320/P7100536.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: center; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Cantinho da Leitura, com pufe no cantinho à direita, pra sentar/deitar e desfrutar dos livrinhos e gibis. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 54.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ufa! Você deve ter ficado com a
impressão de que precisa morar numa mansão ou ter um quarto gigante para o seu
filho, além de um bocado de dinheiro, para fazer isso tudo, não é? Claro que
não! Em primeiro lugar, você não precisa fazer tudo de uma só vez, nem em um só
lugar. Vá construindo e oferecendo essas atividades aos poucos, de acordo com
os interesses que você observa no comportamento e desenvolvimento do seu filho.
Em segundo lugar, grande parte das coisas podem ser reaproveitadas, recicladas
ou compradas de segunda mão. E além do que, lembre-se: a criança não precisa de
toneladas de brinquedos, e sim de BONS brinquedos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vale lembrar também que esses
cantinhos não precisam ficar necessariamente todos no quarto da criança. É uma
grande idéia espalhá-los pela casa. Você pode ter uma estante com jogos num
cantinho da sala, e jogar com a criança na mesinha de centro. Pode colocar um
fogão de brinquedo e panelinhas num cantinho da cozinha, pra que a criança
brinque de fazer comidinha, enquanto você cozinha de verdade. Ou colocar uma
mesinha de plástico e os apetrechos de artes na varanda, onde a “sujeira”
dessas atividades seja até mesmo mais liberada. Dessa forma, você torna não
apenas o quarto da criança acessível e divertido pra ela, e sim toda a sua
casa, onde seu filho poderá desfrutar de momentos de prazerosa convivência com
toda a família.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">NOTAS:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">[1]
Leia mais sobre este assunto aqui: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><a href="http://maede1viagem.blogspot.com.br/2013/12/do-que-os-bebes-realmente-precisam.html">http://maede1viagem.blogspot.com.br/2013/12/do-que-os-bebes-realmente-precisam.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">[2]
Leia mais sobre este assunto aqui: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><a href="https://crescersemviolencia.wordpress.com/2014/02/17/o-bebe-humano-james-kimmel/">https://crescersemviolencia.wordpress.com/2014/02/17/o-bebe-humano-james-kimmel/</a><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">BIBLIOGRAFIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">BRAZELTON
T Berry; SAPARROW Joshua D. 3 a 6 anos: momentos decisivos do desenvolvimento
infantil. Porto Alegre: Artmed. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-50673913861059459802014-10-20T01:08:00.002-02:002014-10-20T01:08:43.110-02:00OS MALEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE BEBÊS<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
[por Taicy Ávila]</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Imagine que
você, aos seus 20, 30, 40 ou sei lá quantos anos, acabou de perder a sua mãe,
que morreu repentinamente. Você está arrasado, chorando inconsolavelmente. Um
amigo[a], seu ao companheiro[a] ou algum parente querido, enfim, alguém que
você gosta, vem e lhe dá um longo abraço. Depois de algum tempo, essa sensação
reconfortante faz com que você pare de chorar. Então você pensa que aquela
pessoa está disponível pra você, e irá te ajudar a enfrentar a dor da separação.
Mas... tão logo você pare de chorar, a pessoa se solta de você, vira-lhe as
costas, e vai cuidar da sua própria vida, pois está muito atarefada. Como você
se sentiria? Desamparado? Iria confiar novamente naquela pessoa?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Pois agora imagine
que você é um bebê recém nascido. Você ainda não tem noção de tempo, de espaço,
de permanência, nem da diferença entre eu/outro. Seu mundo está centrado no
afeto que você recebe da sua mãe, junto com o leite e o colo materno, e você
crê que sua mãe faz parte de você. Por isso, o contato pele a pele com a mamãe
é a sensação mais reconfortante do mundo. Quando você chora, sua mãe lhe pega
no colo, e isso faz com que você pare de chorar. Mas assim que você para de
chorar... sua mãe o AFASTA dela, colocando-o no berço. Como você se sentiria?
Desamparado. Você não sabe por que ela fez isso, apenas sente que precisa
desesperadamente do contato, está imensamente angustiado sem ele, pois uma
parte de você (a sua mãe) desapareceu repentinamente. Então começa a chorar de
novo. Sua mãe o pega novamente no colo. Tão logo você se acalma... ela o
devolve ao berço, seu “devido” lugar. Você chora de novo, e o ciclo se repte
infinitamente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Essa dança esdrúxula
continua até que um dos dois se canse: ou você para de chorar e, a partir
daquele momento, convive com a sensação internalizada de desamparo. Ou sua mãe
percebe que tudo isso é inútil e decide lhe dar o colo e o peito sempre que
você “pedir” através do choro ou inquietação. De qualquer forma, será que passar
por essa experiência de desamparo, por repetidas vezes, pareceu algo positivo
pra você?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Pois é isso
que os métodos de treinamento de bebês preconizam. Que você faça o seu filho
passar repetidamente pela experiência do desamparo, até acostumar-se com ela e
desistir de chorar, pois já perdeu as esperanças de que o seu choro seja
acudido. Alguns métodos pregam abertamente que o bebê deve ser deixado
chorando, e os pais não devem dar-lhe colo em hipótese alguma. Já outros
parecem mais “suaves”, e dizem que não se deve deixar a criança chorando, que
deve-se acudir ao choro, mas, tão logo ele cesse, a criança deverá ser colocada
de volta no berço. Também dizem que a criança deverá ser posta no berço ainda
acordada, afinal, ela precisa “aprender” a dormir sozinha, e consolar a si
mesma.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Todos os
métodos (e também o senso comum) dizem que não podemos dar colo aos bebês
sempre que eles choram, pois isso os tornaria “dependentes”. Que ilusão!
Dando-lhes colo ou não, os bebês JÁ SÃO dependentes. Bebês recém nascidos obviamente
não podem alimentar-se, limpar-se ou mesmo moverem-se sozinhos. A essa absoluta
dependência do recém nascido, Freud denominou <b><i>“desamparo primordial”</i></b>.
Ou seja, todo ser humano nasce dependente de cuidados de alguém para
sobreviver, sem os quais está desamparado (e condenado à morte) tanto física
quanto psicologicamente. Assim sendo, a função da mãe, ou de qualquer pessoa
que desempenhe o papel materno, é AMPARAR o bebê. Como já dissemos aqui, o bebê
ainda não tem noção de tempo, de espaço, de permanência, nem da diferença entre
eu/outro. Ele só poderá construir essas noções, e assim se constituir como
indivíduo, a partir do AMPARO oferecido pela mãe. Do colo, do olhar, da voz, do
toque, do cheiro, oferecidos pela mãe, quando o bebê tem seu choro atendido e consolado.
Na Psicologia do Desenvolvimento, os mais diversos autores, depois de Freud,
ratificaram esta idéia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i>Winnicott</i></b>
chamava o amparo dado pela mãe de <b><i>“holding”. </i></b>Em inglês o verbo “to
hold” significa tanto segurar/amparar quanto abraçar. Consideramos a escolha
dessa palavra pelo autor não apenas significativa, mas também poética. Segundo
Winnicott, todas as mães são naturalmente boas o suficiente para fornecerem o holding
adequado aos seus filhos, desde que não haja traços de doença mental nelas. E
nós acrescentaríamos: desde que não sejam constantemente instruídas pelos
“especialistas” a não atender ao choro do bebê, para que ele não seja “mimado”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i>Erikson</i></b>
denominava o amparo de <b><i>“sentimento de confiança básica”</i></b>. Segundo
ele, ao satisfazer as necessidades do bebê, a mãe transmite a ele a sentimento
de que ele é valioso (pois merece ser atendido) e o mundo é um lugar bom (pois
o atende). Assim o bebê poderá sentir-se confiante, e desenvolver a virtude da
vontade, que dará base à sua futura autonomia. Do contrário, quando o bebê não
é atendido, interiorizará as sensações de que ele não é valioso e o mundo é um
lugar negativo, levando-o à desconfiança em si nos outros.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i>Mahler</i></b>
e seus colaboradores falavam da <b><i>“simbiose”</i></b> entre mãe e bebê onde, ao
ser atendido e amparado constantemente pela mãe, bebê a introjeta, colocando-na
dentro do seu ego (eu) e assim tornando-se capaz de, futuramente, sentir-se
amparado em seu mundo psíquico interno, mesmo na ausência da mãe. Ou seja,
tornando-se capaz de iniciar sua autonomia e se autoconfrotar, a partir da
experiência de ser confortado pela mãe.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i>Spitz</i></b>
falava da importância da <b><i>“identificação primária”</i></b>, definida
como um estágio primitivo entre o eu e o não-eu, vivenciado por todos os bebês
no início de sua existência. Segundo Spitz, o bebê só poderá superar esse
estágio inicial através do TOQUE, do contato pele a pele, proporcionado pela
mãe em todos os momentos de cuidados e também de carinho e brincadeiras com o
bebê. Através do toque materno o bebê construirá paulatinamente a idéia de que
existem limites que definem o seu corpo, separando-o do corpo da mãe. Assim ele
abrirá as portas para o processo de <b><i>“identificação secundária”</i></b>, que
ocorre através da imitação e do faz de conta, dando início à aquisição da
autonomia. Ou seja, o contato pele a pele fará com que o bebê descubra o seu
corpo como separado do corpo da mãe; só assim ele poderá ver a mãe, e todas as
outras pessoas que o cercam, como alguém que pode ou não ser imitado por ele,
para formar a sua própria identidade. A falta do toque materno não apenas
retarda a aquisição dessa autonomia e a construção da identidade como, se for
muito extremada, leva a doenças psicossomáticas tão graves que podem culminar
até mesmo com a morte do infante.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i>Bowlby</i></b>
elucidou o conceito de “apego”, ou seja da relação e necessidade do vínculo
entre o bebê e a mãe. Segundo o autor, a necessidade do vínculo de apego, para
o bebê, é tão grande quanto a de alimento ou quaisquer outras necessidades
fisiológicas necessárias à sobrevivência. O bebê precisa sentir um apego
seguro, sabendo que, sempre que chorar ou o solicitar de quaisquer formas, a
mãe atenderá às suas necessidades. O fato de sempre ter suas solicitações
atendidas proporcionará ao bebê a internalização desse vínculo com a mãe, formando
uma base segura para que ele possa, mais adiante, vir a explorar o mundo mais
amplo. Esta relação íntima e calorosa entre o bebê e a mãe, segundo o autor,
constituía a base para a formação da personalidade e a saúde mental do
indivíduo. Estudando o comportamento das crianças que foram privadas desse
apego afetuoso com a mãe (ou outra figura substituta) ainda em tenra idade, o
autor concluiu que havia um impacto direto na saúde mental, provocando
ansiedade, depressão, agressividade, delinquência e forte sentimento de culpa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Durante
séculos, ou milênios, os seres humanos consideraram muito natural que os bebês
fossem mantidos o tempo todo junto de suas mães, muitas vezes, carregados junto
ao corpo delas, em tipóias, pela maior parte do tempo. Que fossem amamentados
em livre demanda. Que dormissem junto de seus pais. Somente no início do século
XX, com o advento da puericultura e da higiene como ciências, bem como da
indústria do leite em pó, introduzindo a amamentação com mamadeiras em larga
escala, começaram a surgir “regras” que aconselhavam o contrário: que os bebês
deveriam ser alimentados com escalas de tempo rígidas, que deveriam dormir
sozinhos em berços e deveriam aprender a serem “autônomos” desde cedo. Todas
essas supostas orientações já foram derrubadas pela Psicologia do
Desenvolvimento e ciências afins, mas sua penetração em nossa sociedade foi tão
profunda que o primeiro conselho ouvido por pais e mães de primeira viagem
costuma ser alguma variação da frase “Deixe o bebê chorar para não ficar mal acostumado”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Já sabemos há
décadas os efeitos da privação materna sobre os bebês, estudados pelos mais
diversos autores, como expusemos aqui. Ainda assim, a prática de deixar os
bebês chorando, fazendo-os passar repetidamente pela experiência profunda do desamparo,
continua a ser recomendada, não apenas pelos palpiteiros de plantão, mas também
por autores muito populares de livros de puericultura. Por isso, grande parte
de nossas crianças passou, e continua passando, pela experiência de chorar
sozinha até aprender a se “autoconfortar”. Não é de se admirar que hoje a
depressão seja considerada o “mal do século”, e os antidepressivos e calmantes
estejam entre os fármacos mais vendidos em todo o mundo ocidental.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Portanto, da
próxima vez que alguém lhe aconselhar a deixar o seu bebê chorando, não tenha
dúvidas: siga o seu coração, pegue o seu bebê no colo, conforte-o, embale-o,
olhe-o acarinhe-o, dê-lhe o peito. Sim, hoje ele é dependente de você. E
atender bem a essa dependência agora, confortando-o, será a base para que ele
possa começar a construir sua futura autonomia, independência e saúde mental.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
_____________________________________________________________________________</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Taicy Ávila é Psicopedagoga e Mestre em Psicologia
pela UnB (Universidade de Brasília).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
_____________________________________________________________________________</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i>Bibliografia:<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
BOWLBY, J. (2006). <i>Cuidados maternos e saúde mental.</i> São Paulo: Martins Fontes.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US">MAHLER,
M.; PINE, F.; BERMAN, A. (1993). </span><i>O
nascimento psicológico da criança: simbiose e individuação.</i> Porto Alegre:
Artes Médicas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
SPITZ, R. A. (2004). <i>O primeiro ano de vida.</i> São Paulo: Martins Fontes.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
WINNICOTT, D. W. (2006) <i>Os bebês e suas mães.</i> São Paulo: Martins Fontes.</div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-40277765913931930022014-07-15T11:42:00.000-03:002014-07-17T16:11:06.900-03:00O TOP 10 DA DISCIPLINA POSITIVA [*]<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">(Por William Sears
& Martha Sears) [**]<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Um
dia eu estava observando uma família na sala de espera do meu consultório. O
filho pequeno brincava alegremente a uns poucos passos de sua mãe, e às vezes
voltava para o colo dela para um breve aconchego, e depois voltava a brincar.
Quando se aventurava a afastar-se um pouco mais, ele olhava para a mãe em busca
de aprovação. Ela acena e sorria “Está tudo bem!” e ele seguia confiante para
explorar novos brinquedos. Nas poucas vezes em que a criança começava algum
comportamento impróprio, a criança o olhava nos olhos e o pai o redirecionava
fisicamente para que ele recebesse a mensagem. Havia paz na criança, e uma
autoridade confortável em seus pais. Foi fácil perceber que havia um bom
relacionamento entre eles. Não resisti e os elogiei: “Vocês são bons
disciplinadores”. Surpreso, o pai replicou: “Mas nós não batemos em nosso
filho”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Nosso
conceito sobre a palavra disciplina era, obviamente, diverso. Como muitos
outros pais, eles relacionavam disciplina com uma reação ao mau comportamento.
Eles não percebiam que a maior parte da disciplina é aquilo que você faz para
encorajar o bom comportamento. É melhor evitar que uma criança caia, do que
fazer um curativo na ferida depois da queda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Disciplina
é tudo o que você dá a uma criança para influenciar o seu desenvolvimento. Mas
como você deseja que a criança se desenvolva? O que o seu filho vai precisar
ter para se tornar a pessoa que você deseja? Sejam quais forem os seu
objetivos, eles deverão ser baseados em ajudar a criança a desenvolver
mecanismos de autocontrole dos quais ela precisará para toda a vida. O sistema
deve servir de guia ao seu filho quando ele tem 4 anos e também quando ele
tiver 40, e deve estar integrado à personalidade dele. Se a vida do seu filho fosse
um videoteipe, e você pudesse avançar algumas décadas quais qualidades você
gostaria de ver no adulto que está no vídeo? Aqui está a nossa lista de desejos
para os nossos filhos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sensibilidade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Confiança
e boa autoestima<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sabedoria
para fazer as escolhas certas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Habilidade
para relacionamentos íntimos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Respeito
pela autoridade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Habilidade
para resolver problemas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Senso
de humor<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Habilidade
para se concentrar em objetivos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Honestidade,
integridade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sexualidade
saudável<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Responsabilidade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Desejo
de aprender<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Uma
vez que você conhece os seus objetivos, você poderá definir como alcança-los.
Lembre-se que o seu filho não é uma folha em branco, onde você pode escrever os
seus desejos. A personalidade do seu filho é <i>guiada</i>, e não formada, por você e outras pessoas significativas
para ele. Você precisa levar a individualidade da criança em consideração. Já que
pais e filhos têm diferentes temperamentos e personalidades, assim como as
famílias têm diferentes estilos de vida, a maneira como os pais guiam seus
filhos deve variar. No entanto, há conceitos básicos sobre disciplina que não
variam, a despeito das características de pais e filhos. Os dez princípios
básicos que se seguem devem ajuda-lo a refletir sobre como a disciplina
funcionará no seu lar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Conecte-se desde cedo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
disciplina é fundamentada no relacionamento saudável entre pais e filhos. Para
saber como disciplinar o seu filho, antes de tudo é preciso <i>conhecer</i> o seu filho. Esse tipo de
conhecimento, no fundo, já reside na mente dos pais. Você pode chama-lo de
“intuição”, mas esse termo tem uma mitologia que confunde os pais. (“Como saber
se posso confiar na intuição? Eu nem sei se tenho alguma!”). Já o termo conexão
pode ser compreendido mais facilmente. Através da criação por apego, um estilo
de educação baseado na afetividade, você pode construir e fortalecer as
conexões entre você e o seu filho, estabelecendo os fundamentos para a
disciplina. Pais conectados tornam-se verdadeiros especialistas nos seus
filhos, por isso sabem quais tipos de comportamentos esperar destes, e também
como expressar as suas expectativas a eles. Filhos conectados sabem o tipo de
comportamento que seus pais esperam deles, e se esforçam para fazê-lo por que
querem satisfazer aos seus pais. Pais e filhos assim desenvolvem juntos um
estilo de disciplina que funciona para eles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Pais desconectados, inseguros em relação ao que se passa
na mente dos seus filhos, talvez não tenham confiança na sua própria capacidade
de disciplinar os filhos, e por isso procuram por respostas de “especialistas”.
Eles pulam de um método para o outro, em busca de respostas para problemas que
talvez pudessem ter sido evitados. Se você e o seu filho estão tendo problemas
disciplinares, e sente que isso os está distanciando, talvez precise trabalhar
melhor a conexão com o seu filho. Nunca é tarde demais para melhorar o
relacionamento, embora, quanto mais cedo essa conexão seja estabelecida, mais
fácil será alcançar a disciplina. Estabelecer uma conexão com o seu filho é o
fundamento da disciplina, e o coração da criação por apego.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">2.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Conheça seu filho<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Estas
são as três palavras mais úteis na disciplina. Estude o seu filho. Conheça as
necessidades e as capacidades do seu filho em cada estágio. As técnicas de
disciplina deverão ser diferentes a cada estágio, pois as necessidades da
criança mudam. Uma birra de uma criança de 2 anos precisa de respostas
diferentes daquelas de uma criança de 4 anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Conheça o comportamento de cada faixa
etária.</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Muitos
conflitos surgem quando pais esperam que seu filhos pensem e se comportem como
adultos. Você deve saber qual o comportamento é comum em cada faixa etária,
para poder diferenciá-los do mau comportamento. Nós achamos a disciplina muito
mais fácil no nosso oitavo filho do que no primeiro, principalmente porque
sabíamos quais comportamentos precisavam de orientação, paciência e bom humor,
e quais precisavam de uma correção firme e imediata. Nós tolerávamos as coisas
próprias de cada faixa etária (por exemplo, a maioria das crianças de 2 anos <i>não</i> consegue ficar sentada quieta num
restaurante por mais de alguns minutos) mas nós corrigíamos que fossem
desrespeitosos ou perigosos pra ela mesma ou para os outros (“Você não pode
subir na mesa”).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Entre na mente do seu filho.</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Crianças não pensam como adultos.
Crianças fazem coisas malucas e têm pensamentos malucos – ao menos para os
padrões adultos. <i>Você</i> ficará louco,
se julgar o comportamento do seu filho pelos padrões adultos. Uma criança de 2
anos que corre em direção à rua não está sendo desafiadora, ela apenas quer a
sua bola de volta. A ação segue o impulso, sem passar pelo pensamento. Uma
criança de 5 anos gosta tanto do brinquedo do amigo que o pega “emprestado”. Um
adulto talvez pare e pese a necessidade, segurança e moralidade de uma ação,
mas uma criança pequena não o faz. Veja as coisas com os olhos do seu filho, a
fim de entender a causa do seu comportamento e redirecioná-lo Nós chamamos isso
de “pensar como a criança”. Aqui vai um exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Nosso
Matthew, aos 2 anos de idade, era uma criança muito concentrada. Ele ficava tão
focado numa brincadeira que era difícil para ele deixa-la quando era hora de ir
embora. Um dia, ele estava brincando e nós estávamos atrasados para um
compromisso importante, então Martha o pegou e o levou até a porta. Matthew
protestou com uma birra, típica dos 2 anos de idade. Inicialmente, Martha
tentou usar o tradicional “sou eu quem está no comando”, e achava que estava
certa em esperar que Matthew a obedecesse e deixasse seus brinquedos de lado.
Mas, ao ver uma criança chorando e dando birra na porta, ela percebeu que havia
perdido o equilíbrio da disciplina, e não estava lidando bem com a situação. Sua
atitude estava baseada na necessidade de partir, mas não havia levado em conta
as necessidades de Matthew de aviso prévio e uma transição mais gradual. Ela
percebeu que não estava na natureza de Matthew deixar suas atividades tão
rapidamente, mesmo que ele tivesse que cumprir um prazo. Ele não estava sendo
desafiador, estava apenas sendo honesto consigo mesmo. Ele precisava de um
tempo maior para deixar os seus brinquedos. Então ela calmamente o levou de
volta aos seus brinquedos, sentou-se com ele, e juntos disseram “Adeus
brinquedos, adeus caminhões, adeus carros”, até que ele se sentisse confortável
para ir embora. Isso demorou apenas alguns minutos, tempo que, de outra forma, teria sido gasto
lutando contra Matthew no carro. Isso não foi uma “técnica” ou um “método”;
esta ação disciplinar surgiu naturalmente do respeito mútuo entre mãe e filho,
e do conhecimento que Martha tinha sobre a personalidade de Matthew. Ao fim
desse exercício, Martha sentiu-se aliviada por ter conseguido aquilo que
precisava – tirar Matthew de casa sem birra. Ela o havia ensinado uma maneira
de se desligar de suas atividades sem fazer birra. Isto é disciplina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Perceber
o quanto a disciplina funcionava melhor quando levávamos em consideração as
necessidades dos nossos filhos foi fundamental para nós. Inicialmente, tivemos
de superar o medo de estarmos sendo manipulados pelos nossos filhos, pois
havíamos lido, ouvido e crescido com a concepção de que os bons pais estão
sempre no comando. No entanto, descobrimos que levar em conta a perspectiva dos
nossos filhos nos ajudava a estar no comando. Conhecer nossos filhos tornou-se
a chave para saber como discipliná-los. Eles sabiam que estávamos no comando,
pois éramos capazes de ajuda-los a obedecer. Isso não deixava dúvidas em suas
mentes, de que mamãe e papai “sabem o melhor”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">3.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ajude seu filho a respeitar a
autoridade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Pais,
se encarreguem dos seus filhos. Isto é básico na disciplina. Porém, ser uma
figura de autoridade para o seu filho não vem automaticamente no pacote de ser
pais. A criança a quem se diz que ela deve obedecer ou “ela vai ver” talvez se
comporte, mas o faz por medo, não por respeito. “<i>Honrai</i> seu pai e sua mãe” é um ensinamento sábio e atemporal, e não
<i>temei-os</i>. Honrar implica tanto
obediência quanto respeito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Como
fazer com que seu filho o respeite? Uma figura de autoridade precisa ser tanto
sábia quanto acolhedora. Primeiramente, conecte-se com o seu filho. Comece como
um provedor de conforto ao seu bebê. Fazendo-o, você aprenderá a conhecer o seu
bebê, e ele aprenderá a <i>confiar</i> em
você. O respeito pela autoridade é baseado em confiança. Uma vez que o seu
filho confiar que você proverá as necessidades dela, também confiará em você
para estabelecer limites. Certa vez perguntei a uma mãe porque ela se sentia
tão confiante em ser uma figura de autoridade. Ela replicou “Grande parte de
minha confiança vem do fato de <i>conhecer </i>o
meu filho”. Por compreender a criança, ela era capaz de guia-la, e saber que
ele a seguiria. Muitos pais confundem estar no comando com estar no controle.
Ao invés de controlar diretamente a criança, a figura de autoridade sábia
controla a <i>situação</i>, de modo que
fique mais fácil para a criança aprender a controlar a si mesma. As crianças
respondem com confiança e respeito genuínos, em vez de medo e rebelião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">4.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Estabeleça limites e forneça a
estrutura<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Estabeleça
regras, mas também crie condições para que as regras sejam fáceis de seguir. As
crianças precisam de limites. Elas não se desenvolvem nem sobrevivem sem
limites, assim como os seus pais também não. Para poderem aprender sobre o seu
ambiente, as crianças pequenas precisam ser enérgicas e exploradoras. Este é o
trabalho delas. Controlar o ambiente é o trabalho dos pais. Isso envolve tanto <i>estabelecer limites</i>, quanto <i>fornecer estrutura</i>, que significa criar
uma atmosfera doméstica que torne mais fácil respeitar os limites. Estabelecer
limites para uma criança pequena significa dizer não a uma criança exploradora,
que poderá encontrar problemas a qualquer momento; fornecer estrutura significa
tornar a casa um ambiente seguro, “à prova de crianças”, para oferecer às
cabecinhas exploradoras um ambiente seguro onde elas podem aprender.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">5.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Valorize a obediência<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Seu
filho será tão obediente quanto você esperar, ou tão desafiador quanto você
permitir. Quando perguntamos a pais de crianças obedientes por que elas os
obedecem, todos respondem “Porque nós esperamos que elas façam assim”. Por mais
simples que isso pareça, muitos pais deixam esse fato escapar. Eles estão muito
ocupados, seus filhos têm “gênio forte”; e inventam desculpas “isso é apenas
uma fase difícil”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Uma criança pequena não sabe quais comportamentos são
aceitáveis, e quais não são, até que você diga isso a ela. Certa noite, num
restaurante, nós observamos duas famílias lidarem a mesma situação disciplinar
de formas distintas. A criança de dois e anos e meio estava constantemente se
pendurando no encosto da cadeira, e continuou fazendo-o até que isso começou a
incomodar as pessoas que estavam sentadas nas proximidades. Os pedidos
insistentes dos pais não foram o suficiente para deter o pequeno escalador. Era
bem claro que aquela criança não sabia que aquele comportamento era inaceitável.
Para ela, a mensagem era de “Nós preferiríamos que você não se pendurasse, mas
não faremos nada para mudar isso.” Outra crianças de 2 anos e maio recebeu uma
mensagem diferente, e mostrou um comportamento diferente. O pai sentou-se
próximo à criança, frequentemente se dirigia a ela, envolvendo-a na conversa da
família. Assim que a criança começava a escalar a cadeira, o pai imediatamente
o pai a redirecionava e educadamente a colocava de volta em seu assento. Com
uma combinação de distração criativa, bem como atitude firme e respeitosa, o
pai ensinava à criança que não era permitido escalar seu assento. A criança
recebeu a mensagem de que as tentativas de escalar não seriam aceitas. Assim, ela
gravou esta informação em seu banco, para outras vezes em que estivesse num
restaurante, onde provavelmente faria menos tentativas de subir na cadeira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Os pais desta segunda família davam sinais de controlar o
comportamento? Sim, mas na acepção correta do termo. Controle abusivo é quando
você impõe a sua vontade sobre a criança esperando que ela obedeça, em
detrimento ao relacionamento. Quando você insiste na obediência e ajuda a
criança a se controlar, você está usando sua influência sobre ela de uma boa
maneira, ajudando a desenvolver o autocontrole. Lembre-se, as crianças desejam
limites, para não se sentirem fora de controle, e elas querem que os pais
estabeleçam esses limites. Elas continuam testando os limites, para ver se você
os sustenta. Quando você não os sustenta, a criança sente-se ansiosa, pois
ninguém se mostra forte o suficiente para contê-la. Para uma criança, isto é
assustador. Plante a semente da cooperação, para que seu filho deseje obedecer.
Espere que seu filho se torne uma boa pessoa com quem conviver, e ajude-a
alcançar isso. Ele o agradecerá mais tarde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">6.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Modele a disciplina<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Um modelo
é um exemplo que seu filho imita. A mente de uma criança em fase de crescimento
é uma esponja, sugando as experiências da vida; é uma câmera captando tudo o
que a criança ouve e vê, armazenando essas imagens num arquivo mental para
reprises posteriores. Essas imagens armazenadas, especialmente aquela repetidas
com freqüência por pessoas importantes na vida da criança, tornam-se parte de
sua personalidade – da própria criança. Por tanto, um de seus trabalhos como
pai é providenciar bom material para que seu filho absorva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">“Mas
eu não sou perfeito.” Claro que não. Nenhum pai é perfeito. Enquanto
escrevíamos este livro, Martha e eu sempre dizíamos “Nós sabemos disso tudo e
ainda cometemos erros.” Na verdade, um modelo perfeito não é saudável – um
objetivo quem nem os pais nem os filhos podem atingir (embora talvez se
machuquem tentando). É a sua atitude geral que conta, e não uma explosão ou
falha ocasional. Se um pai é habitualmente raivoso, a raiva se torna parte da
identidade da criança. A criança aprende que é assim que as pessoas lidam com a
vida. Se um pai dá exemplo de alegria e confiança, mas ocasionalmente fica
raivoso, a criança tem um modelo mais saudável: as pessoas estão felizes na
maior parte do tempo, mas às vezes dificuldades te deixam com raiva. Então você
lida com a situação e torna a ser feliz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Pais,
vocês são a primeira pessoa que o seu filho conhece. Vocês são os primeiros
cuidadores, figuras de autoridade, colegas de brincadeira, modelo de homem e de
mulher. Você estabelece o padrão da atitude do seu filho para com autoridade,
sua habilidade para brincar com pares, e sua identidade sexual. Parte de você
mesmos e torna parte do seu filho. Sim, muito do comportamento do seu filho é
genético. Mais de um pai já reconheceu que “ele veio assim de fábrica”, mas
muito também é influenciado pelos modelos de comportamento que a criança
recebe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">7.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Alimente a autoconfiança do seu filho<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
criança se que sente bem se comporta bem. A pessoa que cresce com uma
auto-imagem positiva é mais fácil de ser disciplinada. Ela se vê como uma
pessoa valorosa, e por tanto se comporta de maneira valorosa. Ela é capaz de
deixar o mau comportamento de lado para continuar a sentir-se assim. Quando uma
criança assim tem um comportamento errado, ela volta mais rapidamente ao
caminho correto, com menos necessidade de correção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> A criança com uma auto-imagem ruim não é assim. A criança
que não se sente bem não age bem. Ninguém espera que ele se comporte bem, por
tanto ele não o faz. O ciclo vicioso do mau comportamento começa: quanto mais
mau comportamento, mais punição, que intensifica a sua raiva e rebaixa sua auto
estima, produzindo mais mau comportamento. É por isso que nossa abordagem sobre
disciplina é primariamente focada em promover o sentimento interno de bem estar
desde o início. Na vida seu filho será exposto a pessoas e ventos que
contribuem para sua auto-estima, e outros que a destroem. Nós os chamamos de
construtores e destrutores. Exponha o seu filho a muito mais condições que
sejam construtoras, e seja você mesmo um construtor para ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">8.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Modele o comportamento do seu filho<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Um
pai sábio é como um jardineiro que trabalha com o que ele tem em seu jardim e
também decide o que ele quer acrescentar a ele. Ele sabe que não pode controlar
as características das flores que ele tem, quando elas florescem, seu perfume
ou cor; mas ele pode acrescentar ao jardim as cores que estão faltando, e pode
podá-las para que fiquem mais bonitas. Há flores e ervas daninhas no
comportamento de todas as crianças. Ás vezes, as flores desabrocham tão
lindamente que você nem percebe as ervas daninhas; outras vezes as ervas
daninhas tomar conta das flores. O jardineiro rega as plantas, põe estacas para
que cresçam direito poda-as para que floresçam mais, e mantém as ervas daninhas
sob controle.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">As
crianças nascem com alguns comportamentos que florescem ou fenecem, dependendo
de como elas são cuidadas. Outros comportamentos são plantados e vigorosamente
encorajados a florescer. Vistos em conjuntos, estes comportamentos
eventualmente formarão a personalidade da criança. As ferramentas de jardinagem
que você usa como pai são as técnicas que chamamos de formadoras, formas
testadas ao longo do tempo para melhorar o comportamento do seu filho em todas
as situações. Estes formadores o ajudam a extirpar as ervas daninhas que
atrasam o seu filho e nutrem as qualidades que o ajudam a amadurecer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
objetivo da formação do comportamento é instilar no seu filho o senso daquilo
que é “comportamento aceitável” e ajudá-lo a ter sentimentos positivos sobre
eles. A criança aprende a se comportar, para o bem ou para o mal, de acordo com
as respostas que ele obtém das figuras que são referenciais de autoridade.
Quando a criança recebe respostas encorajadoras ao bom comportamento, ele é motivado
a a continuar com ele. Quando a criança recebe respostas desencorajadoras ao
comportamento ruim, ele se extingue. No entanto, quando a criança obtém muita
atenção, seja positiva ou negativa, ao comportamento indesejável, ele poderá
continuar, especialmente se for o único tipo de comportamento que obtém
atenção. Seja cuidadoso com quais comportamentos você reforça e sobre como você
faz isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
maior parte da formação do comportamento são relações de causa e efeito.
(Quando o quarto de Billy está uma bagunça, a mamãe diz “Nada de brincar lá
fora enquanto o quarto não for arrumado.”) Eventualmente, a criança internaliza
essas formações, e ao fazê-lo aprende a ser responsável pelas conseqüências dos
seus atos. (“Quando o meu quarto está bagunçado, não é divertido brincar lá,
então é melhor arrumar tudo.”) Ele aprende a controlar o próprio comportamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
cada estágio do desenvolvimento, as suas ferramentas de formação mudam,
dependendo das necessidades do pequeno jardim. Molde o comportamento do seu
filho e faça a personalidade dele trabalhar a seu próprio favor. Ele será uma
pessoa amável, que contribuirá para o jardim da vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">9.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Eduque crianças que se importam<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ser uma criança com
senso moral inclui ser responsável, desenvolver a consciência e ser sensível para
com as necessidades e direitos dos outros. A criança com senso moral tem um
código interno ligado ao seu próprio senso de bem estar. Dentro de si, ela sabe
que “Eu me sinto bem quando ajo bem, e me sinto mal quando ajo mal”. A raiz do
senso moral na criança é a sensibilidade para consigo mesmo e para com os
outros, juntamente com a habilidade de antecipar como as ações de uma pessoa
afetarão a outra, e levar isso em conta antes de agir. Uma das habilidades
sociais mais preciosas que se pode ensinar aos filhos é a empatia – a
habilidade de considerar os direitos e sentimentos dos outros. As crianças
aprendem empatia com as pessoas q as tratam empaticamente. Uma das melhores
maneiras de se criar bons cidadãos é criar crianças empáticas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Além de ensinar às crianças comportamento responsável
para com as outras pessoas e para com as coisas, também ensine as crianças a
assumirem a responsabilidade por si mesmas. Uma das mais valiosas ferramentas
para a vida que você pode dar ao seu filho é a de fazer boas escolhas. Você
quer implantar um sistema de segurança no seu filho que o lembre
constantemente: “Pense bem no que você está prestes a fazer”. Ao aprender a
assumir a responsabilidade pelas suas ações nas coisas pequenas as prepara para
fazer a escolha séria quando as conseqüências são mais sérias. Nós desejamos
que você eduque crianças que se importam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 71.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">10.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Dialogue e escute<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Não se torne um pai
surdo. As melhores figuras de autoridade são aquelas que se comunicam com os
filhos. Muitas vezes reelaborar uma orientação para a criança, de uma maneira
mais compreensiva para com a criança, faz toda a diferença para que a criança
te obedeça ou te desafie. Bons disciplinadores ajudam uma criança fechada a se
abrir, e conhecem a regra de ouro: Fale com os seus filhos respeitosamente, da
mesma maneira que você quer que eles falem com você.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Além de aprender a falar com o seu filho, é igualmente
importante aprender a ouvi-lo. Nada conquista mais uma criança (ou um adulto)
mais do que demonstrar que você valoriza os seus pontos de vista. Estar no
comando do seu filho não significa anulá-lo. Ajude seu filho a reconhecer e
comunicar apropriadamente os seus sentimentos. Quando uma criança aprende a
reconhecer os seus sentimentos, ela se trona sensível para com o que os outros
sentem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Cada um desses tópicos sobre disciplina depende do outro.
É difícil ser uma figura de autoridade, um bom modelo, um modelador de
comportamento e um bom professor se você e seu filho não estão conectados e
você não o conhece. Talvez você conheça os princípios psicológicos para modelar
o comportamento, mas eles não funcionarão se você não se comunicar com o seu
filho. E mesmo um relacionamento conectado não garante uma criança bem
disciplinada, se você falar em transmitir ao seu filhos suas expectativas em relação
à obediência às regras. Estes dez blocos interdependentes formam a fundação da
disciplina. Junte-os e você terá uma boa planta para construir uma criança que
é uma alegria com quem conviver, e o fará orgulhoso no futuro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">_____________________________________________________________________<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">[*] Capítulo de
introdução do livro: SEARS, William; SEARS, Martha. <u>“The discipline book:
everything you need to know to have a better-behaved child – from birth to age
ten”</u> (O livro da disciplina: tudo o que você precisa saber para ter uma
criança bem comportada – do nascimento aos 10 anos). Little, Brown and Company,
NY, 1995, pp. 7-14). Aqui traduzido e adaptado por Taicy Ávila.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">[**] Pediatra e
enfermeira pediátrica; pais de oito filhos criados com apego.<o:p></o:p></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-wZio6I8L0ps/U8gfu8t4JMI/AAAAAAAAdYk/5AgGxwR__FI/s1600/cau%C3%A3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-wZio6I8L0ps/U8gfu8t4JMI/AAAAAAAAdYk/5AgGxwR__FI/s1600/cau%C3%A3.jpg" height="320" width="245" /></a></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-70027527469772311052014-06-19T21:45:00.002-03:002014-06-19T21:45:30.485-03:00PARA QUE SERVE A POLÍCIA?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Pe7LiGCUFJI/U6ODTqt8Q_I/AAAAAAAAbxE/c01N0-ID-XY/s1600/palmada+n%C3%A3o+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Pe7LiGCUFJI/U6ODTqt8Q_I/AAAAAAAAbxE/c01N0-ID-XY/s1600/palmada+n%C3%A3o+2.jpg" height="118" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Está circulando como viral na internet
um vídeo horrendo (que felizmente é de ficção) de um menino que chama a polícia
porque apanhou de cinto de sua mãe. NÃO vamos postar o link aqui para não
divulgar ainda mais este material que estimula e propagandeia a violência
contra a criança. Mas, gostaríamos de deixar algumas reflexões:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A mãe do menino alega que bateu nele
porque foi avisada pela direção da escola, num telefonema, de que ele estava
faltando aulas sem o seu consentimento. Se a falta da criança parece grave,
qual seria a gravidade da falta da MÃE? Se o seu filho sai de casa para ir à
escola, mas mata as aulas, e responsabilidade é somente do pequeno ou também do
adulto, que é responsável pela criança? O adulto não acompanha a vida escolar
do filho: não o leva e busca na escola (vale lembrar que é uma criança de no
máximo uns 10 anos), não verifica seus cadernos, agenda escolar, livros
didáticos, deveres de casa, não vai às reuniões de pais e mestres? Porque se a
mãe fizesse tudo isso (que é o mínimo esperado de quem acompanha a vida escolar
dos filhos) ela certamente já saberia se ele está assistindo às aulas ou não, e
não precisaria receber um telefonema da escola pra descobrir a ausência do
filho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">2.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Se o filho está matando as aulas, não
caberia à mãe procurar saber O QUE motivou a ação da criança? Pois o NORMAL,
para uma criança que está aprendendo e se relacionando muito bem com colegas e
professores, é GOSTAR da escola. Sim, as crianças gostam de aprender e conviver
com colegas e professores na escola. Se elas não gostam e desejam a todo custo
evitar a escola, matando aulas às escondidas, isto é péssimo sinal. Pode
indicar que elas provavelmente não estão aprendendo, não conseguem acompanhar
os conteúdos, que talvez estejam sofrendo bullyng ou discriminação (seja por
parte de colegas ou até dos professores), ou estejam sob a influência (talvez
até mesmo coação) de pessoas mal intencionadas. O que seria mais efetivo neste
caso: BATER na criança ou ir até a escola e conversar com a equipe pedagógica,
para saber o que está acontecendo de errado? Será que BATER na criança dará a
ela, automaticamente, “vontade” de frequentar as aulas, ou é apenas uma coerção
covarde do adulto para se livrar do problema, e ineficaz no sentido de AJUDAR a
criança?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">3.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Do mesmo modo que a mãe, o policial
não se preocupou em averiguar o que motivava a ação da criança. Apenas
perguntou ao garoto quantas vezes a mãe lhe bateu, se foi apenas com o cinto, e
em qual lugar do corpo. O menino responde que ela bateu “apenas” três vezes,
“apenas” com o cinto e “apenas” no bumbum. Como o policial acha tudo isso
“pouco” (pelo visto a criança só pode queixar-se quando ferida a ponto de ir
direto pro hospital, no mais é “tapinha educativo”) então ele decide...
AMEDRONTAR E COAGIR o menino, dizendo que da próxima vez ele mesmo dará uma
surra nele. Realmente, pelo visto o policial estava super preparado para lidar
com a situação... só que NÃO! Pois agiu de forma nada profissional ao incutir
seus valores PESSOAIS em sua conduta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">4.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Se você nunca viu uma criança marcada
por levar surra de cinto, estejam certos que JÁ VIMOS. Não é bonito de se ver.
E sim, na maioria dos casos, se você perguntar à criança, ela dirá que
“mereceu” a surra, pois é isto que toda a sociedade lhe ensinou desde que ela
era um bebê e aprendeu a engatinhar, começou a explorar o ambiente, e a levar
“palmadinhas educativas” pra aprender a não mexer onde não devia. A violência
doméstica contra a criança vai numa escalada: o adulto lhe dá um tapinha para
coibir um comportamento. Com o tempo apenas isso não lhe parece eficaz para
cumprir a meta de cessar imediatamente com o comportamento indesejado da
criança. Então ele começa a dar dois tapinhas, três... em breve começará a usar
objetos para bater na criança, tais como cintos, chinelos, varas. Desse ponto
para perder o autocontrole, e ferir gravemente a criança, ou talvez levá-la à
morte, pode ser uma curta distância, conforme pode-se observar no álbum de LUTO
que mantemos <a href="http://goo.gl/SsmMbF">aqui</a> em nossa página</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">5.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quase todo mundo a favor de
“palmadinhas” também se diz “contra espancamentos”. Mas a repercussão desse
vídeo deixou muito claro que as pessoas “pró-palmadinhas” LEGITIMARAM o uso de
formas mais graves de agressão, APOIANDO o uso do CINTO para bater em criança.
Ou seja, esse vídeo deixa claro que o discurso de que se bate como “último
recurso” ou que só se dá “uma palmadinha” é uma furada. <span style="background: #F6F7F8;">No caso do filho que falta às aulas, a mãe não parece ter tomado
nenhuma providência antes de bater com cinto, tais como procurar dialogar com a
escola e com a própria criança, a fim de verificar como e por que ela estava
faltando às aulas. Bater parece ter sido o PRIMEIRO recurso, e não o “último”.
Bater não resolve nada, além de descarregar a raiva do adulto e dar a ele mesmo
a falsa sensação de que “tomou providencia” em relação ao comportamento
inadequado da criança.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">6.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A mensagem que o policial dá ao menino
ao dizer-lhe <i>"nunca denuncie sua
mãe!"</i><b> </b>é perigosa: se sua
mãe te bater, não denuncie, caso contrário, eu bato em você. Alguém viu alguma
coerência nisso? Esse é o retrato da cultura punitiva: os pais batem para
educar, a polícia bate para punir, o filho denuncia para ser ouvido e, perdendo
a capacidade de ser ouvido, só lhe resta a violência. Isso é MUITO GRAVE, pois
sabemos que, infelizmente, no Brasil, são cerca de 500 mil casos de
espancamentos de crianças por ano <b>[*]</b>,
e v<span style="background: #F6F7F8;">ale lembrar também que, na maioria dos
casos, os agressores são pessoas da própria família.</span> T<span style="background: #F6F7F8;">odas as pessoas que abusam de crianças, seja com
espancamentos, exploração econômica ou abuso sexual, contam exatamente com o
SILÊNCIO das vítimas, e com o DESCASO com que a sociedade e as autoridades
tratam as denúncias feitas pelos pequenos.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">7.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="background: #F6F7F8; font-family: "Arial","sans-serif";">Ao invés de ameaçar
e amedrontar as crianças que têm coragem para denunciar as agressões sofridas,
deveríamos educá-las sobre como usar os serviços públicos para a sua proteção,
tais como o “Disque 100”, o Conselho Tutelar, o Ministério Público e a própria
polícia. Deveríamos também incentivá-las a procurar ajuda de adultos confiáveis
que estejam à sua volta, tais como professores, profissionais de saúde e
policiais. Bem como exigir que o Estado treine adequadamente estes
profissionais para acolher as denúncias das crianças e tomar as devidas
providências, e não agirem como o policial retratado caricaturalmente no vídeo.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">8.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Uma criança que chega ao ponto de
chamar os policiais para ser defendida dos próprios pais só o faz porque os
pais já erraram DEMAIS, e precisou encontrar uma coragem tremenda para fazê-lo!
Mas, na realidade brasileira, é raro que isso aconteça, pois é muito mais comum
que a criança agredida sequer saiba que tem o DIREITO de ser tratada com
dignidade, sem quaisquer agressões, e quem existem órgãos de proteção à sua
disposição. Mesmo quando a criança chega a procurar ajuda e a fazer uma
denúncia, nem sempre é ouvida por quem deveria fazê-lo. Haja vista o caso do
menino Bernardo, que deu seu nome à nova lei que protege as nossas crianças.
Seu pedido ao Ministério Público, para não ficar mais sob a guarda do pai, não
foi acolhido, pois o juiz considerou que ele não sofria agressões “graves”. E
todos sabemos como infelizmente terminou esta história: o menino foi cruelmente
assassinado. Nossa sociedade precisa mudar, e começar a dar ouvidos e proteção
a quem ainda não tem o poder de se defender sozinho. Precisamos dar VEZ E VOZ
às nossas crianças. Quantos “Bernardos” a mais estamos esperando, para mudarmos
a nossa cultura e atitude?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: right; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Autoria do texto: coletivo do grupo "Crescer Sem Violência"</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">_______________________________________________________________<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">[*]</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Para saber mais sobre esses dados,
acesse o <a href="http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2012/MapaViolencia2012_Criancas_e_Adolescentes.pdf">“Mapa da violência 2012: crianças e adolescente no Brasil”.</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-SWcZvMSDG38/U6ODwshTGeI/AAAAAAAAbxM/FOyKjbiT33I/s1600/policial.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-SWcZvMSDG38/U6ODwshTGeI/AAAAAAAAbxM/FOyKjbiT33I/s1600/policial.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-39045284435758459802014-06-09T00:41:00.002-03:002014-06-14T23:29:13.410-03:00A desobediência é normal?<div class="MsoNoSpacing" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: center;">(por Dr. Antônio Marcio Junqueira Lisboa) [*]</span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> “Paulinho não mexa na tomada!
Paulinho, não suba na cadeira! Quantas vezes já lhe disse para não beber água
na torneira! Meu filho, você não pode continuar comendo a pasta de dente! Não
toque na minha jarra! Não brinque com o relógio do seu pai! Não suba mais na
cadeira, que você vai acabar se machucando. Não agarre o rabo do cachorro! Sabe
que você já matou quatro peixes do aquário?”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Paulinho tem dois anos e a mãe já
não sabe o que fazer com ele. É teimoso e desobediente. E eu diria: como quase
todos os da sua idade. Sem dúvida, é difícil e cansativo controlar uma criança
para que não mexa onde não deve e principalmente não cause danos ou se exponha
a riscos de acidentes. Muitos desses comportamentos, por serem perigosos, devem
ser controlados pelos pais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> As restrições surgem geralmente
quando a criança começa a andar. Ela se sente independente e passa a explorar o
ambiente. A partir dos dezoito meses até os três anos, esse sentido de
independência aumenta. Ela quer ser totalmente livre. Nas suas andanças,
observa e investiga. Caminha para todo lado, mexe em tudo, sua mãozinha quer
pegar o que estiver ao seu alcance. Cria situações de risco para si própria e
para os objetos e animais que estão dentro
de seu raio de ação. Pega baratas, formigas, sapos, panelas quentes, copos de
fino cristal, relógios do século passado. Ao pegar o copo de cristal, ouve um
sonoro “não!”. O que teria acontecido?, pensa ela. Mamãe pega e ninguém se
importa. Papai também. Por que eu não posso pegar? Como não sabe a diferença
entre o copo de cristal e os outros objetos, vai pegá-lo novamente. E ouve
outro “não” acompanhado, agora, de um tapinha na mão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Estará desobedecendo? Não, está se
exercitando, buscando seu caminho para crescer. Ela só descobre que algo não
vai bem quando seus pais se zangam ou se aborrecem com algo que fez. Entre um e
três anos, as crianças estão numa fase de desenvolvimento em que não são nada
razoáveis. São geralmente negativistas, querem ter seus desejos atendidos
rapidamente e quando não são, têm um temperamento explosivo, características que
não são bem aceitas ou compreendidas pelos adultos. Não estão em idade de
entender o que é bom ou mau, o que agrada ou desagrada. Por isso, são muitas
vezes rotuladas de boas ou más, o que não é bom, pois, como já dissemos, quase
todas são desobedientes. E, quando não são, provavelmente é porque foram
submetidas a disciplinas rigorosas, em que o castigo foi usado abusivamente – o
que poderá ter alterado irremediavelmente sua personalidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> A desobediência, tida pelos pais
como algo indesejável, irritante e desagradável, por colocar em xeque sua
autoridade, não é um elemento prejudicial ao desenvolvimento do caráter e da
personalidade infantil. A criança pequena, boazinha, obediente geralmente já
desistiu de lutar. Foi vencida pelos adultos, e frequentemente executa suas
tarefas somente quando elas são claramente definidas e esboçadas. É
subserviente; aceita, sem discutir, qualquer sugestão ou comando. São adoradas
pelos professores e pelos adultos que as utilizam como modelos de crianças
bem-comportadas, bem-educadas, polidas, exemplo a ser seguido pelas outras.
Essas crianças nem sempre são felizes. Muitas vezes, não são aceitas por seus
colegas, o que faz com que procurem agradar e viver mais entre os adultos.
Infelizmente, essa passividade pode se estender por toda a vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Assim, se nossos filhos forem
travessos, não fiquemos tristes. Compreendamos que eles estão numa idade em que
a desobediência deve ser aceita por fazer parte de seu desenvolvimento normal.
Seu filho não está querendo transformar sua vida num inferno. Está testando
seus limites para saber o que pode ou não fazer. Cumpre aos pais estabelecer
esses limites, mostrando-lhe os inconvenientes ou os riscos de determinadas
atitudes, para que elas não sejam repetidas. Não se esqueçam de que Sócrates,
Gandhi, Galileu, Freud e o próprio Jesus Cristo foram grandes desobedientes aos
valores de sua época.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">_______________________________________________________________<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">[*] <span style="background: white;">O presente texto foi extraído do livro “Seu filho no
dia a dia: dicas de um pediatra experiente”, editora Record. O livro é uma
coletânea dos textos que O Dr. Lisboa publicava na sua coluna no jornal no
“Correio Brasiliens<span class="textexposedshow">e”, na década de 1990. O livro
tem textos com dicas sobre todos os tipos de dúvidas mais comuns dos pais, ao
educarem e cuidarem dos seus filhos: alimentação, desempenho escolar,
comportamento infantil (desde sexualidade, até agressividade) e etc. </span></span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-39273563981991793752014-06-09T00:40:00.002-03:002015-01-05T17:10:38.465-02:00A PALMADA ENSINA ALGUMA COISA?<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">(por Dr. Antônio Marcio Junqueira Lisboa) [*]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">As palmadas, as surras, as ameaças,
ensinam? Como não? Mas não o que os adultos esperam. Segundo a psicóloga Lídia
Aratangy, ao apanhar dos pais a criança aprende: a ser agressiva – pode achar
que bater nos outros é uma forma válida de resolver seus problemas; a ser
cínica – com o repetir das surras, desenvolve a capacidade de apanhar sem
reagir ou sem se sentir humilhada; a ser mentirosa – mente para fugir do
confronto e evitar a dor; ser covarde – pois fugir da dor pode se tornar um dos
objetivos mais importantes da sua vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O castigo físico provoca na criança
reações as mais diversas. A mais comum, semelhante à dos adultos, é um
sentimento de ódio contra o agressor. As surras repetidas e o sentimento de
impotência marcam profundamente as crianças, que esperarão a época oportuna
para se vingar, utilizando, para isso, o aprendizado recebido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sabemos que 48% das violências
praticadas contra as crianças são de origem doméstica, ou seja, ocorrem dentro
de casa, lugar onde esperariam receber carinho e proteção. Convivendo com a
brutalidade, elas aprendem a agredir qualquer tipo de autoridade. Como já lhes
disse, a criança com menos de seis anos não esquece e poderá reproduzir futuramente
o aprendido, tornando-se mais uma a engrossar a onda de violência e
criminalidade. Pais agressores criam filhos agressores, perpetuando o ciclo da
violência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ao invés de tornar a criança
agressiva, os castigos físicos também podem torna-la o oposto – submissa,
tímida, amedrontada, sem iniciativa – vendo nos outros os pais que poderão
castiga-la a qualquer momento e aceitando sem discussão as imposições de outras
pessoas. Infelizmente, essas características, tal como as do comportamento
violento, podem se perpetuar na vida adulta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A agressividade tem o seu aspecto
positivo. É uma forma de energia que permite ao indivíduo lutar por seus
ideais, combater as injustiças, progredir na vida. Enfim, crescer como cidadão.
Não podemos permitir que essa energia seja destruída ou canalizada para a
violência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quando as punições são excessivas, as
consequências dependerão da carga genética da criança, sendo impossível a
previsão de seu comportamento na idade adulta. Cada criança tem sua própria
individualidade. Quando nasce, já traz consigo a capacidade de amar, odiar,
agredir, respeitar. A disposição para o amor ou para o ódio é extremamente
influenciada pelo meio em que vive, principalmente o familiar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Um outro ponto importante que poderá
parecer divergente doo que apresentamos, mas não o é, está relacionado com as
ameaças de castigo. Se um pai diz ao filho para não fazer algo ou levará uma
palmada ou outro tipo de punição deverá sempre cumprir o prometido. Caso
contrário, haverá um grande desgaste de sua autoridade. Repetidas as ameaças e
não cumpridas, a criança passará a não acreditar que possa ser punida por
qualquer tipo de comportamento errado. Essa situação é extremamente comum e
prejudicial para o aprendizado pela criança das normas e regras que irão
regular sua condita, ou seja, a disciplina. Por esse e outros motivos é que
devemos retirar as palmadas, tapas ou surras, pois seria penoso cumprirmos o
prometido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A disciplina precisa e deve ser
ensinada por meio do diálogo, do bom senso, da justiça, da sabedoria e do
equilíbrio, sem necessidade de se apelar para os castigos físicos. Pais amigos
são os melhores disciplinadores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">_______________________________________________________________<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">[*] <span style="background: white;">O presente texto foi extraído do livro “Seu filho no
dia a dia: dicas de um pediatra experiente”, editora Record. O livro é uma
coletânea dos textos que O Dr. Lisboa publicava na sua coluna no jornal no
“Correio Brasiliens<span class="textexposedshow">e”, na década de 1990. O livro tem
textos com dicas sobre todos os tipos de dúvidas mais comuns dos pais, ao
educarem e cuidarem dos seus filhos: alimentação, desempenho escolar,
comportamento infantil (desde sexualidade, até agressividade) e etc. Se tem
alguma coisa na qual o Dr. Lisboa é radical, é ser radicalmente CONTRA bater em
crianças!</span></span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-10365407285002291002014-06-09T00:31:00.002-03:002014-06-09T00:31:16.749-03:00CRIE UM CANTINHO DE ACALMAR [*]<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Se
os ataques de raiva, choramingos e birras são uma ocorrência diária, então diga
que todo esse comportamento ocorrerá em um lugar específico da casa, como um
quarto extra, no banheiro ou na lavanderia (evite usar o quarto da criança ou o
espaço de brincar para isso). Uma vez ali, ele poderá liberar os seus
sentimentos e sair quando tiver se acalmado – você pode chamar esse lugar de
“cantinho de acalmar” ou “cantinho tranqüilo”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Coloque
algo no espaço que possa ajudar o seu filho a se acalmar. Deixe alguns
bichinhos de pelúcia, um travesseiro e um cobertor nesse local. Você pode
colocar ali também um tocador de CD com música relaxante ou de dormir ou um
aparelho que emita ruído branco, como sons do oceano ou chuva – tais sons são
uma grande ajuda para o relaxamento. Ligue a música ou os sons quando ele for
para o cantinho ou cômodo ou, melhor ainda, mostre-lhe como operar o aparelho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Digamos
que se filho está tendo ataques freqüentes de raiva. Em um momento em que vocês
estiverem tranqüilos, explique como você criou um cômodo especial para aqueles
momentos em que ele está chateado ou descontrolado. Explique exatamente o que
são os ataques de raiva (dê uma demonstração). Diga-lhe que, quando isso
ocorrer, ele precisará ir para o cantinho de se acalmar. Mostre-lhe como ligar
a música ou o ruído branco. Quando um ataque de raiva começar, você poderá
acompanhá-lo até lá, com um breve comentário como “Você poderá sair quando
terminar”. Se ele sair dali, mas ainda estiver demonstrando o mau
comportamento, apenas o leve de volta, repetindo: “Você poderá sair quando
terminar” Talvez você opte por ficar com ele. Não há problema nisso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando
seu pequeno se acalmar e sair do cantinho, será hora de lidar com o que o
perturba – se ainda for preciso fazer isso. Se o ataque de raiva aconteceu por
uma questão trivial, então é melhor apenas seguir em frente e avançar para a
próxima atividade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Inicialmente,
seu filho poderá passar um dia inteiro no cantinho de acalmar, mas ele
aprenderá como se acalmar e controlar as suas emoções – uma importante
habilidade para a vida.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">[*] Pantley, Elizabeth.
Soluções para disciplina sem choro: maneiras gentis para incentivar o bom
comportamento sem queixas, birra e lágrimas. São Paulo: M Books, p. 126<o:p></o:p></span></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-68440112882311017452014-04-12T01:35:00.002-03:002014-04-12T01:59:08.072-03:00CONFIE NO AMOR<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(por
Taicy Ávila)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando
o seu filho der aquela grande birra, CONFIE NO PODER DO AMOR, abaixe-se até a
altura dele, olhe-o nos olhos, segure-o no colo, e console-o carinhosamente até
que ele se acalme, pois pôde contar com a sua empatia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando
o seu filho chorar de madrugada, CONFIE NO PODER DO AMOR, dê-lhe colo,
embale-o, acarinhe-o, amamente-o e o nine até que ele adormeça, confiante que
seu como sempre estará ali para confortá-lo e protegê-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando
o seu filho lhe pedir mil coisas que ele vê nas vitrines e propagandas, CONFIE
NO PODER DO AMOR, e, ao invés de abrir a carteira prontamente, sente-se com ele
no chão do quarto, do parque, da praia, e mostre-o que o melhor brinquedo de
todos está na sua companhia amorosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando
o seu filho lhe fizer milhares de perguntas, mesmo que embaraçosas, CONFIE NO
PODER DO AMOR; você não precisa saber todas as respostas, mas pode mostrar a
ele que vocês podem descobrir quase todas elas pesquisando, conversando,
refletindo juntos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando
o seu filho fizer bagunça pela casa, CONFIE NO PODER DO AMOR, junte toda a
bagunça com ele, mostre-o como arrumar tudo, mesmo que pela milésima vez,
sabendo que o seu exemplo é melhor do que mil palavras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando
o seu filho tiver problemas na escola, CONFIE NO PODER DO AMOR, mostre que você
está (e sempre estará) ali pra ajudá-lo. Compareça às reuniões e festividades
escolares, verifique diariamente a agenda escolar, faça as lições de casa junto
com ele, e principalmente, leia em voz alta para ele todos os dias antes de
dormir. Tenha certeza de que isso tudo mostrará a ele o quanto a aprendizagem
escolar é importante pra você, e que sempre poderá contar com a sua ajuda para
aprender mais e melhor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Enfim,
quando todas as mil coisas pequenas, e também as mil coisas grandes, que possam
te afligir (ou até mesmo irritar) na criação dos seus filhos, lembre-se sempre
de CONFIAR NO PODER DO AMOR. Muitos lhe dirão que o seu filho precisa de “correção”:
que ele precisa de castigo e punições. Mas você conhece o seu filho melhor do
que ninguém. Você o conhece desde que esse mexeu pela primeira vez no seu
ventre, desde que ele veio à luz das suas entranhas, desde que ele mamou no seu
peito. Se existe algum grande especialista no comportamento do seu filho, é
você mesmo, e mais ninguém. O amor e o afeto que vocês sentem um pelo outro é,
e sempre foi, muito maior do que quaisquer castigos, palmadas, gritos, ou
cantinho do pensamento. Então, cultive o amor, e deixe-o florescer diariamente.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; text-transform: uppercase;">Cultive o amor</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> no contato pele a pele com
o seu filho desde bebê, na hora do banho, da massagem, da troca de fraldas, no
colo sempre disponível, na amamentação em livre demanda. Mesmo que seu filho já seja crescido, procure momentos
prazerosos para o contato físico. Uma criança jamais se esquecerá da sensação
de ouvir uma música ou uma história aninhada no colo da mãe ou do pai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; text-transform: uppercase;">Cultive o amor </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">desligando a TV, o
computador, o videogame, o celular e todos os outros aparelhos eletrônicos, e
dedique algumas horas diárias de atenção integral ao seu filho. Brinque com
ele, se divirtam pintando, rasgando, melecando, ouvindo música, jogando um joguinho
de tabuleiro, passeando com o cachorro, andando de bicicleta, fazendo qualquer
coisa que lhes dê prazer juntos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; text-transform: uppercase;">Cultive o amor</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> incluindo o seu filho nos
afazeres domésticos, pedindo que ele lhe ajude na hora de preparar uma
refeição, separar as roupas para lavar, limpar o quintal, mesmo que isso faça
com que uma simples tarefa demore o dobro de tempo, porque ele ainda está
aprendendo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; text-transform: uppercase;">Cultive o amor</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> mantendo o contado com a
natureza, desfrutando de momentos ao ar livre com o seu filho, ensinando-o a
respeitar todas as criaturas, mesmo as mais simples, como um animal de
estimação, ou um animal que está abandonado na rua.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; text-transform: uppercase;">Cultive o amor</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> tratando o seu filho e a
todas outras pessoas de modo gentil, usando você mesmo as famosas “palavrinhas
mágicas”, mesmo que você esteja cansado, irritado, apressado ou estressado.
Lembre-se de que o seu exemplo o educa muito mais do que as suas palavras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; text-transform: uppercase;">Cultive o amor</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> sendo empático com o seu
filho. Se ele estiver chorando, com medo, com dor, jamais menospreze os
sentimentos dele. Ouça o que ele tem a lhe dizer, pois algo que pode ser banal
do nosso ponto de vista adulto, pode parecer colossal para uma criança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; text-transform: uppercase;">Cultive o amor</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> também para consigo, não
cobre perfeição de si mesmo. As crianças têm uma capacidade infinita de perdoar
àqueles que elas amam, e você é a pessoa que seu filho mais ama no mundo. Mesmo
que você já tenha falhado, usando gritos ou palmadas no trato com os seus
filhos, saiba que sempre há a tempo de mudar. Converse francamente com os seus
filhos, peça perdão a eles e prometa que você nunca mais usará castigos físicos.
Mostre a eles que eles podem confiar nessa mudança, e que vocês sempre serão
capazes de conversar e aprender juntos diante dos seus erros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ser
pai ou mãe é a tarefa mais difícil, mas também a mais amorosa, que cada um de
nós poderá ter durante toda a nossa vida. E também é a mais imponderável de
todas, pois, não importa o que façamos, não podemos predizer como será a vida
futura dos nossos filhos. A boa notícia é que não precisamos ser perfeitos,
mas, como dizia Winnicott, precisamos apenas ser bons o suficiente. Um dia nossos
filhos serão adultos, responsáveis pelas suas próprias escolhas. Se quisermos
que eles escolham o amor e a ética, precisamos enchê-los disso desde a mais
tenra infância, e esperar que essa semente germine.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E
se, após isso tudo, você ainda tiver dúvidas sobre o poder do amor, se ele é
maior que o poder do castigo e da punição, lembre-se das palavras de São Pedro:
<b><i>“Mas,
sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a
multidão de pecados.” (1 Pedro 4:8)<o:p></o:p></i></b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-G2B1NFKFdR0/U0jDD9qm7sI/AAAAAAAAVK8/KEV_b04bANo/s1600/1%C2%AA+mamada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-G2B1NFKFdR0/U0jDD9qm7sI/AAAAAAAAVK8/KEV_b04bANo/s1600/1%C2%AA+mamada.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(1ª mamada do meu filho em casa: não há amor maior!)</span></div>
</div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-38572678266324470472014-03-19T00:35:00.004-03:002014-03-19T17:07:17.454-03:00TERRIBLE TWOS: os terríveis ou os maravilhosos 2 anos? (Um guia prático para sobreviver a esta fase)<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(por Taicy Ávila)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Nas proximidades do aniversário de 2 ou 3 anos (algumas vezes
um pouco antes, outras vezes muito depois dele), alguns pais vêem-se às voltas
com novos desafios no desenvolvimento e criação dos seus filhos. Aquele bebê
fofo, dócil e curioso, parece ter sido abduzido por ETs e substituído por um “gremlin”
tresloucado. De repente, a criança quer fazer todas as suas atividades sozinha,
mesmo que ainda não tenha capacidade para muitas delas. Parece não querer
aceitar a rotina e as regras impostas pelos adultos, e sim fazer as suas
próprias regras. Se você perguntar à criança se ela quer escovar os dentes ou
tomar banho, corre o sério risco de ouvir um “NÃO!” em resposta. O mesmo ocorre
se você lhe perguntar se ela quer fazer uma refeição ou ir pra cama: mesmo que
a criança esteja visivelmente morrendo de fome ou sono, é bastante provável que
ela se negue a fazê-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Esse comportamento muitas vezes tempestuoso, impulsivo e
opositor não é uma característica apenas do meu ou do seu filho. Pelo
contrário, parece ser universal. Todas as crianças pequenas (<u>leia-se: até os
6 anos de idade</u>) são assim, em maior ou menor medida. A boa notícia é que,
à medida que elas crescem, aprendem e amadurecem, tornam-se cada vez mais
cooperativas. O comportamento opositor na primeira infância é tão comum que
algumas pessoas passaram a se referir a essa fase como os “terrible twos” (os
terríveis dois anos) ou ainda como “adolescência da infância”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Embora sejam repetidas à exaustão, essas denominações não
parecem ajudar aos pais confusos, às voltas com a mudança de comportamento dos
filhos. Em nada adianta rotular a fase de desenvolvimento pela qual a criança
está passando como “terrível”, se você não compreende os motivos dela, nem o
que a criança pode estar ganhando em meio ao aparente caos. Nem adianta
simplesmente afirmar que “é uma fase e vai passar”, se você não sabe o que
fazer para ajudar a criança a superá-la. O presente texto é uma breve tentativa
de ajudar pais e professores nessa difícil tarefa: compreender o estágio de
desenvolvimento da criança e aprender a lidar com ele da melhor maneira
possível. Ao final, damos algumas dicas práticas para lidar com situações
cotidianas durante esse estágio, a partir das queixas mais comuns apresentadas
pelos pais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O dilema da criança pequena.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Proponho
um exercício: vamos tentar olhar as coisas pela perspectiva de uma criança de 2
ou 3 anos. Ela finalmente tem mais independência, já adquiriu a marcha
independente (a essa altura ela não apenas anda, mas pula, corre e faz coisas
que até Deus duvida), já adquiriu uma fluência muito maior na linguagem oral
(embora ainda vá desenvolvê-la muito mais), talvez esteja até mesmo aprendendo
a usar o vaso sanitário. Então, por um lado, ela se sente muito mais
independente, "gente grande" mesmo. Por outro lado...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ela
olha ao seu redor e sente-se um pequeno anão incapaz. TUDO à sua volta, por
todos os lugares da casa e também nos locais públicos, foi talhado para uso e
conforto no tamanho dos adultos, e não no dela. Isso vale desde a pia de casa,
até a mesa do restaurante: ela não alcança nada sozinha. Além disso, um monte
de coisas legais que ela vê as crianças mais velhas fazerem, desde as brincadeiras
até ler e escrever, ou simplesmente amarrar um cadarço, ela ainda não consegue
fazer. E por tanto ela se sente um bebê (mas detesta sentir-se assim).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
criança pequena enfrenta o conflito entre dependência e independência. A luta
entre ser pequeno demais para fazer tudo sozinho; e ao mesmo tempo ser grande
demais para se comportar como um bebê. Enfim, a criança pequena NÃO ESTÁ
testando a paciência de ninguém, não quer ignorar todos os limites que lhes
impõem, não quer manipular os adultos, nem quer que façam tudo do seu jeito
como se ela fosse uma pequena ditadora. Ela na verdade está apenas enfrentando
um monte de conflitos e ainda é muito imatura para eles. Somente isso!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ter
isso em mente poderá lhe ajudar a não ver o comportamento aparentemente
negativo do seu filho com alguma espécie de desafio à sua autoridade, ou menos
ainda como característica inerente a ele, rotulando-o de birrento, manhoso,
mimado ou mandão. Mas sim como uma etapa importante do seu desenvolvimento,
onde ele precisará da sua ajuda paciente a amorosa pra construir a sua
personalidade e autonomia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Wallon e o desenvolvimento
humano: entendendo a criança pequena negativa e obstinada.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O médico, psicólogo e filósofo francês <span style="background: white;">Henri Wallon propôs uma teoria do desenvolvimento humano
que abarca a afetividade, a inteligência e o movimento corporal são
indissociáveis. Na teoria de Wallon, o desenvolvimento se dá em estágios que
alternam períodos em que a energia está mais voltada para o seu interior, e
outros em que está mais voltada para a socialização: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 2.0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“Para Wallon, o surgimento de uma nova
etapa do desenvolvimento implica na incorporação dinâmica das condições
anteriores, ampliando-as e ressignificando-as. A criança atravessa diferentes
estágios que oscilam entre momentos de maior interiorização e outros mais
voltados para o exterior.” </span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(GRANDINI, p. 34)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A passagem de um estágio do desenvolvimento para outro,
segundo Wallon, se dá em momentos de conflito, que podem causar aparentes
“crises” no desenvolvimento:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 2.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“Segundo
a perspectiva walloniana o desenvolvimento infantil é um processo pontuado por
conflitos. Conflitos de origem exógena, quando resultantes dos desencontros das
ações da criança e o ambiente exterior, estruturado pelos adultos e pela
cultura. De natureza endógena, quando gerados pelos efeitos da maturação
nervosa. Até que se integrem os centros responsáveis por seu controle, as
funções recentes ficam sujeitas a aparecimentos intermitentes e entregues a
exercícios de si mesmas, em atividades desajustadas das circunstâncias
exteriores. Isso desorganiza, conturba, as formas de conduta que já tinham
atingido certa estabilidade na relação com o meio.” (GALVÃO, 42)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O bebê nasce em um estado de fusão com a mãe, chamado
simbiose. Ele ainda não sabe que é uma pessoa separada da mãe, e vai fazendo
essa diferenciação de forma lenta e gradual durante seus dois primeiros anos de
vida. Ao alcançar o segundo ano, a criança <span class="uficommentbody"><span style="background: #F6F7F8;">acabou de romper o processo inicial de fusão simbiótica,
ela descobriu que é uma pessoa separada da mãe, um individuo, chegado ao
chamado estágio do personalismo, inde a sua energia está voltada para a pessoa,
para o enriquecimento do eu e para a construção da personalidade. É
caracterizado pela exploração de si mesmo, como um ser diferente dos outros,
iniciando assim o processo de discriminação entre eu e outro.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span class="uficommentbody"><span style="background: #F6F7F8; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na teoria de Wallon, a</span></span><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> construção do eu depende essencialmente da relação com o
outro. O outro é necessário para ser fonte de admiração, imitação,
incorporação. E também é necessário para ser negado, no sentido de
diferenciar-se dele, como uma espécie de instrumento de descoberta de si
própria. A criança construirá a sua própria personalidade </span><span class="uficommentbody"><span style="background: #F6F7F8; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">tanto através de mecanismos de negação
(para diferenciar-se do outro) quanto através de mecanismos de imitação,
através do faz de conta (para incorporação do outro).</span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Por isso a criança pequena pode <span class="uficommentbody"><span style="background: #F6F7F8;">passar a recusar tudo o q
os outros (os adultos) parecem lhe impor, por isso ela é negativista: pra tudo
diz “NÃO!” Para ajudar a criança a superar esse conflito, é importante que os
adultos compreendam que ela não está fazendo isso por birra ou simplesmente para
irritar. A negação é um exercício pra a construção de uma personalidade e
identidade próprias.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O quê fazer? Vamos às dicas
práticas!<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Agora que já conversamos sobre o estágio de personalismo
e você pôde compreender o comportamento aparentemente negativo e obstinado das
crianças pequenas, vamos pensar juntos sobre ações práticas para lidar com as
situações de conflito mais comuns entre pais e filhos pequeninos.<o:p></o:p></span></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“Meu filho quer fazer
tudo sozinho e não deixa que eu ajude.”<o:p></o:p></span></i></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como
dissemos, seu filho acabou de adquirir independência em vários aspectos muito
relevantes, como a marcha e a fala. Por tanto, é claro que ele também vai
querer independência nas mais variadas atividades rotineiras, como uma extensão
de sua recém conquistada autonomia: ele vai querer tomar banho, escovar os
dentes, vestir-se, calçar-se sozinho, por exemplo. Não devemos tolher essas
iniciativas, ao mesmo passo que não devemos obrigar a criança a fazer tais coisas
sem o nosso auxílio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ás
vezes estamos apressados ou atarefados com nossos compromissos de adultos, e
por isso nunca deixamos quer nossos filhos façam nada sozinhos, por demorarem
demais. Ou nos irritamos com a criança porque ela está demorando mais de 10
minutos para calçar o sapato ou abotoar a blusa. Sob o nosso ponto de vista,
abotoar a camisa sozinho parece um tolice, queremos que a criança o faça de uma
vez, ou que ela nem tente e nos deixe fazermos por ela, pra evitar atrasos.
Mas, para a criança pequena, o sentimento de conseguir fazer algo que antes ela
não sabia é de grande importância para a sua auto-estima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Valorize
esses pequenos momentos! Procure organizar a rotina diária proporcionando esta
autonomia a ele: se necessário, coloque o despertador para tocar mais cedo par
ir à escola, ou comece a se preparar para um eventual passeio com bastante
antecedência, de modo que a criança possa se vestir e calçar sem pressa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Também
há no mercado brinquedos pedagógicos onde a criança pode exercitar essas
habilidades com prazer, nos seus momentos de lazer: cubos táteis, livrinhos e
placas de alinhavo, onde a criança pode treinar o movimento de pinça necessário
para abotoar, amarrar, usar zíper etc. São materiais divertidos, que podem e
devem ser deixados à disposição da criança, e com os quais o adulto pode
brincar junto com ela pra mostrar como funcionam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Além
disso, todos os brinquedos que envolvem a coordenação motora fina ajudarão a
desenvolver essas mesmas habilidades: blocos de montar, brinquedos de encaixe,
massas para modelar (massinha, argila, geleca) e até mesmo materiais para
desenho e pintura não apenas entretém e divertem a criança por longo tempo, mas
também estimulam a criatividade a as habilidades motoras quês estão nascendo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-llAST_GQbzY/UykOrkBT86I/AAAAAAAAVJo/EfG3eKt-nuw/s1600/4+anos+e+10+meses16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-llAST_GQbzY/UykOrkBT86I/AAAAAAAAVJo/EfG3eKt-nuw/s1600/4+anos+e+10+meses16.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;">(Exemplo de livro para treinar a habilidade de vestir-se sozinho)</span></span></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“Meu filho não aceita
nada do que eu escolho pra ele, e tem ataques de birra quando
contrariado.”<o:p></o:p></span></i></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando
nossos filhos são bebês não lhes perguntamos o que eles querem comer ou vestir.
Os adultos escolhem as coisas e dão-nas prontas à criança, e geralmente ela
aceita isso de bom grado. Mas, ao descobrir sua nova autonomia, a criança pode
querer também fazer as suas escolhas. Talvez o seu filho chore e se recuse a
vestir ou comer aquilo que você, adulto, está “mandando”. Mas, se ele sentir
que tem opções de escolha balizadas pelo adulto, pode deixar a birra de lado e
tornar-se surpreendentemente colaborativo. É possível encontrar um ponto de
equilíbrio entre “faça isso porque eu mandei, manda quem pode, obedece quem tem
juízo” e o “faça tudo o que você quiser, pois não há limites aqui”!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Ao longo do dia, permita que seu filho faça escolhas.
Você pode fornecer algumas (não mais do que duas ou três) opções
pré-selecionadas para a criança escolher: “Você prefere calçar a sandália
vermelha ou a azul?”; “Você prefere vestir o casaco preto ou o amarelo?”; “Você
quer comer macarrão ou arroz no almoço?”; “Você prefere levar pão ou biscoito
na lancheira?”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Compartilhar
o poder de escolha com o seu filho não fará dele um pequeno tirano, pelo
contrário, o ensinará o quanto é importante tomar decisões (ainda que triviais)
e que elas têm conseqüências. E a oportunidade de fazer diversas pequenas
escolhas durante o dia faz com que a criança sinta-se mais respeitada e
acolhida na maior parte do tempo, e assim aumentam as chances de que ela se
torne muito mais colaborativa quando ela tiver que fazer algo onde NÃO há muita
possibilidade de escolha, como tomar um remédio, escovar os dentes ou tomar
banho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Procure também organizar o ambiente de modo que essas
escolhas se tornem acessíveis para a criança: Separe uma gaveta baixa na
cozinha para os utensílios da criança (copos, talheres, etc). Destine uma
prateleira baixa na geladeira, fruteira ou despensa, de modo que fique ao
alcance da criança, e coloque lá algumas opções de lanches saudáveis que ela
goste de comer. Arrume o guarda roupas dela colocando as roupas e calçados de
uso diário sempre ao seu alcance nas gavetas e prateleiras mais baixas, e
reserve as partes superiores para as roupas que serão usadas apenas em ocasiões
especiais. São atitudes simples que tornam o ambiente mais acolhedor e
estimulante para os pequenos, pois assim você poderá envolvê-los de modo
prazeroso em tarefas rotineiras como vestir-se e alimentar-se.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-IU6u6H2EAZQ/UykPT730uKI/AAAAAAAAVJw/5kk9TlFJtzo/s1600/P3121010.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-IU6u6H2EAZQ/UykPT730uKI/AAAAAAAAVJw/5kk9TlFJtzo/s1600/P3121010.JPG" height="320" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;">(Exemplo de gavetas na cozinha ao alcance da criança.)</span></span></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“Meu filho não aceita
rotinas e horários.”<o:p></o:p></span></i></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
rotina é muito importante para as crianças pequenas, pois lhes dá o sentimento
de segurança, ao fornecer a previsibilidade diária de uma seqüência de atos. É
reconfortante para a criança saber a seqüência em que as coisas ocorrem ao seu
redor: “eu acordo e vou para a escola de manhã; ao final da aula minha mãe me
busca; eu almoço em casa com a mamãe e ela vai para o trabalho, enquanto eu
fico com a baba; à tarde eu brinco no meu quarto; depois eu tomo um banho e
faço um lanche” e assim por diante. A repetição diária desses fatos emoldura a
vida da criança, e com o tempo ela aprende a ordem dos acontecimentos. Sem a
previsibilidade, a criança pode ficar ansiosa e agitada: “Onde eu vou ficar, o
que eu vou fazer, quem vai cuidar de mim?”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
criança pequena ainda não tem a organização espaço temporal totalmente
construída, e pode confundir os dias da semana, horários etc. Ás vazes, fazer
um cartaz ilustrado pode ajudá-la bastante nesse sentido. Você pode fazer uma
tabela numa cartolina, contendo os dias da semana e as atividades de cada um
deles (tudo contendo sempre a palavra e um ilustração juntas, conforme no
exemplo das caixas de brinquedos). Outra boa idéia é manter um calendário ao
alcance e visível para a criança: nele você pode marcar datas ou eventos
importantes, tais como uma viagem, passeio ou festa de aniversário. Além de
acalmar a criança, ajudando-a contar o tempo em que a sua rotina acontece, tudo
isso também é ótimo para o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando
o seu filho tema referência visual de um cartaz com a rotina e/ou de um
calendário, fica muito mais fácil para ele compreender quando você precisa
dizer a ele que: “Você não pode comer doces agora porque está na hora do
jantar, mas pode comer uma sobremesa depois da janta.”; “Vamos desligar a televisão
porque está na hora do banho”; “Hoje nós não vamos ao clube porque é segunda
feira” etc. O pensamento das crianças pequenas é concreto, por tanto as
referências visuais torna muito mais fácil a compreensão para elas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante
a fase do personalismo, coisas tão cotidianas como escovar os dentes ou tomar
banho podem tornar-se grandes desafios para a criança, como já explicamos. A organização
do ambiente doméstico, proporcionando acessibilidade para a criança, facilita a
rotina diária. Por tanto, vale a pena organizar até mesmo o banheiro. Uma
escadinha ou banco de plástico para alcançar o lavatório; um assento redutor
pra sentar-se com segurança no vaso sanitário; alguns gibis disponíveis num
cestinho para ler enquanto está no troninho; uma cantoneira de plástico com brinquedos
para usar durante o banho. Coisas simples como essas podem poupar brigas
intermináveis na hora do banho, de escovar os dentes ou de usar o vaso
sanitário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-18yML1AjZDI/UykPmle9TcI/AAAAAAAAVJ4/qsrG_LhTSs0/s1600/banheiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-18yML1AjZDI/UykPmle9TcI/AAAAAAAAVJ4/qsrG_LhTSs0/s1600/banheiro.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;">(Exemplo de box do banheiro adaptado e acessível à criança.)</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-rLthYHIbyTc/Uyn4xxmOw7I/AAAAAAAAVKY/OM9UHQj0dug/s1600/cartaz+de+rotina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-rLthYHIbyTc/Uyn4xxmOw7I/AAAAAAAAVKY/OM9UHQj0dug/s1600/cartaz+de+rotina.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;">(Exemplo de cartaz com rotina diária e semanal da criança.)</span></span></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> “Meu filho espalha brinquedos e bagunça
por toda a casa.”<o:p></o:p></span></i></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os
ambientes de brincadeira da criança também podem e devem estar acessíveis a
ela, e organizados de forma lógica, que a ajude a manter cada coisa em seu
lugar. Se os brinquedos estão todos misturados em enormes cestos, caixas ou
baús, na hora de brincar a criança tenderá a tirar todos eles e espalhá-los
pelo chão, até finalmente encontrar o brinquedo que deseja usar. Se eles estão
organizados de forma clara e acessível, a criança já sabe onde encontrar o que
deseja, evitando a bagunça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Também
é importante frisar que a criança não precisa necessariamente de centenas de
brinquedos à disposição de uma só vez. Organize rodízios entre os brinquedos,
substituindo-os semanal ou quinzenalmente, e guarde em outro cômodo os
brinquedos que não estão em uso naquele período.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para
guardar os brinquedos em uso no quarto da criança, você pode providenciar
caixas pequenas, que ela consiga manusear sozinha. As caixas devem estar
identificadas com um rótulo, indicado o brinquedo a ser guardado ali. Lembre-se
que o rótulo sempre deverá conter alguma imagem que identifique o brinquedo, já
que a criança ainda não sabe ler (e o fato de associar a imagem à palavra
escrita até mesmo ajuda nessa futura aprendizagem). Destine uma caixa pra
bonecos, outra para carrinhos, outra para panelinhas, outra para animais e
assim por diante, separando os tipos de brinquedos. E deixe os de temáticas
complementarem junto uns aos outros: bonecas e panelas podem estar juntas,
assim como carrinhos e pistas de corrida, por exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mantenha
os brinquedos em prateleiras baixas, ao alcance da criança. Ter os brinquedos ao
seu alcance não produz “mais bagunça”. Pelo contrário, pois o fato de estarem
acessíveis para brincar também os torna acessíveis na hora de guardá-los! É
claro que, nas primeiras dezenas (ou centenas) de vezes em que for fazer isso,
a criança precisará da ajuda e supervisão de um adulto, mas com o tempo, perseverança
e repetição desta atividade, a criança aprenderá a fazê-lo por ela mesma ou com
um pouco de supervisão e incentivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Além
disso, vale lembrar que as crianças precisam muito mais de companhia do que de
objetos para brincar! Os seres humanos são naturalmente sociais, sempre
procuram uns aos outros, pois somos programados para aprender na interação
social. Por tanto é importante que VOCÊ esteja disponível para brincar junto
como seu filho, por ao menos algumas horas diárias. Ao brincar junto com ele,
você poderá conhecê-lo melhor, entrar no seu mundo de imaginação e fortalecer o
vínculo entre vocês. E, de quebra, ainda aproveita para dar bons exemplos, para
que ele aprenda onde se deve guardar cada coisa, e que, se ele não quer mais
usar um brinquedo, deverá guardá-lo antes de pegar o próximo. Seu filho não
nasceu sabendo essas habilidades, mas ele aprenderá à medida que você fizer
isso diariamente junto com ele.<o:p></o:p></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-acSk7emPU3o/UykQAxQzE9I/AAAAAAAAVKE/1dBWEbIRTvs/s1600/4+anos+e+10+meses17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-acSk7emPU3o/UykQAxQzE9I/AAAAAAAAVKE/1dBWEbIRTvs/s1600/4+anos+e+10+meses17.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 11.5px; text-align: center; text-indent: 47.20000076293945px;">(Exemplos de estantes de </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18.399999618530273px; text-align: center; text-indent: 47.20000076293945px;">brinquedos</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 11.5px; text-align: center; text-indent: 47.20000076293945px;"> organizadas de forma lógica e acessível à criança.)</span></div>
</div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> “Meu filho chora e faz birra em locais
públicos.”<o:p></o:p></span></i></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Todo
mundo já viu alguma criança pequena fazendo birra no parque de diversões, no
shopping, no supermercado etc. E todo mundo tem medo de que o seu filho faça o
mesmo, ou sentiu-se mortalmente constrangido caso ele já tenha feito. Quando
uma criança dá uma birra em local público, todos olham apavalhados, e
geralmente pensam duas coisas: “que mãe/pai é esse que não sabe controlar o seu
filho” e/ou “ainda bem que não é com o meu filho”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não
deveríamos nos surpreender tanto com essas birras, pois o simples fato de que
todos já presenciamos alguma cena assim, deveria nos indicar que este
comportamento não é alienígena, e sim bastante comum à imensa maioria das
crianças. Isso por si só já seria de grande utilidade para acalmar aos pais,
aflitos com os olhares julgadores que escrutinam o espetáculo. Quem nunca viu
outra birra infantil antes, que atire a primeira pedra! Mas importa saber que
podemos seguramente EVITAR a imensa maioria delas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não
é mera coincidência que estas cenas se dêem em lugares movimentados (e
geralmente com grande apelo ao consumo) como shoppings, supermercados e afins.
Esse lugares são superestimulantes para as crianças, com ruído alto,luzes e
cores fortes, etc, tudo ao extremo. Horas a fio andando pelos corredores
lotados de mercadorias e tentações não apenas cansa, mas também atiça os
pequenos. Por tanto, o primeiro passo seria simplesmente evitar esse tipo de
“programa” com as crianças. Isso mesmo: EVITAR! Saia do shopping e vá para os
parques, praças, praias e demais áreas verdes publicas. As crianças hoje em dia
passam longas horas confinadas em espaços fechados (em casa ou na escola) e
fazendo atividades sempre dirigidas pelos adultos (escola regular, ballet,
judô, línguas, música e etc). Sobra-lhes pouco tempo para correr ao ar livre e
fazer o que ELAS mesmas (e não os adultos) querem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Se
for absolutamente inevitável ir ao supermercado com a criança, ou se vocês
forem ao shopping para uma atividade realmente prazerosa de lazer, como uma ida
ao cinema, por exemplo, converse com a criança antes de sair de casa,
explicando o que você farão lá: “Nós vamos ao supermercado hoje, você pode escolher
um chocolate para por no carrinho de compras. Mas só vamos comprar UM
chocolate, não mais do que isso”. ou “Nós vamos ao shopping ver o filme X, mas
não vamos à loja de brinquedos fazer compras”. Assim, se a criança pedir para
comprar todos os chocolates e brinquedos à vista, lembre-a sempre do combinado
que você fizeram em casa, antes de sair, e até mesmo reforçaram no trajeto até
lá. Parece tolice, mas o simples fato de já saber de antemão o que irá fazer e
o que a espera naquele local já costuma diminuir muito pedidos repetitivos e
chorosos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sempre
que você precisar sair de casa por um período de longas horas com a criança,
certifique-se de preparar uma bolsa que lhe ajude a lidar com as prováveis
emergências mais comuns: leve uma muda de roupas, uma garrafinha com água, um
lanchinho, e alguns brinquedos favoritos (você pode e até mesmo deve envolver a
criança na escolha do lanche e dos brinquedos que irão levar). A maior parte
das birras fora de casa se dão porque a criança já está cansada, com sede,
fome, entediada... ou tudo isso junto. Se você tiver à mão a solução para esses
problemas, pode agir preventivamente assim que perceber que a criança está
dando sinais que precisa descansar, brincar, tomar uma água ou fazer um lanche.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Se mesmo assim a temida birra ocorrer, respire fundo,
lembre-se de que a criança não está sendo mal educada; ela está apenas agindo
como todas as demais crianças da idade dela. Abaixe-se para falar com o seu
filho, olhe nos olhos dele, comunique-se com frases curtas e diretas: “Eu sei
que você quer comprar mais chocolates, você quer mais chocolates e está chateado!
Mas nós já compramos o chocolate que havíamos combinado, e agora vamos para
casa comê-lo!” (O livro do Dr Harvey Karp, “A criança mais feliz do pedaço”,
tem excelentes dicas para comunicação eficaz e positiva com as crianças, vale a
pena a leitura!) Geralmente, ao ouvir o adulto e perceber que ele reconhece a
sua frustração infantil já ajuda para que a criança comece a se acalmar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
contato físico (além da voz e do olhar) também ajudam a cessar a birra, por
tanto, tente abraçar seu filho até que ele recobre a calma. Acolher a queixa da
criança e dar-lhe colo é muito mais eficaz do que simplesmente tentar
ignorá-la, ameaçá-la ou tentar fazer longos discursos (que ela não irá ouvir
naquele momento de crise). Depois que a birra parar, você poderá conversar sobre
o ocorrido com a criança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E finalmente... seja bem
vindo aos MARAVILHOSOS dois anos!<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Dizem que o melhor sempre fica pro final. Por isso
deixamos para a conclusão a parte maravilhosa do comportamento das crianças
pequenas. O estágio do personalismo, descrito por Wallon, não é composto apenas
pelas crises de oposição da criança. Além da oposição, a imitação também é uma
ferramenta usada pelos pequenos na construção da personalidade, dando vazão à
chamada “Idade da Graça”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A criança observa as pessoas ao seu redor, especialmente
aqueles que têm maior vínculo afetivo com ela (principalmente os pais) e os
imita, nas brincadeiras de faz de conta, incorporando essas vivências à sua
personalidade em construção. Através das brincadeiras da criança, os pais poderão
ver a si mesmos, e sobretudo descobrir a maneira como os filhos os vêem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Esta é a época de se deliciar vendo o seu filho se
vestindo com as roupas e acessórios dos pais, com fantasias dos seus
personagens favoritos, brincado de todos os tipos de profissões, contando e
inventando mil histórias. Observar essas brincadeiras do seu filho e entrar no
jogo imaginário dele também o ajudará a conhecê-lo e, por tanto, a ensiná-lo a
distinguir o certo do errado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-bvdNBbesXC0/UykQW0bR39I/AAAAAAAAVKI/nNquPyBd8G4/s1600/idade+da+gra%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-bvdNBbesXC0/UykQW0bR39I/AAAAAAAAVKI/nNquPyBd8G4/s1600/idade+da+gra%C3%A7a.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;">(A "idade da graça": faz de conta e exuberância de movimentos.)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">KARP, H. <i>A criança mais feliz do pedaço: como acabar
com as birras e educar uma criança para que se torne paciente, obediente e
cooperativa.</i> Osasco, SP: Pandorga. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">GALVÃO, I. <i>Henry Wallon: uma concepção dialética do
desenvolvimento infantil.</i> Petrópolis: Vozes, 1995.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">GRANDINI, P. J. <i>Wallon e a psicogênese da pessoa na educação
brasileira.</i> Em GRATIOT-AlFANDPPERY, H. <i>Herny
Wallon</i> (Coleção Educadores MEC). Recife: Fundação Joaquim Nabuco/ Editora
Masangana, 2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">SITES
CONSULTADOS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/henri-wallon-307886.shtml<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><a href="http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/conceito-afetividade-henri-wallon-645917.shtml"><span style="color: windowtext;">http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/conceito-afetividade-henri-wallon-645917.shtml</span></a><o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">http://www.grugratulinofreitas.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/21/970/26/arquivos/File/materialdidatico/formacaodocentes/tpei/2_serie/desenvolvimento_infantil.pdf<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">VÍDEO<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="uficommentbody"><span style="background: #F6F7F8; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=eTIZXQocEzk" target="_blank"><span style="color: windowtext;">http://www.youtube.com/watch?v=eTIZXQocEzk</span></a></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-17840898838662000722013-12-31T22:17:00.001-02:002013-12-31T22:23:29.582-02:00Do quê os bebês REALMENTE precisam?<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(Por
Taicy Ávila)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Hoje em dia, ao entrarmos em qualquer loja, vemos uma
infinidade de produtos que, supostamente, são destinados às crianças,
especialmente aos bebês. Roupas, calçados, alimentos e brinquedos (todos eles
“educativos”, é claro). Há produtos de todos os tipos e gêneros. E tais
produtos parecem multiplicar-se.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tomemos
como exemplo a alimentação dos lactentes. Ou seja, daqueles que se alimentam
exclusivamente de leite. No primórdio dos tempos, não existia nenhum produto
desenvolvido para esse mercado consumidor. A única fonte de alimentação dos
bebês era o seio e o seu leite materno. Assim a infância da humanidade foi
alimentada por milênios: ao seio. E, mesmo tendo vivido por longo tempo em
condições as mais adversas possíveis, a espécie humana não pareceu se
extinguir. Os bebês humanos não morreram todos de inanição ou de diarreia. Ao
contrário. A espécie evoluiu de hominídeos primitivos para o tal homo sapiens
sapiens que hoje domina (e também destrói) o planeta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Porém,
no século passado, inventou-se um novo alimento para bebês, chamado leite em
pó. E, para dar-se o tal leite em pó aos bebês, era preciso alguma espécie de
objeto. Assim foi inventada a mamadeira, e também o bico artificial. Mas hoje,
numa breve olhadela em lojas onde mamadeiras possam ser compradas, é possível
ver quem há dezenas de outros produtos que são vendidos com a função de
“ajudar” na alimentação dos lactentes, inclusive para aqueles que ainda, milagrosamente,
são alimentados ao seio. Vê-se hoje desde absorventes “higiênicos” para os
seios da mãe até bicos de silicone para se colocar no seio da mãe durante a
mamada, etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">À
medida que os produtos são disponibilizados, todas as mães passam a incluí-los
na lista do enxoval do bebê. A prima, a vizinha, a colega, a amiga... todas
usaram esses produtos. Por tanto ela, a nova mamãe, também deve <i>precisar</i> deles! Até mesmo médicos
(pediatras e obstetras), às voltas com mães de bebês que se queixam de
rachaduras dolorosas no bico do seio e outros possíveis problemas com a
amamentação, passam a recomendá-los. Curiosamente, o que ninguém, ou talvez
quase ninguém, observa, é que na embalagem de tais produtos vem impresso um
selo com dizeres tais como: <i>“O Ministério
da Saúde adverte: o uso desse produto pode ser prejudicial à amamentação”</i>.
Ficou surpreso(a)? Está lá no rótulo, pegue um produto e confira. Assim como
nas embalagens de cigarro, os fabricantes de tais produtos, tão “inofensivos”,
são obrigados por lei a alertar ao consumidor dos eventuais riscos daquilo que
estão vendendo com avisos impressos na embalagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ninguém,
ou talvez quase ninguém, diz às mães, por exemplo, que os tais absorventes
“higiênicos” podem causar proliferação de fungos no bico do seio, os quais
podem parar até mesmo na boca do bebê. Também não dizem à mãe que está usando o
bico “protetor” de silicone no seio, pra “prevenir” ou “tratar” rachaduras, que
ele prejudica a pegada da boca do bebê ao seio, fazendo com que o bebê de fato
acabe ingerindo menos leite durante as mamadas e podendo até mesmo diminuir a
produção de leite da mãe. Daí para o bebê “ganhar pouco peso” e precisar de
“complemento de fórmula artificial”, como sabemos, é meio caminho andando. Com
um pouco de informação correta, essa mesma mãe não precisaria do tal bico de
silicone, ela seria capaz de corrigir a pega do bebê no seio (o que por si só
não mais tornaria o bico do seio da mãe dolorido) mas, curiosamente, ninguém dá
essa informação para a mãe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas
não bastam esses produtos já tão conhecidos. O mercado precisa ser ampliado.
Por tanto, é necessário inventar novas traquitanas para “ajudar” na
amamentação. E assim surgem novas maravilhas tecnológicas, tais como o “<a href="http://www.pletz.com/blog/monitor-de-lactacao-materna/">MILKSENSE</a>” .
Essa brilhante invenção supostamente mede quanto leite materno há no peito da
mãe antes e depois da mamada, fazendo inclusive gráficos sobre a produção
materna de leite. No vídeo promocional da empresa, afirma-se que “a última
grande questão sobre o aleitamento materno foi respondida”. Realmente, a
maioria das mães tem muitas dúvidas sobre o fato da sua produção de leite ser
suficiente ou insuficiente para os seus bebês. Mas seria esta uma dúvida
natural, inerente às mães lactantes? Ou será que essa dúvida foi plantada no
coração delas por uma indústria que precisa vender “complemento” de leite
artificial indiscriminadamente, a todos os bebês, como se todas as mães fossem
incapazes de alimentá-los exclusivamente com o leite materno?<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-LSZBtMv6el4/UsNdeWKEnGI/AAAAAAAARzE/7B5iKtGrGVg/s1600/milksense-monitor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="http://2.bp.blogspot.com/-LSZBtMv6el4/UsNdeWKEnGI/AAAAAAAARzE/7B5iKtGrGVg/s320/milksense-monitor.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Eu
mesma fui uma mãe que teve enormes dificuldades na amamentação (como, aliás, já
relatei aqui nesse <a href="http://maede1viagem.blogspot.com/2010/02/meu-depoimento-sobre-amamentacao.html">blog</a>, </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">. Por
isso, digo por experiência própria: Uma mãe que está lutando para amamentar o
seu filho já se sente insegura sobre a sua capacidade de produzir leite materno
para o seu filho. Um aparelho que “meça” quanto leite ela tem “armazenado” no
peito provavelmente a tornará cada vez mais ansiosa e insegura. Essa mãe
precisará sim de acesso a informação correta, que lhe diga que o seio materno
não é um mero “armazém” de leite. Pelo contrário, a maior parte do leite que o
bebê de fato ingere durante a mamada, não estava “guardada” no peito da mãe,
esperando para ser consumida, conforme o leite em pó estocado na lata. A maior
parte do leite que o bebê ingere é produzida <i>durante</i> a mamada, pois é a sucção do bebê no seio que ativa os
hormônios necessários para que o organismo da mãe inicie a “fabricação” o
leite. Mas é claro que não interessa à indústria (seja ela fabricante de leite
em pó ou do tal “Milk Sense”) que as mães saibam disso, pois, nesse caso,
ninguém compraria os seus produtos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao
refletirem sobre os inúmeros produtos que hoje são vendidos como se fossem
indispensáveis às crianças, os autores Martha e William Sears, disseram que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Quando passeamos por uma loja infantil, eu e minha
esposa nos perguntamos como pudemos criar nossos oito filhos sem tantas dessas
coisas: assentos infantis de plástico, babás eletrônicas, balanços mecânicos,
berços que balançam, e todos os equipamentos high tech que prometem (por um
alto preço) tornar os cuidados com bebês mais convenientes… à distância. (…)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O
mercado de coisas para bebês é grande, e os pais que desejam sempre o melhor
para os seu filhos, sempre estão prontos a abrir o talão de cheques ou entregar
o cartão de crédito. </span></i><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Aqui vai nosso conselho sobre equipamentos para bebês,
materiais de estimulação infantil, e todas as coisas que enchem as prateleiras
das lojas infantis por aí: escolha o HIGH TOUCH (muito toque) ao invés do HIGH
TECH (muita tecnologia). O melhor brinquedo de todos para um bebê é outro ser
humano.” (2001, p. 12)</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas, infelizmente, a sociedade ocidental parece
valorizar muito mais o “high tech” do que o “high touch”. Somos pródigos na
invenção de aparelhos tais como berços, carrinhos, assentos e outros,
desenhados especialmente para deixar os bebês longe dos braços dos adultos. Desde
o momento em que recebem seu recém nascido, os pais imediatamente são
admoestados com conselhos para não o pegarem “muito” no colo, se não ele ficará
“mal acostumado”. Talvez por isso, a cada dia surjam mais e mais “assentos
infantis” destinados aos bebês desde a mais tenra idade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Dia desses deparei-me com a “</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><a href="http://bumbo.com/">CADEIRINHABUMBO</a>” , cujo site oficial
do fabricante afirma que “Assim que o seu bebê puder levantar a própria cabeça,
você poderá sentá-lo na Bumbo Floor Seat. A cadeira tem um design técnico que
dá suporte à postura do bebê, permitindo que ele interaja com o ambiente”. Ou
seja, pelo site, presume-se que bebês ainda muito novinhos já devam ficar longe
do colo dos adultos. Ele apenas sustenta a cabeça, não consegue ainda sentar-se
sozinho, mas pode ser mantido sentado amarrado numa cadeirinha, com a
finalidade de “interagir” com o ambiente. Na cadeirinha, ele não poderá mover o
seu corpo de acordo com seus próprios instintos ou necessidades, não conseguirá
rolar ou arrastar-se (atividades naturais de um bebê antes de andar, e
essenciais ao seu desenvolvimento neuromotor). Então como, exatamente, ele
poderá interagir com qualquer coisa?<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-8ywNfJqiuEo/UsNd-yD_RpI/AAAAAAAARzM/tBPJGcS7uoU/s1600/bumbo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="http://4.bp.blogspot.com/-8ywNfJqiuEo/UsNd-yD_RpI/AAAAAAAARzM/tBPJGcS7uoU/s320/bumbo.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como
se não bastasse esta cadeirinha, em seguida descobri a existência de outra, a “<a href="http://moms.popsugar.com/iPad-Baby-Seat-32901261">IPAD BABY SEAT</a>” . O
seu fabricante já é bastante conhecido de mães e bebês, e já havia lançado anteriormente
assentos similares a este. Eu mesma adquiri um dos tais assentos, a “cadeirinha
vibratória”. Animada com os relatos de amigas que acompanhava na internet,
comprei a cadeirinha que prometia o milagre de acalmar os bebês, e fazê-los
dormir em poucos segundos. Aqui em casa, foi um ledo engano. Meu filho jamais
dormiu por um segundo sequer na tal cadeirinha; detestava sempre que o tal modo
“vibratório” era ligado e prot</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">estava a plenos pulmões
quando isso acontecia. Porém, se eu o pegasse no colo e o colocasse no sling,
ele se acalmava e adormecia em poucos minutos. Para mim, esta foi uma
demonstração muito clara de que nada substitui o contato do bebê com outro ser
humano. Talvez alguém argumente que não posso usar apenas o meu filho como
parâmetro para dizer que as tais cadeirinhas são desnecessárias, e o colinho da
mamãe (ou de algum outro adulto carinhoso e disponível) é muito melhor para o
bebê. Por tanto, reforço meu ponto de vista com as palavras do Dr. James
Kimmel:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“</span></i><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O bebê humano é uma criatura desamparada
ao nascer. Ele é praticamente imóvel, não pode engatinhar, andar ou falar, além
de ser muito limitado em sua habilidade de agir com um propósito. Diferente de
outros primatas, ele não pode nem mesmo pendurar-se à sua mãe. Ele precisa ser
carregado de um lugar ao outro. 75% do seu cérebro desenvolve-se após o
nascimento. E ele não sobrevive sem o esforço de outro ser humano. Ele
precisará de anos de desenvolvimento, até que possa cuidar de si mesmo. O
desenvolvimento desamparado e imaturo do bebê exige uma fonte de cuidado. A
natureza providenciou uma fonte para suprir essa necessidade – a mãe humana.”<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-5pbi9RRxmXU/UsNeJkfcvBI/AAAAAAAARzU/5QyFnto6s-8/s1600/cadeira+ipad.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-5pbi9RRxmXU/UsNeJkfcvBI/AAAAAAAARzU/5QyFnto6s-8/s320/cadeira+ipad.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
fato é que os bebês humanos nascem “incompletos”. Até os 3 anos de idade o seu
sistema nervoso central ainda está em formação. E o contato com outro ser
humano será de essencial importância para essa formação. Ficar amarrado a um
assento de plástico, assistindo a DVDs “educativos”, ou “brincando” com um
tablet simplesmente não proporcionam ao bebê os aquilo que o seu cérebro
necessita para desenvolver-se. Mas, em oposição, ficar no colo da mãe e/ou de
outros adultos amorosos, sentindo a pele, o olhar e a voz deles, é o mais
poderoso estímulo ao desenvolvimento dos bebês mais novinhos (e para os mais
“velhos”, de 1 ou 2 anos de idade também). É tudo o que a natureza, em milhares
de anos de evolução, preparou para os bebês. Ou, como dizem Martha e William
Sears: </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“<i>Então, deixe
seu bebê enriquecer suas experiências a partir da paisagem em constante
mudança, que ele vê enquanto você o carrega nos seus braços. São os
relacionamentos, e não as coisas, que desenvolvem a inteligência do seu bebê.</i>”
(2001, p. 12)</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não bastassem tantas novas “maravilhas” tecnológicas
aqui apresentadas, ainda tenho ainda que abordar o último dos absurdos que vi
por aí. Trata-se da “</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><a href="http://infancialivredeconsumismo.com/?p=2300">PAPINHA EM SACHÊ</a>” .
Não basta a indústria de alimentos ter feito de tudo, ao longo do último
século, para convencer às mães, demais familiares e aos pediatras que o leite
materno é “fraco” em comparação ao maravilhoso leite em pó enlatado, e com isso
contribuir para o desmame precoce quase universal na sociedade ocidental. Pois,
um dia (a partir dos 6 meses de idade) os bebês passam a ingerir novos alimentos,
além do leite. E se os bebês começassem a ingerir apenas alimentos naturais
(tão naturais quanto o leite materno) tais como frutas verduras e legumes, a
indústria perderia um belo mercado consumidor. E um mercado consumidor que
representa não apenas o presente, mas também o futuro. Assim sendo, a indústria
processa esses alimentos, os enlata, os envasa (antigamente, lá nos primórdios,
em vasilhames de vidro) e agora... também os “ensaca” em sachês de plástico! E,
ao fazê-lo propagandeia sobre o quanto o seu produto é prático, pois os bebês podem
consumi-lo sozinhos ou, nas palavras do fabricante, com “muito mais independência”,
conforme as necessidades dessa “nova geração”. Não importa que a propalada nova
geração esteja consumindo alimentos artificiais super processados desde
bebezinhos, quando deveriam estar desenvolvendo o seu paladar e a mastigação de
forma adequada. Não importa que a nova geração talvez nunca venha a reconhecer
a forma, o cheiro e o paladar de uma fruta “in natura”, por sempre tê-las visto
processadas em saquinhos. E, claro, a obesidade infantil (e adulta) que assola
a moderna sociedade ocidental não deve ter nenhuma relação com o fato de as
crianças sempre haverem consumindo alimentos artificiais desde a mais tenra
idade, não é mesmo? <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-HwepV96-Sxw/UsNednjODHI/AAAAAAAARzc/yCWyogRviuk/s1600/menasmain_papinhas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-HwepV96-Sxw/UsNednjODHI/AAAAAAAARzc/yCWyogRviuk/s320/menasmain_papinhas.jpg" width="212" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Assim
como nos tais produtos destinados a “auxiliar” na amamentação, que já abordamos
aqui, as embalagens do leite artificial, das bebidas lácteas para bebês e das
papinhas artificiais para bebês também contém uma advertência por escrito. Algo
como <i>“O Ministério da Saúde adverte: o
uso desse produto pode ser prejudicial à amamentação, e não deve ser fornecido
antes dos 6 meses de idade”</i>. Mas, afinal de contas, ninguém lê rótulos e
embalagens de produtos alimentícios. Pouco importa o que o Ministério da Saúde
diz. E se aquela papinha industrializada, embalada miraculosamente no tão
higiênico vidrinho ou sachê, já está disponível, por que ir pra cozinha
preparar papinhas caseiras? E se a tal papinha industrializada é tão macia e
homogênea que o bebê nem precisa mastiga-la, não há “problema” algum em dá-la
para bebês menores de 6 meses, já que eles não vão se engasgar. A tentação para
as mães muito atarefadas, sobrecarregadas ou simplesmente mal informadas e/ou
pouco esclarecidas, é realmente gigantesca. Tão gigantesca quanto os possíveis
malefícios de uma introdução alimentar precoce e mal feita é para o bebê.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Enfim, gostaríamos de dizer que o seu filho, e todos
os outros bebês humanos, não precisam do leite artificial nem dos milhares de
apetrechos que o acompanham; nem de cadeiras e assentos de plástico; nem de
alimentos artificiais tão processados que podem ser colocados em sachês.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo o Dr. James Kimmel, tudo o que os bebês
precisam é de ternura. E esta não pode ser oferecida pelas quinquilharias à
disposição para o consumo nas lojas de produtos infantis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Numa sociedade onde os bebês vivem e
desenvolvem-se sem a presença e a ternura humana das mães, alguns bebês, se não
a maioria deles, tornam-se seres humanos diferentes daquilo que deveriam ser. Eles
precisam se adaptar aos substitutos da maternagem natural: leite artificial,
berços, berços, carrinhos de bebê, objetos de estimação e cuidadores
substitutos. Ao fazê-lo eles são, como os adultos, diferentes das pessoas que
se desenvolveram na relação com uma mãe cuidadora. Crianças cuidadas de maneira
imprópria e pouco acarinhadas crescem sem a internalização da ternura.”<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se você por acaso estiver preparando o enxoval ou o famoso
quartinho do seu bebê, poupe o seu rico e suado dinheirinho. Tudo o que é realmente
essencial e insubstituível para o bebê, a natureza já providenciou para ele, há
milhões de anos: O leite materno, bem como a pele, o toque, o calor, a voz e o
olhar da mãe (e de toda a família). Já está tudo aí, em VOCÊ. É tudo de graça,
basta fazer o bom uso, sem reservas. O seu amado bebê lhe agradecerá por toda a
vida!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">_______________________________________________________________<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[*]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<em><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; font-style: normal; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-style: italic;">Sears, W.
& Sears, M. (2001). The Attachment Parenting Book: a commonsense guide to
understending and nurturing your baby. </span></em><em><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; font-style: normal; line-height: 115%; mso-bidi-font-style: italic;">Little Bown and Company, New York.</span></em><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Kimmel, James. “The Human Baby”. Disponível em: <a href="http://www.naturalchild.org/james_kimmel/human_baby.html">http://www.naturalchild.org/james_kimmel/human_baby.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[*] tradução nossa dos trechos citados na bibliografia
original.<o:p></o:p></span></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-38060430264919290622013-11-29T01:48:00.002-02:002013-11-29T01:48:57.656-02:00ALEITAMENTO MATERNO NÃO É “MODINHA”!<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif";">ALEITAMENTO MATERNO NÃO É
“MODINHA”!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Cara Mariana
Reade [1], aqui fala uma mãe que precisou dar complemento de leite artificial
(LA) pro filho. Precisou fazê-lo porque, aos 16 anos de idade, cometeu a
suprema burrice de se submeter a uma mamoplastia redutora nos seus seios. E
depois, aos 33 anos de idade, como
consequência, não pôde amamentar o seu bebê. Se não existisse LA, meu filho
teria morrido de fome, pois eu não tinha "pouco" leite, eu
praticamente não tinha leite nenhum, devido à tal cirurgia, que mutilou minhas
mamas para sempre.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sim que bom q
existe LA! Se ele não existisse, crianças como o meu filho, crianças cujas mães
tivessem falecido; ou cujas mães não pudessem amamentar por motivos graves de
saúde (mães soropositivas, por ex) ou até mesmo pequenos bebês adotados (é
possível uma mãe adotiva amamentar através de relactação com sonda, mas nem
todas conseguem)... bom, sem o LA, talvez esses bebês que citei morressem de
fome.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mas vale
lembrar que esses casos são a exceção, não são de forma alguma a regra! A
imensa maioria das mães (salvo, talvez, casos tão graves como os que citei) não
apenas pode, como DEVE fazer aleitamento materno exclusivo até no mínimo os 6
meses de vida do seu rebento. Isso não é "achismo", nem muito menos
"modinha". É recomendação cientificamente embasada, feita pela
Organização Mundial de Saúde. Curiosamente, a OMS, ou nenhum outro órgão
científico sério, aponta o aleitamento materno como “moda”. Mas a revista para
a qual você escreve, assim intitulou o aleitamento materno... e na página ao
lado, publicou um anúncio de LA! Mera “coincidência”, com certeza!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Se o LA
existe, ele deve ser usado nos raros e poucos casos das crianças que realmente
precisam muito dele, e não como complemento dado a todos os bebês apenas porque
eles choram. O choro é a forma de comunicação natural do bebê. Na verdade, é a
única forma de comunicação de que ele dispõe. Por tanto, bebês choram como
forma de comunicar todas as necessidades que sentem: sono, fome, cansaço etc. E,
sobretudo, de comunicar o desemparo [2] que sentem, visto que os bebês têm uma
enorme necessidade de contato físico, mas a sociedade ocidental, em oposição ao
que a evolução natural tem feito ao longo de milhares de anos, recentemente
decidiu que isso não é uma necessidade, deu ao desamparo o nome de “manha”, e
decretou que os bebês devem ser mantidos longe do colo de suas mães, lugar ao
qual pertenceram por séculos, a fim de não ficarem “mimados”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Uma mãe que
interpreta todo e qualquer choro do bebê como sendo "fome", ou
"cólica", está muito mal informada, devo dizer. E ela não precisa de
conselhos estúpidos tais como dar "complemento" de LA apenas para
fazer o bebê parar de chorar. Ela precisa de conselhos que a façam compreender
a natureza do comportamento do bebê, que a estimulem a oferecer colo, carinho,
amor, peito e LEITE MATERNO em livre demanda, atendendo aos pedidos do bebê. Se
a mãe e o bebê encontrarem dificuldades reais na amamentação (e elas são
inúmeras, desde rachaduras e fissuras no seio, pega incorreta do bebê, mastite
e diversas outras possíveis) também não devem ser orientados a simplesmente dar
complemento de LA. Praticamente todos os problemas e dificuldade iniciais no
aleitamento materno podem ser resolvidos com medidas simples, que a mãe poderá
aprender se procurar ajuda num Banco de Leite Humano. A rede de BLH do Brasil é
uma das maiores (se não a maior) do mundo, e lá qualquer mãe, que esteja
enfrentando qualquer tipo de dificuldade com a amamentação, poderá obter ajuda
num serviço público, gratuito, especializado, e de altíssima qualidade. Mas
isso a revista para a qual você escreve também não divulgou. Será, talvez,
porque necessita dos anúncios pagos pelos fabricantes de LA?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Enfim,
Mariana Reade , se a sua coluna se propõe a dar voz ao bebê (o que aliás é uma proposta
louvável, visto que infância, em sua raiz, significa “sem voz”), talvez você
tenha se equivocado ao interpretar o choro, essa poderosa VOZ do bebê. Um recém-nascido
que chora não está pedindo uma mamadeira de LA. Se ele pudesse falar com
palavras, além de falar através do seu choro e de toda a sua expressão
corporal, penso que talvez ele lhe dissesse o seguinte:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Por
favor, acolha-me com amor! Eu fui feito para os seus braços, tome-me neles!
Deixe que eu faça do seu colo o meu ninho. Deixe que a minha pele sinta a sua
pele. Deixe que o meu olhar encontre o seu olhar. Deixe que as minhas mãos
toquem a sua mão. Deixe que os meus lábios recebam o seu leite, como a mais
profunda prova de amor, mamãe! Quando eu crescer, não vou me lembrar
conscientemente desses momentos que passamos juntos, mas você, mamãe, se
lembrará de cada um deles. Cada noite acordada, dando-me de mamar, será a sua
mais preciosa lembrança. E, embora eu não tenha esta memória na minha
consciência, esta prova de amor que você me deu, tão gratuitamente, ecoará para
sempre na minha capacidade de amar a mim mesmo e ao próximo.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
[1] A jornalista citada escreveu
uma coluna na revista “Pais e Filhos”, em que dizia que no Brasil há uma “modinha
de amamentar”. A coluna foi publicada em novembro/2012 no endereço eletrônico <a href="http://revistapaisefilhos.uol.com.br/blogs-e-colunistas/bebe-blogando/ha-um-ano-atras-leite-em-po?fb_comment_id=fbc_730315286996102_7579107_730427123651585#f24e6ff204">http://revistapaisefilhos.uol.com.br/blogs-e-colunistas/bebe-blogando/ha-um-ano-atras-leite-em-po?fb_comment_id=fbc_730315286996102_7579107_730427123651585#f24e6ff204</a>.
Porém, assim que choveram textos de internautas criticando duramente (e com
toda a razão) a coluna, a revista retirou-o de circulação e publicou uma
“errata” (<a href="http://revistapaisefilhos.uol.com.br/na-midia/erramos">http://revistapaisefilhos.uol.com.br/na-midia/erramos</a>).
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
[2] Não uso aqui a palavra
“desamparo” por mero acaso. Desde a sua fundação, a psicanálise nos esclarece
sobre o “desamparo inicial do lactente”.<o:p></o:p></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-75634909248890889902013-11-19T23:40:00.004-02:002013-11-29T01:53:26.157-02:00A SEMENTE DA VIOLÊNCIA<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">(por Dr. Antônio Marcio Junqueira Lisboa) [*]<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-s95gVKerdsY/UpgPj510UsI/AAAAAAAANo4/TNwdyGy5DsA/s1600/logo+horizontal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="http://1.bp.blogspot.com/-s95gVKerdsY/UpgPj510UsI/AAAAAAAANo4/TNwdyGy5DsA/s320/logo+horizontal.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A sociedade se interroga querendo saber o porquê da violência
contra um pobre índio, queimado por um grupo de adolescentes de classe média
alta. Infelizmente, tal como soubemos pelos jornais, queimar mendigos por
brincadeira ou perversidade é uma ocorrência relativamente comum, em algumas
capitais. Há poucos dias três rapazes foram entregues pela polícia aos
populares, que, após tentarem linchá-los, acabaram queimando-os vivos. Em São
Paulo, Rio, Porto Alegre pais são assassinados pelos filhos, sem nenhuma razão
aparente ou atrás de herança. Adolescentes, sem habilitação, em carros
importados, matam pessoas, sob a vista grossa dos pais, que se desculpam
dizendo não conseguir controla-los.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em todas as funções ou profissões, encontramos marginais:
deputados que roubam, vendem-se ou defendem privilégios inaceitáveis; juízes
venais; médicos cobrando “por fora”; sacerdotes abusando de crianças; advogados
desonestos; policiais que ficam milionários à custa de achaques e mutretas;
policiais mancomunados com delinquentes que ameaçam a população e matam por
motivos fúteis; militares de altas patentes que enriquecem à custa de
licitações fraudulentas; políticos que entram para o governo pobre e saem riquíssimos;
pessoas de alta sociedade envolvidas com tráfico de drogas; cidadãos ditos
respeitáveis comprando e vendendo meninas, estimulando a prostituição;
funcionários usando seus cargos para enriquecer ilicitamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Entretanto, o pior de tudo é a violência encoberta, aquela que
ocorre no lar, onde se contatam espancamentos, maus tratos, estupros, sem
punição. A doméstica, que representa quase metade dos casos de violência sob
suas diferentes apresentações, tem enorme importância em sua gênese e perpetuação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os fatos são registrados pela mídia de todos os países, pois a
violência é universal. Infelizmente, está sendo combatida de forma errada. As
ações advogadas, que chamamos de curativas, são dirigidas ao controle dos
fatores predisponentes, ou mesmo dos desencadeantes, nunca contra os
determinantes, mais importantes, e que deveriam ser realmente combatidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Há mais de dez anos, em todos os inúmeros fóruns de que tenho
participado, tenho denunciado esse erro de direção, sem conseguir sensibilizar
as autoridades que continuam a acreditar que, melhorando a situação
socioeconômica, acabando com a miséria, o racismo, a impunidade, o
narcotráfico, treinando policiais, construindo prisões e centros de
recuperação, matando marginais, denunciando agressores, infratores,
delinquentes, criando conselhos e delegacias especializadas, iremos conseguir
controlar ou diminuir a violência. Ledo engano. São medidas paliativas. Afinal,
tudo isso vem sendo tentado há quase um século. E os resultados? O clima de
terror cresce assustadoramente. Assaltos, sequestros, homicídios, estupros,
roubos fazem parte do dia a dia. Sobressaltada, trancada em casa – algumas são
verdadeiras fortalezas – sem poder sair à noite, a população inerme não sabe
mais o que fazer. Infelizmente, nem os órgãos de segurança, que confessam
abertamente sua impotência em controlar a situação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><u><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A semente da violência é plantada na criança antes dos seis anos.</span></u></i></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Franco Vaz já disse isso em 1914. Existe uma fórmula segura para
se criar delinquentes, marginais, criminosos, corruptos. Basta atuar sobre a
criança: não lhe dê atenção, ignore-a, humilhe-a e provoque-a; grite um bocado.
Mostre sua desaprovação por tudo o que ela fizer; encoraje-a a brigar com os
irmãos, os colegas e amigos; brigue bastante, principalmente no sentido físico,
com seu parceiro conjugal, na frente das crianças; ameace, grite e bata
bastante nela; engane-a, minta-lhe. Seja também permissivo. Ensine-lhe que o
mundo é dos espertos, vangloriando-se junto a eles dos atos de que deveria se
envergonhar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">E se isso não resolver, coloque-a em frente à televisão e dê-lhe
carta branca para assistir a todos os espetáculos violentos possíveis. E também
às novelas, em que a desestruturação familiar é mostrada como um ganho social,
e as safadezas, as imoralidades e os atos de atentado ao pudor são mostrados
como fatos moralmente aceitáveis. Essas medidas são infalíveis para plantar na
criança, seja ela pobre, rica, branca, negra, amarela, brasileira, americana,
inglesa, japonesa, <i>a semente da violência</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Daí pra frente, bastará encontrar um terreno fértil para que ela
cresça, germine e dê os seus frutos – a truculência, os furtos, os assaltos, os
sequestros, as torturas, os estupros, a corrupção, a agiotagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><u><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Até os seis anos a criança não é violenta.</span></u></i></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Nosso grande trabalho será o de combater os fatores responsáveis
pela implantação dessa semente. Sua existência, ou não, explica por que um
motorista leva uma fechada e não se importa, e outro desce do carro, ameaça,
briga e até mata. Ou por que um taxista encontra uma pasta com dinheiro,
procura o dono e a devolve; e outro, mesmo sabendo quem é o dono, não a devolve
e ainda faz uma festa em comemoração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><u><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Toda ação deverá ser dirigida no sentido de proteger a criança dos
fatores que possam da normalidade no início de estruturação de sua
personalidade</span></u></i></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">, do seu caráter, da sua moral.
Ou seja, antes dos dois anos. Um dos mais importantes deles é a privação
materna. Nenhuma criança deveria ficar um dia sequer além do necessário para se
conseguir uma substituta, o que implicaria profundas mudanças no sistema de
adoções.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Como esses exemplos, inúmeros outros conhecidos e infelizmente
desconsiderados em sua importância pelos especialistas no combate à violência.
A tarefa será árdua, mas, a meu ver, menos do que acabar com a impunidade e,
além disso, muito mais barata. Por que, em vez de continuarmos tentando acabar,
sem resultado, com os delinquentes, não passamos a trabalhar no sentido de
formar bons cidadãos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-7ZwfqauV7ek/UowS4nA78hI/AAAAAAAANoc/_c1sDrSaUGI/s1600/1068532-250x250.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-7ZwfqauV7ek/UowS4nA78hI/AAAAAAAANoc/_c1sDrSaUGI/s1600/1068532-250x250.png" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">_______________________________________________________________<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">[*] <span style="background: white;">O presente texto foi extraído do livro “Seu filho no
dia a dia: dicas de um pediatra experiente”, editora Record. O livro é uma
coletânea dos textos que O Dr. Lisboa publicava na sua coluna no jornal no
“Correio Brasiliens<span class="textexposedshow">e”, na década de 1990. O livro tem
textos com dicas sobre todos os tipos de dúvidas mais comuns dos pais, ao
educarem e cuidarem dos seus filhos: alimentação, desempenho escolar,
comportamento infantil (desde sexualidade, até agressividade) e etc. Se tem
alguma coisa na qual o Dr. Lisboa é radical, é ser radicalmente CONTRA bater em
crianças! Eu tive a felicidade e a honra de ter sido paciente dele quando era
criança. AMODORO!</span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="background: white;"><span class="textexposedshow"><br /></span></span></span></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-28322750407717039412013-09-04T21:31:00.003-03:002013-11-29T01:54:35.945-02:00<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; text-transform: uppercase;">como criar um futuro
Sociopata<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(por
Dr. James Kimmel, Ph.D.)<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-s95gVKerdsY/UpgPj510UsI/AAAAAAAANo8/W2-uagqTYGg/s1600/logo+horizontal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="http://1.bp.blogspot.com/-s95gVKerdsY/UpgPj510UsI/AAAAAAAANo8/W2-uagqTYGg/s320/logo+horizontal.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“As sociedade para prevenção
da crueldade contra bebês e crianças se preocupam apenas os tipos mais
grosseiros de abuso. Nossa sociedade precisa ser ajudada a ver a gravidade de
crimes contra a infância que hoje são considerados um tratamento normal” (</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Jean
Liedloff, <i>The Continuum Concept</i><sup>1)<o:p></o:p></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Definições: (do dicionário Webster)</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Antissocial:</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="1">
<li class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-top: 7.5pt; mso-list: l3 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não sociável<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-top: 7.5pt; mso-list: l3 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Perigoso ao bem estar de
outras pessoas<o:p></o:p></span></li>
</ol>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Associal:</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="1">
<li class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-top: 7.5pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Evita o contato com outras
pessoas<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-top: 7.5pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Egoísta <o:p></o:p></span></li>
</ol>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Personalidade Psicopata:</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-top: 7.5pt; mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pessoa caracterizada por
instabilidade emocional, falta de julgamento social, perversão e
comportamento impulsivo (muitas vezes criminosp), inabilidade para
aprender com a experiência, sentimentos amorais a e associais, e outros
defeitos de personalidade. <o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sociopata:</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-top: 7.5pt; mso-list: l2 level1 lfo4; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Uma personalidade psicopata
com comportamento agressivo e antissocial. <o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nós vivemos em uma
sociedade que rapidamente está se tornando uma nação de sociopatas. A razão
disso não é a perda de valores familiares. Nem é a consequência de pais que
sejam eles mesmo indivíduos sociopatas ou emocionalmente perturbados. Ao
contrário, a causa é forma convencional, porém anormal, pela qual criamos as
nossas crianças. Desde o momento do nascimento, as crianças são privadas
daquilo que os seres humanos evoluíram para possuir – o cuidado natural e
prolongado da sua espécie. Nós – pais, comunidade e governo – não cumprimos o compromisso
a que as crianças têm direito desde o seu nascimento. Nós trazemos crianças ao
mundo – mas não aceitamos a responsabilidade de cuidarmos delas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em nossa falta de compromisso para com as
nossas crianças, nós as privamos do apego e contato humanos que é sua
“expectativa” genética e biológica ao nascerem. Nós lhes negamos a experiência
biológica de maternagem que é a base da socialização humana, e, comumente,
dividimos os seu cuidados com estranhos que têm ainda menos compromisso para
com elas do que nós mesmos. Por não serem a nossa prioridade, o melhor que
alguns de nós podem fazer é lhes dar é “tempo de qualidade”. Numa nação de
indivíduos onde a maior prioridade é o “eu”, nós consideramos o cuidado para
com os outros, inclusive com os nossos próprios filhos, como um autosacrifício
e perda do “eu”. Nós pedimos por mais e melhores creches, mas não pelo tipo de
ajuda que nos possibilitaria ficar em casa e cuidarmos dos nossos filhos. Tampouco
nosso governo oferece auxílio financeiro, como outras nações fazem, que permita
a ao menos um dos responsáveis ficar em casa para cuidar do bebê. <i>(Nota da blogueira: nesse ponto acho q seria
importante incluir uma nota explicado que alguns países, como EUA, não dão
nenhum tipo de licença maternidade, enquanto outros europeu concedem licenças
de até 2 anos).</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O fato de uma nova vida humana não ser nossa
prioridade, indica que a vida humana em si não é nosso principal valor. A forma
pela qual respondemos aos nossos bebês, mesmo quando os valorizamos, sugere que
não sabemos como lhes transmitir a noção de que são realmente valiosos.
Simplesmente não somos amigáveis para com a nova vida que criamos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A forma como cuidamos de bebês e crianças é, de
fato, sociopata de uma forma agressivamente antissocial e associal. É uma
prática comum forçar os bebês longos períodos de tempo sozinhos em seus berços,
a dormirem sozinhos e ignorar o choro deles, para que eles nos deixem em paz e
aprendam a aceitarem ficarem sós. Dar palmadas, bater e castigar crianças é um
método amplamente aceito de ensinar as crianças a se comportarem. Se
tratássemos outro adulto da forma como normalmente tratamos nossas crianças, estaríamos
sujeitos a processos judiciais. Impor a própria vontade sobre alguém é
considerado um crime em nossa sociedade. No entanto, em relação às crianças, é
algo ativamente encorajado. Donde só podemos concluir que crianças não são
vistas como pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em nosso esforço para fazer as crianças se
comportarem como nós desejamos, utilizamos métodos de controle que são
culturalmente condenado como formas de violência. Baseados na nossa antiga
crença tradicional de que as crianças são uma espécie de propriedade, nós as
tratamos como objetos a serem manipulados e moldados na direção que for mais
confortável para nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Peter e Judith Decourcy expressaram nossa percepção
social sobre as crianças na seguinte passagem:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“De muitas formas, não pensamos nas crianças como
pessoas com os mesmo direitos e privilégios dos adultos. Punição física e
humilhação psicológica são considerados
métodos aceitáveis para se controlar o comportamento das crianças. Crianças
comumente são punidas com uma variedade incomum e engenhosa de métodos, que não
seriam tolerados na mais retrógrada prisão adulta, ainda assim os pais não
estão sujeitos à censura social ou interferência legal. É como se as crianças
fossem objetos, propriedades dos pais, para serem usadas conforme eles
queiram.” <sup>2<o:p></o:p></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“O ponto mais estranho e irreal de nossas crenças
sobre a criação de filho é que nosso comportamento antissocial para com elas é
supostamente destinado a torna-las pessoas sociáveis e cuidadosas. Estamos
cegos ao fato de que a relação entre pais e filhos é a primeira e mais
importante relação social, que modela a interação da criança com os outros.
Nossas crianças são influenciadas em seu desenvolvimento principalmente por
aqueles que somos em nosso relacionam com ela, não por aqueles pensamos ou
gostaríamos de ser. Como disse Theodore Schwartz, ‘o importante na transmissão
cultural não é tanto o que ensinamos ou não às crianças, mas a forma como as
coisas se passam com elas, e as atitudes das pessoas com quem mais interagem’” <sup>3</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nós agimos em relação às nossas crianças de formas
similares às de uma personalidade sociopata. Nos comportamos em reação a elas
de forma que frequentemente é emocionalmente instável, perversa e impulsiva. Ao
lhes negar amor e afeto, ao puni-los para que se comportem, nos comportamos de
modo amoral e associal (às vezes criminoso). Em nossa crença de que a forma
como nos comportamos para com eles os tornará indivíduos sociáveis é desprovida
de juízo social. Nossa relutância em mudarmos as formas de nos relacionarmos
com as crianças, embora sejamos continuamente confrontados pelo nosso fracasso
em mudar o comportamento delas, indica que nós (enquanto nação, bem como
enquanto pais) somos incapazes de aprender com a experiência. A seguirmos nossa
forma tradicional de puericultura e criação de filhos, involuntariamente
estamos treinando nossos filhos a se ternarem sociopatas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nem todos nós nos comportamos como sociopatas. A
maioria de nós não é de criminosos. Mas muitos de nós somos sociopatas na forma
como nos relacionamos com nossos filhos. Não por que sejamos indivíduos fora do
normal. Nós somos o normal. Somos pais saciopatas devido às nossas tradições de
criação de crianças, às nossas experiência enquanto crianças, à nossa cultura,
ao nosso governo e a muitos de nossos especialistas em cuidados com as
crianças, que nos encorajam a sê-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1 </span></sup><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Liedloff, Jean. </span><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;"><a href="http://www.continuum-concept.org/" target="_blank"><span style="color: navy;">Continuum Concept</span></a>. </span></i><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Reading,
MA: Addison-Wesley Publishing Co., 1986. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">2</span></sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;"> Decourcy, Peter and Judith. <i>A Silent Tragedy: Child Abuse
in the Community.</i> New York: Alfred Publishing. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">3</span></sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;"> Schwartz, Theodore, "Socialization as Cultural
Transmission." Berkeley: University of California Press. As quoted in:
Nanda, Serena, <i>Cultural Anthropology, Third Edition</i>. Belmont, CA:
Wadsworth Publishing, 1987, p.131.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
FONTE do original: <a href="http://www.naturalchild.org/james_kimmel/sociopathic_parenting.html">http://www.naturalchild.org/james_kimmel/sociopathic_parenting.html</a><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Tradução: Taicy Ávila</span><span style="color: #333333; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br />
<span style="background: white;">Revisão final:
Andréia Stankiewicz</span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-47652294096593281752013-08-02T21:08:00.001-03:002013-11-29T01:55:39.077-02:00REGRAS FAMILIARES: O SEGREDO DA PAZ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(por </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18px; text-indent: 35.4pt;">Elizabeth Pantley, educadora.)</span></i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-s95gVKerdsY/UpgPj510UsI/AAAAAAAANo8/W2-uagqTYGg/s1600/logo+horizontal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="http://1.bp.blogspot.com/-s95gVKerdsY/UpgPj510UsI/AAAAAAAANo8/W2-uagqTYGg/s320/logo+horizontal.jpg" width="320" /></a></div>
<i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18px; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></i></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Até
mesmo a criança mais novinha pode entender o que é uma regra, que pode ser um
simples ritual diário, como “Escovamos os dentes antes de dormir” ou “Levamos os
pratos para a pia depois que comemos”. Uma regra também pode ser um guia para o
comportamento, como “Nós não batemos nas pessoas”. As regras funcionam melhor
quando são breves, simples e quando são seguidas de modo constante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
primeira coisa que você precisa fazer é decidir sobre as regras prioritárias.
Um número excessivo de regras complica a vida de todos. Além disso, quando
numerosas demais, elas são facilmente esquecidas, de modo que é melhor
determinar as dez mais importantes, ou algo em torno disso. O melhor modo de
descobrir quais são as dez regras mais importantes é fazendo uma lista dos
problemas comportamentais que mais o incomodam. Ao ver quais são eles, você
saberá quais são os mais importantes e que devem ser abordados com uma regra
formal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Depois
que você tiver feito uma lista dos principais problemas de comportamento,
traduza cada um em uma regra clara e simples. Por exemplo, se seus filhos são
rudes demais uns com os outros e costumam empurrar, bater, chutar, puxar os
cabelos ou brigar uns com os outros ao ponto das lágrimas, crie uma regra simples
de entender que abranja todos esses comportamentos, como “Não machucamos
ninguém”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Enquanto
você cria as regras, garanta que serão possíveis de colocar em prática. Esta
não é uma lista de cada coisa que você desejaria; ela diz respeito aos
comportamentos prioritários, e são aquelas que você está disposto a colocar em
prática.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma
ótima maneira de proclamar as novas regras é publicá-las na forma de um pôster.
Use cores alegres e enfeites para torna-lo mais alegre e depois o pendure na
parede, para que todos o vejam e se lembrem das regras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Outra
vantagem de regras específicas por escrito é que elas trazem em si regras
implícitas adicionais. “Não machucamos ninguém” pode ter sido criada para
prevenir brigas físicas entre seus filhos, mas também implica a prevenção de
sofrimento emocional. As regras refletem a personalidade e cultura de uma
família – os valores e moral que guiam todas as suas ações e estabelecem o que
é mais importante em sua unidade familiar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(Extraído do livro “Soluções
para disciplina sem choro: maneiras gentis para incentivar o bom comportamento
sem queixas, birra e lágrimas”. Ed. M Books, pp. 102- 104)<o:p></o:p></span></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-4648371009554212842013-08-02T21:06:00.001-03:002013-11-29T01:56:42.574-02:00DISCIPLINA: A PUNIÇÃO FÍSICA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-s95gVKerdsY/UpgPj510UsI/AAAAAAAANo8/W2-uagqTYGg/s1600/logo+horizontal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="http://1.bp.blogspot.com/-s95gVKerdsY/UpgPj510UsI/AAAAAAAANo8/W2-uagqTYGg/s320/logo+horizontal.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 18px; text-indent: 0px;">Dr. T. Berry Brazelton (pediatra)</span></i><br />
<i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 18px; text-indent: 0px;">e Dr. Joshua D. Sparrow (psiquiatra infantil)</span></i></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Palmadas
e outras punições físicas interrompem o comportamento indesejado de uma criança
assustando-a ou causando-lhe dor física, enquanto reafirmam o poder da maior
força física de um adulto. Os adultos que receberam punições físicas na
infância quase sempre parecem se lembrar como os pais eram poderosos e como
eles se sentiam assustados. Geralmente também lembram como tinham raiva e como
respeitavam ou admiravam pouco seus pais nessas ocasiões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com
muito menos frequência esses adultos se lembram porque apanhavam ou que lição
deviam ter aprendido. Uma mulher crescida, agora mãe, afirma, “Lembro-me
exatamente com o que apanhei e onde, mas não me lembro porquê. Tudo o que
lembro é como me senti embaraçada, como fiquei com raiva de meu pai e como
queria me vingar. Mas não aprendi nada.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando
os pais utilizam a violência para mostrar que são eles que mandam, estão
dizendo para a criança “Sou maior do que você” e “Não respeito você”. Pode-se
esperar que uma criança que é tratada dessa maneira se esquive de seus pais e
se proteja em um casulo de raiva. Ela tende a perder o respeito pelo adulto e
não levará a sério os ensinamentos morais dos pais que a ferem. Essa criança
corre o risco de crescer sem consciência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
outras culturas, uma colher ou raquete de madeira é mantida perto, pronta para
espalmar os traseiros das crianças que se comportam mal. Mesmo quando não são
utilizados também são mencionados, quando necessário, como um lembrete das
consequências a serem evitadas. Muitos pais nunca batem nos filhos. Eles
simplesmente nos lembram do seu poder e intenção de fazê-lo. As crianças que
podem incorporar essa ideia, imaginar como seria e decidir que o mau
comportamento não vale a pena, podem nunca ter que vivenciar essa realidade. Mas
esse método deixa a criança dependente de ameaças físicas para parar e pensar
sobre o seu comportamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os
pais que foram criados com punições corporais tendem a continuar a tradição
pela geração seguinte. Com frequência, eles o fazem a partir de um sentido de
lealdade com seus pais e com a cultura ou por um sentido de dever de executar
essa obrigação ou por falta de alternativas. Uma professora da pré-escola que
conheço ouve os pais dizerem “Meus pais me batiam e não acho que tenha dado tão
errado”. Para eles, ela responde “Você está errado. Você está bem <i>apesar</i> de ter apanhado!” Esses pais
também podem ser incapazes de imaginar como uma criança se sente com a ameaça
de agressão física pairando sobre ela. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No
calor da hora, os pais que querem criar seus filhos de maneira diferente
daquela com que foram criados ainda podem se descobrir recorrendo a reações
familiares e profundamente arraigadas. Mas quando o fazem, tendem a ser
dominados pela culpa. Aqueles que conseguem evitar as punições corporais têm mais
probabilidade de ter sucesso se se preparam com outras respostas simples às
quais podem recorrer quando há um mínimo de tempo para pensar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Qualquer
família precisará entender suas próprias tradições disciplinares (incluindo as
punições corporais), deseje ela perpetuá-las ou adotar um novo método. Essas
tradições merecem respeito, embora hajam linhas que não deveriam mais ser
cruzadas. Certamente, os danos físicos são inaceitáveis sob quaisquer
circunstâncias. Mas, e sobre a dor física transitória – como as palmadas e os
tabefes? Ou a dor emocional, transitória ou não – como a vergonha, a
humilhação, as críticas destrutivas, ou as comparações negativas com os irmãos,
etc? Se disciplinar é ensinar, e a meta é a autodisciplina, então as respostas
para essas questões são óbvias. Desse ponto de vista essas abordagens parecem,
na melhor das hipóteses, míopes, e na pior, contraproducentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com
muita frequência, os pais batem numa criança quando estão ele mesmos fora de
controle momentaneamente. Claramente, não há nada de positivo nisso a ser
aprendido por parte da criança. Com muito menos frequência, os pais continuam
calmos e de cabeça fria, adotando uma aplicação consistente das punições
corporais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando
os pais adotam punições corporais, também dizem para uma criança: “Você terá
que se comportar porque posso te pegar.” Essa mensagem não prepara uma criança
para o dia em que os pais não estarão lá. No mundo violento da atualidade, não
podemos mais nos permitir ensinar comportamentos violentos aos nossos filhos. Não
podemos mais nos permitir discipliná-los sem lhes dar razões melhores e mais
duradouras para assumirem a responsabilidade por seu comportamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(Trecho extraído do livro
“Disciplina: o método Brazelton”, ed. Artmed, p 62.)<o:p></o:p></span></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-23497638016126012782013-07-27T15:29:00.000-03:002013-07-27T15:29:03.597-03:00Dica de leitura: livros do Dr. BRAZELTON sobre desenvolvimento infantil.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Olá pessoal!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Vejo sempre
muitas mamães e papais por aqui com dúvidas importantes sobre o desenvolvimento
e comportamento de seus filhos pequenos, então resolvi compartilhar essa dica
de leitura com vocês. O Dr Brazelton é um importante pediatra americano, com
uma extensa obra científica, e também dedicada ao publico leigo [pais]. Tem
como coautor o Dr. Sparrow, renomado psiquiatra infantil. Ler qualquer livro do
Dr. Brazelton vale muito a pena, mas eu indico começar por esse aqui: <i><u>"3 a 6 anos: momentos decisivos do
desenvolvimento infantil"</u></i>. Você pode encontrar a obra completa do
Dr. Brazelton, publicada em português, na editora <a href="http://www.grupoa.com.br/busca/Default.aspx?q=T[dot]-Berry-Brazelton">Artmed</a>.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-kFvNRm-xlAQ/UfQRSS8AwEI/AAAAAAAANlM/OUj8NBIHrXI/s1600/_BRAZELTON_3_6_Anos_Momentos_Decisivos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-kFvNRm-xlAQ/UfQRSS8AwEI/AAAAAAAANlM/OUj8NBIHrXI/s1600/_BRAZELTON_3_6_Anos_Momentos_Decisivos.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O livro é
dividido em duas partes. Na primeira, ele cria quatro personagens fictícios,
cada um demonstrando crianças com temperamentos diferentes: um líder nato, uma
hiperativa, uma menina popular, uma criança tímida. Esses personagens perpassam
toda a primeira parte do livro, onde cada artigo é dividido pelas faixas etárias:
3,4,5 e 6 anos de idade. Ao longo desta primeira parte, ele vai descrevendo e
analisando o comportamento dessas crianças nos desafios comuns de cada fase, e
mostrando como os seus pais podem agir para melhorar o relacionamento com os
filhos, ajudando-os a construir uma disciplina positiva, boa auto estima e
aprendizagens importantes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Na segunda
parte do livro, os diversos artigos abordam uma infinidade de temas que interessam
aos pais, tais como: As relações familiares (adoção, divórcio, relações entre
irmãos, avós e outros). A sexualidade infantil. A escolha e entrada na escola
infantil. Os problemas comuns de comportamento (choro, birras,mentiras, medos,
pesadelos etc), com enfoque sempre na disciplina positiva, sem violência. As crianças
com necessidades especiais. O treino de toalete. A alimentação. E diversos
outros temas, são tanto que seria impossível elencar todos aqui.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O livro é
valioso para pais e mães, sobretudo aqueles de primeira viagem, e que são inexperientes
no convívio com crianças pequenas. E também para todos os profissionais que
atuam com Educação Infantil, como fonte de apoio e orientação às famílias
atendidas. Boa leitura!<o:p></o:p></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-25269320269052266242012-04-17T23:48:00.000-03:002012-04-17T23:48:05.298-03:00Os Riscos do Desfralde Precoce: um medico em defesa do treino de toalete mais tardio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-zo11qiZODhY/T44rIUtMQ5I/AAAAAAAANfA/aRkh6Co1OYs/s1600/Desfralde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="http://4.bp.blogspot.com/-zo11qiZODhY/T44rIUtMQ5I/AAAAAAAANfA/aRkh6Co1OYs/s320/Desfralde.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: center; vertical-align: baseline;"><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">(Por Dr. Steve Hodges, com Suzanne Schlosberg)<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Você provavelmente já ouviu os argumentos em favor de começar cedo o treino ao toalete. Eles começam cedo na Europa! Bebês colaboram mais do que crianças de 3 anos! Fraldas são ruins para o meio ambiente! Talvez você já até mesmo lido estudos científicos concluindo que as crianças que começam o desfralde mais tarde têm mais chances de terem dificuldades. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Como urologista pediátrico especializado em treino ao toalete, eu lhes digo o seguinte: Crianças com menos de 3 anos não deveriam ter de lidar com o treino ao toalete, tanto quanto não devem cuidar das poupanças para pagar a faculdade. Escolas infantis que exigem que crianças com menos de 3 anos já estejam desfraldadas (como uma escola na Virgínia que deu uma suspensão à pequena Zoe Rosso, de apenas 3 anos e meio, por molhar demais as roupas ) estão prejudicando as crianças. E o treino de bebês, promovido por alguns autores, como Mayami Bialik em seu novo livro “Beyond de Sling”, é uma ideia maluca. A não ser que, como Bialik, você monitore o bebê 24 horas por dia, dê-lhe uma dieta vegetariana rica em fibras e não mande seu filho para a creche. As crianças precisam experenciar a eliminação de fezes e urina sem se preocuparem com expectativas de usarem o sanitário em idade tenra.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Não significa que crianças pequenas não possam ser treinadas para o uso de toalete. Com certeza elas podem. Mas conseguir fazer cocô no penico quando levada até ele não é o mesmo que saber reconhecer e interpretar os sinais do próprio corpo de que ele precisa evacuar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Vamos acelerar dos dois para os três anos. É nessa idade que as crianças desfraldadas precocemente aparecem no meu consultório, com queixas de escapes de fezes e urina, infecções repetidas no trato urinário ou enurese noturna (molhar a cama à noite). <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">“Eu não entendo”, diz a mãe, “eu nunca a forcei, ela praticamente se desfraldou sozinha”. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span lang="EN-US" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Eu acredito na mãe. Mas infelizmente esse é um quadro típico de crianças que são treinadas precocemente, e quanto mais precoce, tanto mais graves são os problemas. Eu vejo por volta de 100 crianças por semana em meu consultório, e metade delas têm disfunções de evacuação, tendo a maioria sido desfraldada antes dos 3 anos. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Para compreender os riscos do desfralde precoce, é importante compreender que praticamente todos os problemas de desfralde (vazamentos de fezes e urina, enurese noturna, infecções do trato urinário) estão relacionados ao fato de segurar cronicamente a urina, as fezes ou ambos. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Crianças (TODAS as crianças) não gostam de interromper suas atividades para ir ao banheiro. Uma vez que elas aprendam a segurar a urina e as fezes, que basicamente é a essência do treino ao toalete, elas tendem a segurar pelo maior tempo possível. Esse é um hábito perigoso. Toda vês que você contrai seu esfíncter para que não vaze urina, você cria uma resistência na sua bexiga. O quê acontece toda vez que você contrai seus músculos da bexiga? Exatamente o mesmo que ocorre quando você malha na academia. Eles se tornam mais espessos e fortes. Mas ao contrário de um bíceps, uma bexiga espessa é ruim. Ela tem reterá menos urina e perderá a sensibilidade. Quando uma criança segura o xixi, por meses e anos, a parede da sua bexiga se torna mais espessa, eventualmente a bexiga se torna tão forte e irritada que pode vazar sem que a criança perceba. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Segurar cronicamente as fezes (encoprese) um problema que é exacerbado nas crianças com dietas pobres em fibras, piora o estrago. Uma massa de fezes se forma no reto logo abaixo da bexiga, e pode estender o reto de 2 até 10 centímetros de diâmetro ou mais, tomando espaço na pélvis e fazendo com que a bexiga não consiga conter a urina. Além disso, os nervos que controlam a bexiga, e que passam por entre a bexiga e o intertino, ficam irritados quando o intertino está alargado, causando contrações involuntárias da bexiga – em outras palavras, causam escapes constantes. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span lang="EN-US" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Embora ninguém poste no Facebook, “Meu filho molhou a cama de novo”, problemas com o treino de toalete são crescentes na nossa cultura. Consultas a médicos pediatras motivadas por constipação dobraram na última década, e consultas a hospitais pelo mesmo motivo quadruplicaram. Na idade de 7 anos, 8% das meninas já tiveram uma infecção do trato urináriofazendo parte de um milhão de consultas a médicos pediatras e 14% de todas as emergências em pronto socorros pediátricos. Além disso, cinco milhões de crianças molham a cama, incluindo cerca de 20% das crianças de 5 anos, 12% das de 6 anos e 10% das de 7 anos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span lang="EN-US" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Embora esses dados sejam robustos, acredito que tais número ainda são subestimados. Uma vez que os pais tendem a acreditar que problemas com o treino de toalete são normais, muitos não procuram ajuda médica para isso.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span lang="EN-US" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Mesmo nos casos em que a ajuda médica é solicitada, muitas vezes a causa dos problemas com treino de toalete passa desapercebida. Muitos pais, e também muitos pediatras, acreditam que constipação equivale à defecação infrequente. No entanto, muitas crianças constipadas defecam diariamente, até várias vezes ao dia. Grandes massas de bolo fecal endurecido podem passar desapercebidas, pois as fezes mais moles podem passar por elas, dando a impressão de que a criança evacuou toda a massa. Foi isso o que aconteceu com Zoe Rosso, a garotinha que foi suspensa da pré-escola, e que agora é minha paciente. Zoe tinha uma rolha de bolo fecal do tamanho de uma maçã dentro do reto, porém o pediatra e também o urologista pediátrico não perceberam isso, pois não pediram exames de raio X. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Muitos estudos já publicados (inclusive um de nossa autoria, publicado em 2012 na revista “Urology”) mostram que quando se dissolve a rolha de massa fecal e previne-se a formação de novas massas, os vazamentos, infecções urinárias e enurese cessam. Nossos estudos apenas confirmaram os resultados de um estudo canadense, publicado nos anos 80. Isso demonstra cabalmente que as crianças com problemas de enurese eram severamente constipadas, embora mostrassem pouco ou até nenhum sinal disso, e que tratar da constipação resolveu a enurese e as infecções do trato urinário. (Vale lembrar que constipação significa a obstrução do reto por massas de bolo fecal, e não deixar de evacuar regularmente.)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">A razão pela qual as crianças que foram desfraldadas aos 2 anos mostram mais problemas do que as crianças treinadas depois, em minha opinião, é o fato de que estas últimas puderam passar mais meses ou anos decidindo por si mesmas quando urinar ou defecar – antes que elas fossem maduras o suficiente para entender a importância de eliminar assim que sentissem vontade. Além do mais, a bexiga precisa desses 3 ou 4 anos de crescimento e desenvolvimento, e ter hábitos de eliminação livres (leia-se: fraldas) facilita o seu desenvolvimento máximo. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Os pais geralmente me dizem que seus filhos têm vazamentos por que “têm a bexiga pequena”, como se isso fosse congênito. Talvez a criança tenha uma bexiga pequenas, mas somente porque a sua capacidade foi comprometida pela sua constante contração. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Com qual frequência eu vejo uma criança que ainda usa fraldas e tem infecções urinárias recorrentes? Nunca. Com que frequência eu trato crianças recém treinadas no desfralde com infecção urinária recorrente? Todos os dias. Essas crianças são 25% dos meus pacientes. Isso não é mera coincidência, e demonstra muito claramente que o treino precoce do uso do toalete é prejudicial e perigoso. É impossível que crianças saudáveis, com desenvolvimento normal, que não sofram de constipação, e aprendam a usar o penico com 3 anos e meio de idade tenham enurese ou encoprese crônicas do que as crianças treinadas aos 2 anos e meio. Crianças que usam fraldas não constipam, muitas crianças em processo de treinamento de toalete o fazem. Cada ano de sem constipação, sem a exigências e regras para a evacuação – em outras palavras, usando fraldas – leva ao crescimento da bexiga; cada ano de contração para segurar os esfíncteres faz a bexiga encolher e se tornar mais irritável e hiperativa. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span lang="EN-US" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Pense nisso: a terapia padrão para os vazamentos envolve dar-lhes laxantes e coloca-las de hora em hora no penico, tirando a decisão de quando evacuar de suas mãos. <o:p></o:p></span></div><span style="color: #51585c; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br clear="all" style="page-break-before: always;" /> </span> <div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.2pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Talvez você ainda não esteja convencido a esperar até os 3 anos pelo desfralde. Talvez você se pergunte: e sobre as pesquisas que mostram que é o treinamento de toalete tardio, e não o precoce, a causa das constipações e vazamentos?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> Bem, há uma grande falha nessas pesquisas. Seus autores não checaram, com exames de raio X, para ver se as crianças sofriam de constipação quando começaram a ser treinadas. Os arquivos da minha clinica mostram que, entre as crianças treinadas mais tarde, não é a idade em que começou o treinamento, e sim a constipação não diagnosticada, que está correlacionada aos problemas. Nós descobrimos que as crianças treinadas depois dos 3 anos geralmente começaram o desfralde mais tarde porque já eram constipadas (seus pais tentaram antes, sem sucesso).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span lang="EN-US" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Então, se você está fazendo o treino de toalete com seu filho de 2 anos, porque a escola que você escolheu assim o exige, eu sugiro que você procure outra escol. Mandar uma criança de recém desfraldada para a escola apenas aumenta o risco de problemas de constipação, especialmente se as escolas não permitirem nem mesmo o uso de fraldas “pull ups”. Pense bem: você estará colocando uma criança de 3 anos num ambiente desconhecido, possivelmente pela primeira vez em sua vida, para local onde ela não terá membros da família por ao menos metade do dia. E você espera que a criança interrompa a professora durante a rodinha de história, e anuncie que precisa usar o penico, ou que ela saia do forte que ela está construindo com seus amiguinhos e vá sozinha até o banheiro. Seja quem for que ache que essa é uma boa ideia, certamente nunca pisou numa clinica de urologia pediátrica. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span lang="EN-US" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Para piorar, essas crianças ainda são mal equipadas para lidarem com as políticas restritivas ao uso de banheiros que as esperam na escola primária e depois dela. Tenho incontáveis pacientes que desenvolveram a capacidade de segurar as fezes e a urina das 7:30 até as 16:30 – e desenvolveram sérios problemas de bexiga e infecções urinárias recorrentes por isso. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Crianças recém treinadas para o desfralde precisam de acompanhamento constante, não importa quanto tempo elas consigam permanecer secas, e quanto mais cedo você decide treinar uma criança, maior é a sua responsabilidade de checar e estimular de perto suas necessidades e hábitos de micção e evacuação. Crianças precisam ser lembradas de ir ao banheiro a cada duas horas. (E as pessoas que cuidas das crianças jamais deveriam apenas perguntar se elas querem ou precisam ir ao banheiro, pois a maioria das crianças responderá que não. É</span><span lang="EN-US" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> seu trabalho instruir à criança sobre quando ir.)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span lang="EN-US" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Também é importante olhar como estão as fezes da criança sempre que você tiver uma chance (por sorte, a maioria das crianças esquece de dar descarga!). As fezes devem ser finas e/ou pastosas, como purê de batatas. As fezes amolecidas e aquosas, semelhantes à diarreia, indicam problemas. Fezes muito grandes e espessos são sinais de constipação. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span lang="EN-US" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Você também pode ensinar seu filho a checar suas próprias fezes e relatar como elas são. (Sim, tudo isso parece nojento, mas é importante que as famílias falem sobre isso, e muitas crianças acham divertido falar sobre as próprias fezes.) Finalmente, tente manter acompanhamento sobre quando foi a última vez que o seu filho defecou. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span lang="EN-US" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Eu sei que o sonho da maioria dos pais é o dia em que seus filhos pequenos irão ao banheiro sozinhos. Eu também espero por esse dia. Mas não fique tão obcecado pela sua liberação dessa tarefa Você precisará prestar atenção aos hábitos de eliminação do seu filho até ter certeza de que ele de fato consegiu!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><i><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #002060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Fonte: Texto publicado originalmente em inglês, em março/2012, no site: </span></i><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.babble.com/toddler/toddler-health-safety/dangers-potty-training-early/">http://www.babble.com/toddler/toddler-health-safety/dangers-potty-training-early/</a>. <span style="color: #002060;">Traduzido e adaptado para o português por Taicy Ávila.</span></span></i><i><span style="color: #002060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></div>Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-52773826908396811302012-03-31T00:48:00.000-03:002012-03-31T00:48:19.942-03:008 COISAS QUE APRENDI EDUCANDO SEM PALMADAS<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(Por <span style="color: #222222;">Tatyana Marion Klein)</span><o:p></o:p></span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Quase 10 anos – A história de uma educação sem palmadas.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Resolvi fazer este texto, relatando os diversos aprendizados que tive, ao longo desses quase 10 anos (minha filha faz 10 em julho). Aprendizados que recebi aqui na <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1651309">"Pediatria Radical"</a>, que li em livros, em blogs, filmes, conversas com amigos e, principalmente, LEMBRANDO DE MINHA PRÓPRIA INFÂNCIA E OBSERVANDO MINHA FILHA, e até mesmo pelos exemplos negativos que tive de como NÃO educar uma criança.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para mim, aprender a educar SEM PALMADAS foi/é tão gratificante, que eu me sinto na obrigação de compartilhar o que aprendi.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 64.35pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aprendizado 1: ASSUMA O PAPEL DE PAI/MÃE.<o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Essa é, sem dúvida, a primeira coisa que se deve fazer quando se pretende educar um filho: assumir o papel de educador. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não importa se o dia foi estressante, se você está de TPM, se a criança está birrenta, se a criança ainda não fala, se você não sabe o que fazer pra contornar um conflito ... Você (pai/mãe) é quem deve ter maturidade, você (pai/mãe) é quem tem o controle da situação, você (pai/mãe) é que se permite perder o controle. A responsabilidade é sua.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Assumir o papel de pai/mãe é também colocar a criança no seu papel, qual seja: de CRIANÇA.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Portanto, por mais óbvio que isto seja, algumas pessoas não se atentam pra essa obviedade:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pai/Mãe é Pai/Mãe = adultos, que devem agir com maturidade e que tem o direito/obrigação de cuidar e educar os filhos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Filho é Filho = Criança, imatura, em processo de desenvolvimento, que tem o direito de ser cuidada e educada pelos pais.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 64.35pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aprendizado 2: CONHEÇA UM POUCO SOBRE DESENVOLVIMENTO INFANTIL.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Você não precisa ser expert em psicologia ou entender as teorias de Freud (que, aliás, são controversas). Mas procure ter conhecimentos básicos do desenvolvimento infantil, como os saltos de desenvolvimento, crise dos 8 meses (angústia da separação), terrible twos, a angústia causada pela noção da morte (por volta dos 6 anos), etc.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ter conhecimento sobre a fase que seu pimpolho está passando ajuda enormemente a entender muitas de suas atitudes. E assim, entendendo as atitudes dos nossos pequenos, fica muito mais fácil lidar com elas. Além de evitar que tenhamos interpretações completamente errôneas como “esse bebê só quer colo porque está mimado”, ou “essa criança fica me testando o tempo todo”, etc.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 64.35pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aprendizado 3. CRIANÇA É CRIANÇA<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esse aprendizado está muito interligado ao aprendizado anterior (“Conheça um pouco sobre o desenvolvimento infantil”).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Criança vê o mundo de forma diferente dos adultos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Portanto, não interprete as atitudes dos pequenos como você interpretaria a mesma atitude praticada por um adulto.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por exemplo, se um adulto diz, de forma proposital, algo que não condiz com a realidade = isso se chama mentira. Já, quando uma criança pequena diz algo que não condiz com a realidade = isso não é uma mentira (pode ser uma confusão que ela faz entre o pensamento e a realidade, ou pode ser a resposta que ela pensa ser a “resposta certa” que os pais estão esperando ao ser questionada sobre algo, etc). <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Assim, um adulto falar algo que não condiz com a realidade é MUITO DIFERENTE de uma criança falar algo que não condiz com a realidade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Além disso, como já foi dito anteriormente, crianças tem suas fases. Eu sei, é chato quando ouvimos “isso é fase, vai passar”. Mas é a mais pura verdade e devemos levar em consideração a fase que a criança está para interpretar suas atitudes.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Outro exemplo de atitude equivocadamente interpretada por muitos adultos, eu falarei nos aprendizados a seguir:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 64.35pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aprendizado 4: CRIANÇA PEQUENA NÃO TEM CAPACIDADE PARA OBEDECER – AS ATITUDES DEVEM VIR DOS ADULTOS.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É isso aí gente: criança pequena NÃO OBEDECE. Ponto.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ter consciência de que criança pequena não tem capacidade para obedecer foi um dos melhores aprendizados que eu já tive e que mais me ajudou.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esperar que uma criança de 3 anos obedeça é tão inútil quanto pedir para um bebê de 7 meses trocar a fralda sozinho. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ter consciência de que a criança não tem capacidade para obedecer e, portanto, não te obedecerá, evita uns 50% de estresse no dia-a-dia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E por que a criança não obedece? Simples, porque ela ainda não tem essa capacidade. O cérebro dela sequer está completamente formado para que ela seja capaz de conter seus impulsos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Muito pelo contrário, nas crianças pequenas, são seus impulsos, suas vontades, seus desejos, que a controlam.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Além disso, a criança mantem uma relação muito forte com o objeto de desejo, com o que quer fazer.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando uma criança quer algo, ela QUER, sai de baixo. Ela QUER com todas as suas forças. E fica obcecada pelo objeto de desejo. Grita, esperneia, chora, berra, etc. <a href="" name="_GoBack"></a>Assim, se ela QUER muito fazer algo e você disser pra ela não fazer tal coisa, ela não vai te obedecer.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Portanto, esqueça a obediência. Criança NÃO tem que ser OBEDIENTE. Criança precisa ser EDUCADA.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E como se educa a criança a ter controle sobre si própria? Da mesma forma que a gente deve educa-la a trocar de roupa sozinha. Ou seja: primeiro a gente faz por ela (o adulto é que troca a criança), depois a gente passa a ajuda-la a fazer (a gente ajuda a criança a se trocar)e, depois, então, ela passará a fazer sozinha (a criança aprende se trocar sozinha).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É basicamente a mesma coisa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Portanto, para ensinar a criança a conseguir ter autocontrole, inicialmente, são os pais que devem fazer isso por ela.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cabe ao adulto, através de atitudes, IMPEDIR COM QUE A CRIANÇA FAÇA O QUE NÃO PODE. E, da mesma forma, cabe aos adultos, através de atitudes, LEVAR CRIANÇA A FAZER O QUE DEVE SER FEITO.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Desta forma, se a criança quer brincar com uma faca: a responsabilidade é sua (adulto) de retirar a faca da criança. Se a criança quer permanecer em algum local perigoso, a responsabilidade é sua (adulto) de retirá-la do local. Se a criança não quer escovar os dentes, a responsabilidade é sua (adulto) de levá-la a escovar os dentes. Se a criança está subindo em cima de um sofá na casa de uma visita, a responsabilidade é sua (adulto) de impedir tal fato. A responsabilidade é sempre sua. É você, adulto, que vai controlá-la.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com o passar do tempo, a criança vai criando autocontrole, e aí você vai passar a ajudá-la neste autocontrole. Até que, então, a criança conseguirá se controlar sozinha. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aqui, podemos retomar os aprendizados anteriores: Assuma o papel de pai/mãe; Conheça um pouco sobre desenvolvimento infantil e Criança é criança.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 64.35pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aprendizado 5. NÃO SE COLOQUE NA POSIÇÃO DE DESAFIADO<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esse aprendizado é uma consequência dos aprendizados anteriores, como veremos:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Levando-se em conta que os pais é que estão sempre no controle da situação, que não devemos interpretar as atitudes de uma criança da mesma maneira que interpretamos a mesma atitude em um adulto, que a criança é um ser em desenvolvimento e que tem direito e receber cuidados e educação de seus pais, e ainda, considerando que a criança não tem capacidade para obedecer, chegamos à conclusão que CRIANÇA NÃO TESTA OS PAIS, SENDO OS PAIS QUE SE COLOCAM ERRONEAMENTE NO LUGAR DE TESTADOS.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vamos imaginar a cena: Você está na casa de uma visita e seu filho de dois anos vai em direção a um lindo enfeite de cristal. Talvez o objeto tenha chamado a atenção do pequerrucho pela forma, ou pelos feixes de luz que reflete, ou sabe-se lá porque. Fato é que a criança vai ao encontro daquele valioso e delicado artefato. A mãe, vendo o perigo da situação, grita: “Filho, não mexa aí!”. A criança obedece? Se a criança quiser muito tocar naquele objeto, provavelmente ela irá se virar para a mãe e, olhando nos olhos da mãe, pega o objeto.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ora, se você disser pra um adulto não pegar tal coisa e, ainda assim, ele pegar. E pegar o objeto olhando pra você, certamente isso é um desafio. No entanto, não é dessa forma que deve ser interpretada a mesma atitude, se praticada por uma criança.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A criança te “desobedece” pelo simples fato de que ela não é capaz de obedecer (lembra?) Ela não é capaz de fazer aquilo que ela está com vontade (São as vontades, os impulsos e os desejos que a controlam, lembra disso também?) Ela sabe que aquilo é errado e que aquilo vai gerar uma atitude negativa nos pais (talvez é por isso que a criança já faz a coisa errada olhando para os pais. Ás vezes até com uma cara feia. Esperando e se preparando para a bronca). No entanto, por mais que ela saiba que aquilo que ela está fazendo é errado, ela não tem condições de não fazê-lo. Portanto, não interprete essa atitude como desafio. Interprete essa atitude como IMATURIDADE. Afinal, é disso que se trata.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Interpretar a atitude de desobediência como desafio por parte da criança é bem perigoso e poderá causar dificuldades lá na frente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Explico porque: Crianças veem as coisas de acordo com o olhar dos pais.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por exemplo: se os pais veem uma atitude agressiva normal, a criança passará a achar esta atitude agressiva normal também.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Portanto, se os pais veem a atitude da criança em desobedecer numa atitude desafiadora, a criança também passará a ver a desobediência dela como uma atitude desafiadora.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Agora pense na insegurança que isso poderá gerar numa criança?! Justamente os pais, muito maiores e mais velhos que ela, que deveriam ser mais maduros e mais inteligentes, e que deveriam cuidar, mostrar o certo e o errado, e que deveriam estar no comando, passam a se sentir “ameaçados”, desafiados, por ela, um serzinho muito menor. Isso gera uma insegurança tremenda na criança, fazendo com que ela sinta necessidade (aí sim) de desafiá-los, pra verificar se eles realmente estão no comando (se ela realmente poderá ser cuidada).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E antes, o que apenas era imaturidade, passa a ser, de fato, desafio.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Deste modo, não é a criança que te desafia, são os pais que se colocam na posição de testados.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ora, não seja um(a) pai/mãe banana, se colocando na posição de testado por uma criança de 2,3 anos de idade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Se você olhar a situação de desobediência tal como ela é (falta de maturidade, - falta de autocontrole), tais atitudes da criança serão vista por ela mesma dessa forma. E então, além dela não ter necessidade alguma de passar a testar os pais (ela está segura e sabe que os pais tem condições de cuidá-la, pois não se sentem ameaçados e se posicionam como educadores, no comando da situação) fica mais fácil ela aprender a se autocontrolar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E, logo, logo, ela passará a “obedecer”. Ou melhor, ela conseguirá, sozinha, controlar seus impulsos. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lembre-se dos aprendizados anteriores: Assuma o papel de pai/mãe. Tenha plena consciência de que você é que está no comando. Interprete as atitudes de criança como atitudes de criança. Se colocando dessa forma, a criança se sente segura, não precisará testar nada e vai aprender o que interessa: ter autocontrole.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 64.35pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aprendizado 6. APRENDA A DIALOGAR, CONSTANTEMENTE.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É muito comum ouvirmos falar “Conversa não adianta” Ou: “Já tentei de tudo, mas ele não me ouve.”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Isso non ecziste!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O que existe é que você, pai/mãe, não aprendeu a dialogar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Taí um dos grandes motivos pelos quais sou contra palmadas: palmadas impedem com que os pais e filhos APRENDAM a dialogar. Dialogar é um aprendizado, que deve ser revisto constantemente, pois a forma de dialogar vai mudando conforme o desenvolvimento da criança. Dialogar com um bebê de 1 ano, é diferente de dialogar com um de 3 anos, que é diferente de dialogar com uma criança de 5 anos, de 7 anos, com um pré-adolescente de 10 anos e por aí vai ...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Além disso, para aprender a dialogar, são necessárias várias outras atitudes dos pais, sendo que todas elas ajudam a criar um maravilhoso vínculo entre pais e filhos e ajudam no bom desenvolvimento da criança.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Portanto, a palmada, além de impedir esse aprendizado – de diálogo entre pais e filhos – ela impede também com que ocorra tudo que está por trás desse aprendizado do diálogo. Não sei se estou conseguindo explicar o que eu quero dizer, mas é basicamente isso: a palmada evita o processo de aprendizado do diálogo. Mas não é só o diálogo que fica prejudicado, mas tudo que está por trás par alcançar este diálogo com a criança.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E, pra aprender a dialogar é necessário, antes de tudo, aprender a OUVIR.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É necessário ter EMPATIA, se colocando no lugar da criança, observando a fase em que ela está, sua imaturidade, as mudanças que ela pode estar passando na sua vidinha, etc.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É necessário dar atenção ao filh@. É necessário observar a criança. É necessário ter tempo com a criança. É necessário aprender como você consegue ser ouvido pela criança.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E é necessário criar uma relação muito forte com a criança, uma relação de afeto, de carinho, de respeito, de confiança.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E a forma de dialogar com a criança vai depender de cada família, de cada criança, e da idade dela (da fase que ela está passando).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por exemplo, eu acredito que a melhor forma de falar aos bebês o que pode e o que não pode é através de atitudes dos pais (como descrito no aprendizado 4). Ou seja, a forma como você demonstra à criança pequenininha o que é certo e errado é através de atitudes. O diálogo se dá através de atitudes dos pais, principalmente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Depois, quando minha filha era pequena (até os 3/4 anos), conversávamos através de historinhas. Eu ia contando uma historinha, utilizando como enredo situações que ela tinha passado, mas com personagens fictícios, e ela ia completando a historinha junto comigo, ou seja, se manifestando.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Outra coisa importante, é demonstrar os valores, sempre que possível. Por exemplo, você está assistindo um filme ou novela, a criança passa na sala bem num momento em que um personagem dá um tapa em outro. Se manifeste! Demonstre o quanto aquela atitude é errada. Diga coisas como “Nossa! Que horror!” ou “Que coisa horrível isso de alguém dar um tapa em outra pessoa!” Isso vale também para situações que você vê na rua, como, por exemplo, quando você vê alguém jogando lixo no chão.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Crianças são ligadíssimas ao que acontece ao redor. Portanto, não deixe passar batido.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Outra coisa bacana é dar exemplos de quando você era criança (elas prestam a maior atenção pra saber de como nós, pais, éramos quando criança). <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Também aprendi a não ter grandes conversas nas horas das birras e estresse. A criança vai ficar na defensiva e não vai adiantar. Na hora da birra ou da “discussão” seja objetivo, sem muito blábláblá. Depois, numa hora calma, num momento de tranquilidade, em que ambos estejam de bom humor, relembre o ocorrido, de forma tranquila e na boa, e reforce a mensagem que você quer passar. Escute o que a criança tenha a dizer e exponha sua opinião. Você vai se surpreender em como, nessas horas, a criança realmente te escuta e até pede desculpas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Costumamos ter conversas com minha filha à noite. Perguntamos se ela quer falar alguma coisa, se algo a está incomodando. Ela também nos pergunta se queremos falar alguma coisa sobre nosso dia, etc.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tenho um casal de amigos com dois filhos que fazem “reuniões” semanais. Mas é possível solicitar uma “reunião” quando sentir necessidade. Cada um expõe o que quiser e sempre que um membro fala, os outros devem prestar atenção. Achei a ideia interessante ...rsrsrsrsrsr...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Outras famílias conversam sobre o dia durante a janta.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sabe, eu me pergunto se todas famílias praticam isso: sentar e conversar. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Devo ressaltar também que, nesta questão do diálogo, não há regras gerais e imutáveis, sendo que a melhor forma de EU dialogar com MINHA filha, talvez não seja a melhor forma de diálogo entre VOCÊ e SEU filho. Isso vai depender de cada família, de cada criança. Por isso, é necessário cada pai/mãe observar seu filho e aprender a dialogar entre si.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sim, dialogar funciona!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 64.35pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aprendizado 7. RECONHEÇA E LEGITIME O SENTIMENTO, CRITIQUE A ATITUDE NEGATIVA<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Este é um aprendizado que devemos ter não só com as crianças, mas também com os adultos e também com nós mesmos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Negar os sentimentos “ruins” é prejudicial, além de ser totalmente inútil.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Somos seres humanos, e, como tal, temos todos os tipos de sentimentos, inclusive sentimentos não muito nobres, como tristeza, raiva, ciúmes, inveja, etc.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como escreveu Clarice Lispector: “Pensar é um ato, sentir é um fato” (Sim, essa frase é da Clarice Lispector).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E é isso que ocorre conosco: temos sentimentos ruins e não temos controle sobre eles.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Imagine você falando para uma criança: “Não precisa ter medo de trovão”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ok, precisar não precisa, mas como faz pra não ter medo?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“Não fique triste”, “É feio ter inveja”, etc.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Adianta falar esse tipo de coisa? <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A criança apenas vai se sentir mal por sentir o que não é pra sentir, além dela não receber qualquer orientação em como proceder diante daquele sentimento ruim.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Portanto, ajude a criança a reconhecer e a manifestar verbalmente o sentimento e a oriente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por exemplo: “Tudo bem você ficar com raiva porque eu não fiz tal coisa, mas não grite e não bata a porta. Eu não admito que você grite comigo. Se acalme. Quer um copo d´água pra se acalmar? Quer ficar um pouco no seu quarto?”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ou: “Eu entendo que você fica chatead@ quando está perdendo um jogo. É normal. Ninguém gosta de perder. Mas você não pode parar de jogar só porque está perdendo. Vai jogar até o fim e continuar tentando vencer.”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Demonstre pra criança que tudo bem sentir assim ou assado, mas o que importa são as atitudes. Assim, você a ajudará a aprender a reconhecer os seus sentimentos e a lidar com eles, de um modo civilizado.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por exemplo, sabemos que crianças podem agir de forma agressiva, ou com manhas e birras, ou até mesmo fazendo xixi na cama quando algo as incomoda (muitas vezes nem elas mesma sabem o que as está incomodando).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Assim, se você ajudá-la a reconhecer os sentimentos, a verbalizá-los e a lidar com eles de forma civilizada, com o tempo, a criança conseguirá reconhecer tais sentimentos e a compreendê-los. E, mais ainda, ela conseguirá manifestar estes sentimentos de forma civilizada, sem precisar fazer manha, birras ou serem agressivas, apenas expondo verbalmente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É muito melhor, e muito mais fácil lidar com uma criança que chega e diz “Hoje eu estou um pouco nervos@ por causa de tal coisa”, do que com uma criança que sequer consegue entender o que a está incomodando.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A criança precisa se sentir segura para expor o que sente. E precisa ser acolhida, sempre. Não julgue e não menospreze o sentimento dela. E a oriente com relação às atitudes.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 64.35pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aprendizado 8. SEJA SINCERO<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não tenho muito o que falar sobre este aprendizado, pois ele é muito simples. É apenas isso: Seja sincero.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para crianças terem confiança nos pais é preciso que estes sejam sinceros.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tenho pavor de promessas que os pais sabem que não irão cumprir, de enganar a criança, essas coisas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esse tipo de “enganação” faz com que suas palavras percam o valor. Aí, todo aquele processo de aprender a dialogar com a criança vai por água abaixo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Portanto, seja sincero.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Além disso, quando você for explicar ou justificar algo para a criança, pense sempre a real necessidade daquilo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por exemplo, quando você precisar convencer a criança a tomar banho, pense e diga sobre a real necessidade de se tomar banho. As pessoas não tomam banho para ganhar sobremesa, ou para poderem jogar vídeo-game. As pessoas tomam banho para não ficarem fedidas (vivemos em sociedade) e para não ficarem doentes (terem higiene).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando a criança pergunta coisas que você não sabe, não tenha medo em dizer que não sabe.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Bom, por enquanto é isso. Espero que ajude alguém.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Bjs a todos!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="color: #002060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">NOTA:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="color: #002060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tatyana Marion Klein (36 anos) é advogada, mãe da Luíza Klein (9 anos).</span><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="color: #002060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esse texto foi escrito por ela para a comunidade do Orkut <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1651309">“PediatriaRadical”</a> e está sendo divulgado aqui com a sua permissão. Optamos por manter o texto no mesmo formato original, por isso ele contém expressões e estilo típicos das publicações em redes sociais.<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-IwB64P3nIjo/T3Z-NWGkXKI/AAAAAAAANe4/Qzce2ZPdK2Y/s1600/bater+machuca+4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-IwB64P3nIjo/T3Z-NWGkXKI/AAAAAAAANe4/Qzce2ZPdK2Y/s320/bater+machuca+4.jpg" width="307" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="color: #002060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div>Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-36113130365379239102012-03-29T01:18:00.000-03:002012-03-29T01:18:07.922-03:00MAIS DICAS PARA AJUDAR NO DESFRALDE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-hBP17RADNq0/T3PiTfG2NTI/AAAAAAAANew/BNCCODdJVqE/s1600/Desfralde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="http://4.bp.blogspot.com/-hBP17RADNq0/T3PiTfG2NTI/AAAAAAAANew/BNCCODdJVqE/s320/Desfralde.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aqui segue uma pequena lista de dicas, técnicas e materiais que podem ajudar no desfralde:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Arial;">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Faça um cartaz para a criança colar adesivos:</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> faça um cartaz ilustrado com fotos de crianças usando o penico (se você usar fotos do seu filho usando penico, será ainda melhor) e coloque num local de fácil acesso para a criança. A cada vez que ela usar o penico com sucesso (fazendo xixi ou cocô) dê-lhe um adesivo para que ela cole no cartaz. Podem ser adesivos de estrelinhas, de “smile” ou do personagem de TV favorito do seu filho. Brinque de contar os adesivos junto com ele, para ver quantos ela já tem. Isso funciona como reforço positivo para que a criança perceba o próprio progresso!<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-IR2X1g985hQ/T3PhzT4Es_I/AAAAAAAANeg/C5bkg7ZB3oY/s1600/P3240263.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-IR2X1g985hQ/T3PhzT4Es_I/AAAAAAAANeg/C5bkg7ZB3oY/s320/P3240263.JPG" width="240" /></a></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Arial;">2.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Faça uma tabela para VOCÊ:</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> faça uma grade com os dias da semana e anote nela os progressos e dificuldades do pequeno. Use uma grade por semana e guarde-as durante todo o processo de desfralde. Anote, por exemplo: Quantas vezes a criança fez xixi/cocô no penico? Quantas vezes houve escapes, e ela se molhou/sujou? Ela está prendendo o xixi/cocô? Ela se recusa a usar o penico? Ela pede para usar o penico? Ela já consegue permanecer seca e sem fralda por quanto tempo? Esse é um excelente recurso por dois motivos: Em primeiro lugar, ela ajuda a baixar a nossa ansiedade! Naqueles dias em que você achar que o desfralde do seu filho “nunca” dará certo, poderá se surpreender ao consultar as tabelas, e perceber o quanto ele evoluiu: está ficando mais tempo seco ou fez xixi mais vezes no penico, por exemplo. E também te auxilia a identificas as dificuldades mais frequentes de forma objetiva, para que você saiba o deve abordar primeiro.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Arial;">3.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fraldas do tipo “pull up”:</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> já existem no mercado fraldas com esse nome, que se assemelham a uma cueca/calcinha. Elas têm elástico na cintura, e por isso podem ser vestidas e abaixadas facilmente por várias vezes, para que a criança sente-se no penico, como uma cueca/calcinha. Elas também têm desenhos q “desaparecem” quando a criança urina, indicando que ela está molhada. Essas fraldas são especialmente úteis para aquelas pessoas que ficam muito ansiosas ou irritadas quando ocorrem escapes e a criança se molha/suja. Mas têm duas desvantagens: preço elevado (pois são importadas). E a criança pode não perceber quando está urinando, por não se molhar, o que pode dificultar o desenvolvimento da habilidade da criança de perceber os sinais do seu corpo. Por isso, deve ser um recurso usado com parcimônia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Arial;">4.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Historinhas infantis sobre o desfralde:</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> compre livrinhos que abordem o assunto do ponto de vista infantil. Você poderá lê-los para a criança antes mesmo de efetivamente começar o desfralde, de forma a começar a abordar o tema de maneira lúdica e sem pressão sobre ela. Quando você começar mesmo a pedir que a criança sente-se no penico, escolha um local do banheiro próximo ao troninho, e ao alcance da criança, para que ela os folheie e se distraia enquanto ela estiver sentada ali.<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-XOrNj6Hbs7o/T3PiKviDH1I/AAAAAAAANeo/NDciIM16ccM/s1600/hora+do+penico+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://3.bp.blogspot.com/-XOrNj6Hbs7o/T3PiKviDH1I/AAAAAAAANeo/NDciIM16ccM/s320/hora+do+penico+2.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Segue abaixo uma listagem de alguns livros e DVDs infantis que podem ajudar a tornar o desfralde um momento mais lúdico e prazeroso para a criança:<o:p></o:p></span></div><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">DVD <i>“O Urso da Casa Azul: Crescendo e Aprendendo”</i>: tem um episódio sobre desfralde chamado “Quando você tem que ir”.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Livro <i>“Hora do Penico”</i>, editora Salamandra: Tem uma versão em azul “para meninos” e outra rosa “para meninas”. Ricamente ilustrado com fotos de crianças usando o penico/vaso sanitário, vestindo calcinhas ou cuecas, limpando-se e lavando as mãos depois de usar o banheiro.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Livro <i>“O que tem dentro da sua fralda?”</i>, de Guido Van Genechten, editora Brinque Book: livro de abas, onde a criança pode abrir as fraldas dos vários personagens e descobrir o que há dentro delas. A fralda do último personagem está vazia, pois ele já sabe usar o penico!<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Livro <i>“Cocô no trono”</i>, de Bernît Charlot, editora Companhia das Letrinhas: livro sonoro, mostrando vários personagens usando o penico, e com uma das ilustrações onde a criança aperta um botão para dar a descarga e ouvir o seu som.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Livro <i>“Da pequena toupeira que queria saber que tinha feito cocô na cabeça dela”</i>, de Werner Holzwarth, editora Companhia das Letrinhas: História muito bem humorada, no estilo “lenga-lenga”, que é muito apreciado por crianças pequenas.</span></li>
</ul>Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-52110398698383926382012-03-26T01:36:00.001-03:002012-03-29T01:19:00.916-03:00O passo a passo para o desfralde.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Tk3OAEdvflw/T2_yQnzMwQI/AAAAAAAANeY/74Ij70a21Hc/s1600/Desfralde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="http://1.bp.blogspot.com/-Tk3OAEdvflw/T2_yQnzMwQI/AAAAAAAANeY/74Ij70a21Hc/s320/Desfralde.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">(por T. B. Brazelton e J. D. Sparrow)<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“É mais fácil manter a retirada das fraldas como um processo compartilhado, entre os pais e a criança, quando um passo é dado de cada vez. <u>Cada passo é introduzido quando a criança está interessada.</u> Se o negativismo, que está à flor da pele aos 2 anos, emerge em qualquer ponto do caminho, volte imediatamente ao passo anterior. É possível mesmo que você tenha de voltar ao começo. Tranquilize-se. ‘Quando ela estiver pronta novamente, recomeçaremos tudo. Observarei os sinais de que ela aceita o passo e tem maturidade para o seguinte’. Dessa maneira, você pode deixar que ela o guie. Ela pode entender a ideia contida na retirada das fraldas, mas não confunda isso com maturidade para realizá-la. Assim, é menos provável que você dê com os burros n’água – com a recusa ou retenção.” (p. 51)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Aqui seguem os cinco passos sugeridos pelo autor para o desfralde diurno:<o:p></o:p></span></div><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Passo 1:<o:p></o:p></span></i></b></li>
</ul><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Leve-o para comprar o próprio penico. A criança precisará de um penico que fique estável no chão – que seja seu, que ela possa puxar pela casa, para colocar sua boneca ou bichinho de pelúcia preferidos sentados quando começar a entender o que os adultos querem que ela faça ali. Converse com ela sobre isso: “Este é seu. Esse é meu e do papai/ da mamãe. Mas você tem o seu e algum dia o usará como nós.”<o:p></o:p></span></div><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Passo 2:<o:p></o:p></span></b></li>
</ul><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Se a criança mostrar interesse no seu novo penico deixe-a sentar nele de fraldas ou vestida, enquanto você senta no vaso sanitário. Um assento gelado de penico é um passo muito grande. Só a sente lá quando ela estiver interessada. Leia uma história, invente uma ou cante para ela. Quando ela quiser sair, deixe-a. Você está apenas introduzindo a rotina (faça isso uma vez por dia). É cedo demais para colocá-la no penico sem roupas. Não tente “capturá-la” quando achar que ela vai urinar ou defecar.<o:p></o:p></span></div><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Passo 3:<o:p></o:p></span></b></li>
</ul><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quando ela tiver se acostumado à rotina de se sentar no penico e ficar conversando quando você está no vaso sanitário, comece a leva-la ao banheiro e esvaziar as fraldas cheias dentro de penico, para fazer a conexão entre o penico e os atos de urinar e defecar. Só faça isso se a criança não apresentar resistência em desfazer-se dos seus produtos (fezes e urina) ou “sujar” o seu penico.<o:p></o:p></span></div><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Passo 4:<o:p></o:p></span></b></li>
</ul><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Este é um grande passo. Ofereça-se para tirar as fraldas e ficar com o bumbum de fora, ou ficar de cuecas. Coloque o penico do quarto dela. Pergunte se ela gostaria que você a ajudasse a ir ao penico. Surpreendentemente, ela pode ter captado a ideia e estar pronta para usá-lo! Se ela estiver, não perca a oportunidade de ajudá-la! Parabenize a criança depois que ela usar o penico. Mas não fique muito eufórico. Isso pode assoberbá-la e interferir na chance da criança ficar orgulhosa de si mesma.<o:p></o:p></span></div><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Passo 5: <o:p></o:p></span></b></li>
</ul><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Se ela estiver realmente envolvida em seu próprio sucesso, em vez de estar tentando impressionar você a cada dia, ofereça-lhe calças que ela possa baixar e levantar sozinha. Então, ela estará no caminho!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">FONTE:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Extraído, resumido e adaptado por Taicy Ávila do livro: BRAZELTON, T. B; SPARROW, J. D. <i>Tirando as fraldas: o método Brazelton.</i> Porto Alegre: Artemed. 2005.</span></div>Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-50788860609296577512012-03-26T00:53:00.001-03:002012-03-29T01:19:23.221-03:00Sinais de prontidão: “Meu filho está pronto para o desfralde?”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-TyI9o18Ptjw/T2_oESVaUBI/AAAAAAAANeQ/z3BYNJOUxd4/s1600/Desfralde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="http://2.bp.blogspot.com/-TyI9o18Ptjw/T2_oESVaUBI/AAAAAAAANeQ/z3BYNJOUxd4/s320/Desfralde.jpg" width="320" /></a></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">(por T. B. Brazelton e J. D. Sparrow)<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O processo de desfralde é um momento muito aguardado pelos pais, e pode ser um passo importante no desenvolvimento da autonomia das crianças. Mas para que ele seja de fato uma experiência positiva, é preciso sempre respeitar as necessidades e o ritmo das crianças:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Nem sempre nos damos conta do que estamos pedindo das crianças pequenas quando queremos que deem adeus às fraldas. Primeiro, elas devem sentir um movimento intestinal em curso. Então devem conter esse movimento, ir aonde lhes dizem para ir, sentar-se – e fazer. Então, dar a descarga. Depois disso tudo, elas têm que assistir aquilo desaparecer para sempre. Nunca mais verão aquela parte delas novamente! Que exigência grande para ser feita a uma criancinha exatamente quando ela está tentando entender a si mesma!” (p. 21)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A vivência precoce das trocas de fraldas, desde que o bebê é apenas um recém nascido, é um primeiro passo para que o futuro processo de desfralde seja um prazer, e não uma briga. Por isso ele destaca os principais pontos nesse processo desde os 2 meses até os 18 meses de idade. Eles são os seguintes:<o:p></o:p></span></div><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="mso-list: l2 level1 lfo1; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Dois meses:</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> “As atitudes dos pais sobre o corpo e a troca de fraldas tendem a ser expressas – e vivenciadas pelo bebê – a cada uma dessas interações. Essas são oportunidades precoces para estabelecer padrões positivos, momentos importantes para os pais e para a criança aprenderem uns sobre os outros.” (p. 33) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l2 level1 lfo1; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Cinco meses:</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> os bebês já são muito mais ativos, por isso jamais devem ser deixados sozinhos sobre o trocador. A interação com os pais aumenta a cada dia.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l2 level1 lfo1; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Sete a oito meses:</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> “Agora, a ansiedade com estranhos está no auge – quando os bebês ficam mais conscientes da presença de outras pessoas e agarram-se mais forte do que nunca aos pais para se tranquilizarem. Esse desafio novo tende a dar uma importância nova aos momentos de intimidade <i>(nota da blogueira: como o da troca de fraldas)</i> - uma maneira de se refazer e de ficar pronto para ganhar o mundo!” (p. 36)<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l2 level1 lfo1; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Dez a doze meses:</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> o bebê está muito mais independente, já pode dar os primeiros passos sozinho. Toda essa autonomia poderá transformar o momento de troca de fraldas num desafio, pois a criança não desejará ficar inerte enquanto o adulto a limpa, por isso é importante fazer desse momento o mais lúdico e cooperativo o possível. Embora seja comum uma certa expectativa em torno do inicio do desfralde, assim que a criança completa seu primeiro ano de vida, o autor desaconselha essa atitude: “Alguns consideram que os pais na nossa cultura poderiam começar mais cedo <i>(nota da blogueira: antes dos 2 anos de idade)</i> e ter êxito. Com frequência podem estar certos. Mas, no primeiro ano, não há como saber quais crianças terão êxito e quais não. Algumas não estarão prontas para essa abordagem precoce, e os fracassos podem ser humilhantes para elas. Esses fracassos – quando as crianças são pressionadas antes de estarem prontas para terem êxito – tendem a resultar em problemas sérios mais tarde como a constipação, falta de flexibilidade dos movimentos intestinais e enurese.” (p. 39)<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l2 level1 lfo1; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Dezoito meses:</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> “A emoção de caminhar e de ser independente é tão avassaladora para uma criança que esse certamente não é o momento de os pais esperarem que ele tenha qualquer interesse em se sentar onde quer que seja – especialmente no vaso sanitário.” (p. 39)<o:p></o:p></span></li>
</ul><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Por volta dos dois anos de idade a criança começa a demonstrar interesse pelo uso do vaso sanitário, procurando, por exemplo, imitar os pais quando os veem fazendo uso do toalete. Esse pode ser um bom sinal de que a criança poderá começar o treino do esfíncter. O autor descreve <u>sete sinais de maturidade da criança para o uso do toalete </u>(pp. 41- 44). E alerta para o fato de que o processo de <u>desfralde só deverá ser iniciado quando a criança demonstrar todos esses sete sinais</u>. Eles são: <o:p></o:p></span></div><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">1)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> <i>Ela não está tão excitada por caminhar ou ficar de pé o tempo todo</i>. Ela já fez progressos aos caminhar, se equilibrar e até mesmo correr. E agora já começa a ficar mais interessada em permanecer sentada pra usar os dedos e fazer coisas interessantes com eles: desenhar, pintar, modelar massinha, usar os talheres e... sentar no penico para fazer xixi.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">2)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> <i>As crianças já têm linguagem receptiva.</i> Ou seja, compreendem as palavras que escutam. E também são capazes de lembrar aquilo que os adultos lhe dizem e traduzir os comandos dados por eles em ação. Por exemplo: “Vá ao seu quarto e traga um livro para lermos juntos”. Ou “Vamos ao banheiro fazer xixi”.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">3)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> <i>Ela pode dizer: “Não!”</i> Em outras palavras, ela precisa da capacidade para tomar suas próprias decisões acerca de estar pronta ou não. Não a pressione antes que ela saiba como lhe dizer se está pronta. Quando ela puder protestar com palavras ao sentir necessidade de defender a sua vontade será capaz de sentir que ficar sem as fraldas é algo seu.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">4)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> <i>Ela começará a colocar as coisas no lugar delas.</i> A criança já é capaz de ajudar a guardar objetos, como os seus brinquedos, no seu lugar adequado, e também a identificar os proprietários de cada coisa: o que pertence ao papai, à mamãe, ao irmão... e também será capaz de compreender o penico como um lugar adequado para os seus “produtos”.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">5) </span></b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ela imita o seu comportamento.</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> O interesse e a capacidade de imitar os gestos e atitudes dos pais ou de outras crianças mais velhas é um incentivo precioso para que a criança vá usar o vaso “como a mamãe e o papai”. Em função das crianças dessa idade observarem tão minuciosamente o comportamento dos adultos, elas já sabem como os adultos lidam com o xixi e o cocô, e querem muito ser iguais a eles, A pressão direta para que usem o sanitário, por tanto, não apenas é desnecessária, como também pode fazer as coisas parecerem desesperadoras.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">6)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> <i>A criança começa a urinar e a ter movimentos intestinais em horários mais regulares. </i>Pode, por exemplo, sempre urinar ou evacuar após as refeições. Ou acordar seca após as sonecas.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">7)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> <i>Ela se conscientiza do próprio corpo.</i> Devido à maior consciência corporal, a criança poderá começar a avisar quando quer fazer ou está fazendo cocô ou xixi, pode avisar ou sentir-se incomodada com as fraldas molhadas, começa a nomear as partes do corpo e suas funções. <o:p></o:p></span></li>
</ul><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Assim como há os sinais de que a criança tem maturidade para iniciar o processo de treino de esfíncter, também há os <u>sinais de que a criança NÃO está pronta para o desfralde</u> (p. 50). Uma criança não está pronta se ela:<o:p></o:p></span></div><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">1)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> fica no penico e depois faz xixi no chão.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">2)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> não quer que sua fralda seja tirada, gritando e lutando quando os pais o tentam.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">3)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> tira as fraldas e então faz cocô no chão.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">4)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> pavoneia-se ao redor com passos largos e, então, senta-se com as fraldas cheias de cocô. Ela não parece desconfortável, mas jubilosa.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">5)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> sai para se esconder em um canto ou em um armário, onde possa ser escutada resmungando enquanto faz cocô.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">6)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> diz “não, não, não” se os pais comentam que ela parece estar pronta para fazer cocô.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">7)</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> mostra resistência para usar o penico ou a privada.<o:p></o:p></span></li>
</ul><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">FONTE:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Extraído, resumido e adaptado por Taicy Ávila do livro: BRAZELTON, T. B; SPARROW, J. D. . <i>Tirando as fraldas: o método Brazelton.</i> Porto Alegre: Artemed. 2005.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div>Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-89604993886622467802012-03-23T21:56:00.002-03:002012-03-29T01:19:48.466-03:00BRINCAR COM BONECO PODE AJUDAR AS CRIANÇAS NO DESFRALDE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-X33YXH9Z2Do/T20an5ClVyI/AAAAAAAANd4/-EMgRcsHHFg/s1600/Desfralde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="http://1.bp.blogspot.com/-X33YXH9Z2Do/T20an5ClVyI/AAAAAAAANd4/-EMgRcsHHFg/s320/Desfralde.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">A brincadeira de faz de conta é o meio natural pelo qual as crianças experimentam novos papéis no seu desenvolvimento: nela as crianças imitam os modelos de comportamentos que veem, testam novas habilidades e podem expressar seus medos e insegurança. Porém, elas podem fazer isso tudo em meio a um ambiente lúdico e confortável.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Usar um boneco ou um bichinho numa brincadeira de faz de conta envolvendo o desfralde pode dar à criança uma oportunidade de mostrar sinais de interesse, prontidão e habilidade para o processo de desfralde. Também durante a brincadeira a criança pode treinar as suas habilidades, pensamentos e linguagem em relação ao processo de desfralde, sem que a atenção e a pressão sejam colocadas sobre ela. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Seguem aqui algumas dicas para que essa brincadeira possa ajudar o seu filho(a) no processo de desfralde:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-4OdPrZOQUEw/T20bGClIrEI/AAAAAAAANeA/o525Aha67q4/s1600/P2250225.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-4OdPrZOQUEw/T20bGClIrEI/AAAAAAAANeA/o525Aha67q4/s320/P2250225.JPG" width="240" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt; line-height: 115%;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Escolhendo o boneco: </span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Escolha um boneco de pelúcia, pano ou outro material com o qual seu filho(a) goste de brincar, que se assemelhe a um bebê e do qual você possa tirar e colocar fraldas. Já existem no mercado bonecas que até fazem xixi, no entanto, você não precisa comprar nenhum boneco caro para este fim. Se o boneco preferido do seu filho(a) não tem fraldas, você pode colocar uma das fraldas descartáveis do seu filho nele, ou improvisar algumas fraldas de brinquedo com retalhos de tecido ou TNT. (Nota da blogueira: Aqui em casa nós escolhemos usar o boneco “Astolfinho”, da Turma do Cocoricó, que meu filho já tinha, pois esse é o seu programa favorito de TV).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt; line-height: 115%;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Escolhendo o boneco e começando a brincadeira:</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"> proponha ao seu filho(a) brincar de trocar as fraldas do boneco. “Eu acho que o/a (nome do bichinho) está com a fralda molhada! Vamos trocá-la?” Se o seu filho(a) se interessar por essa brincadeira, deixe-o brincar de trocar as fraldas do boneco algumas vezes, e ajude-o se ele pedir. Depois que já tiver introduzido o conceito de trocar fraldas, você poderá apresentar a ideia do bichinho usar o penico. “O/a (nome do boneco) não gosta nada de ficar molhado! Você não acha que ele já pode usar o peniquinho para fazer xixi e cocô, agora que já está crescido(a)?” Então brinque com a criança de levar o boneco para usar o penico. Você também poderá propor que o boneco use calcinhas ou cuecas infantis, iguais às do seu filho(a).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt; line-height: 115%;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Escolhendo o “troninho”:</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"> Você também pode aproveitar a brincadeira para envolver o seu filho na compra e escolha do modelo de troninho que ele irá usar. Leve o seu filho com o boneco até a loja, encoraje-o a deixar o boneco sentar no troninho para experimentá-lo, e depois estimule seu filho a fazer o mesmo. Vale lembrar que para a criança que está começando o processo de desfralde a cadeirinha ou troninho pode ser mais confortável e segura do que o assento redutor no vaso sanitário. Ele também apresenta outras vantagens, tais como: permitir que seja transportado para outros cômodos da casa, caso seja preciso; permitir que o adulto sente-se no vaso sanitário enquanto a criança estiver no troninho, fornecendo-lhe um modelo a ser imitado; a criança pode alcança-lo sozinha, sem necessitar da ajuda de um adultos ou do apoio de um banco para alcançar o vaso sanitário de tamanho normal. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt; line-height: 115%;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">“Treine” o boneco:</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"> ao propor essa brincadeira ao seu filho(a), repita nela todos os passos que a criança precisará fazer quando ela mesma for usar o banheiro. Depois de alimentar ou dar de beber ao boneco diga que ele está com vontade de usar o banheiro. Leve-o com a criança, tire a sua fralda/cueca/calcinha. Sente-o no penico. Converse com ele para que faça xixi/cocô. Depois que o boneco fizer xixi elogie, bata palmas, diga que ele já está crescido e você está orgulhoso dele. Então limpe-o, despeje o xixi no vaso sanitário, diga tchau a ele e dê a descarga. Por fim, lave as mãos do boneco. Tudo isso no faz de contas, porém usando os mesmo materiais e locais que você usará no desfralde da criança de verdade!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt; line-height: 115%;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Mantenha o diálogo durante o processo:</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"> se durante o processo de desfralde seu filho mostrar resistências, medos ou recaídas, encare de modo natural, e use o diálogo e a brincadeira com o boneco para também conversar sobre o assunto. Se o xixi vazou durante a noite, se a criança não conseguiu chegar a tempo no peniquinho e molhou-se, se a criança não conseguiu segurar o xixi na escola... o boneco dela também poderá experimentar essas mesmas dificuldades na brincadeira de faz de conta!<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-V4i2nJI1neo/T20bpwlUTtI/AAAAAAAANeI/UwGdlkIHRw0/s1600/P2250226.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-V4i2nJI1neo/T20bpwlUTtI/AAAAAAAANeI/UwGdlkIHRw0/s320/P2250226.JPG" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">FONTE:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Extraído, resumido e adaptado por Taicy Ávila do livro: WARNER, Penny; KELLY, Paula. <i>Tirando a fralda sem choro e sem trauma.</i> São Paulo: Gound. 2008<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div>Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-91005836177654977602012-02-03T00:40:00.003-02:002012-03-29T01:21:24.214-03:00Diário ou Agenda do BebêQuando voltei a trabalhar, após o nascimento do meu filho, me preocupei em organizar um diário, onde pudesse compartilhar e registrar a rotina dele com a babá. Aqui disponibilizo o modelo da agenda que elaborei para ele, e que talvez também possa ser usada por outras mamães trabalhadoras.<br />
<div><br />
</div><div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Data: ___/___/____<o:p></o:p></span></i></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Alimentação<o:p></o:p></span></i></b></div><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-layout-alt: fixed; mso-yfti-tbllook: 1184;"><tbody>
<tr> <td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 89.75pt;" valign="top" width="120"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Refeição/<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Horário<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 206.25pt;" valign="top" width="275"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Comeu o quê?<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Wingdings; font-size: 20pt;">L</span></b><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 20pt;"><o:p></o:p></span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 18pt;">Comeu pouco<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Wingdings; font-size: 20pt;">J</span></b><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 20pt;"><o:p></o:p></span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 18pt;">Comeu bem<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 51.0pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 18pt;">recusou<o:p></o:p></span></b></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 89.75pt;" valign="top" width="120"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Café<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">____ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 206.25pt;" valign="top" width="275"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">________________________________<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 51.0pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 89.75pt;" valign="top" width="120"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Almoço<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">____ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 206.25pt;" valign="top" width="275"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">________________________________<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 51.0pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 89.75pt;" valign="top" width="120"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Lanche<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">____ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 206.25pt;" valign="top" width="275"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">________________________________<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 51.0pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 89.75pt;" valign="top" width="120"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Jantar<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">____ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 206.25pt;" valign="top" width="275"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">________________________________<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 51.0pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 89.75pt;" valign="top" width="120"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Ceia<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">____ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 206.25pt;" valign="top" width="275"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">________________________________<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 51.0pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 89.75pt;" valign="top" width="120"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">____ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 206.25pt;" valign="top" width="275"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">________________________________<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 51.0pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 89.75pt;" valign="top" width="120"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">____ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 206.25pt;" valign="top" width="275"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">________________________________<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.95pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 51.0pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> </tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Sono<o:p></o:p></span></i></b></div><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;"><tbody>
<tr> <td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Manhã<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 379.7pt;" valign="top" width="506"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">_______ a __________ hs.<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Tarde<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 379.7pt;" valign="top" width="506"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">_______ a __________ hs.<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Noite<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 379.7pt;" valign="top" width="506"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">_______ a __________ hs.<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
</tbody></table><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Lazer<o:p></o:p></span></i></b></div><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;"><tbody>
<tr> <td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 83.4pt;" valign="top" width="111"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Atividade<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.4pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">sim<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.45pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">não<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.3pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Horário<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.35pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Qual?<o:p></o:p></span></b></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 83.4pt;" valign="top" width="111"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Televisão<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.4pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.45pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.3pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">___ às ___ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.35pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 83.4pt;" valign="top" width="111"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">d.v.d<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.4pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.45pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.3pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">___ às ___ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.35pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 83.4pt;" valign="top" width="111"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Música<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.4pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.45pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.3pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">___ às ___ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.35pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 83.4pt;" valign="top" width="111"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Brinquedo<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.4pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.45pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.3pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">___ às ___ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.35pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 83.4pt;" valign="top" width="111"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 18pt;">Banho de sol<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.4pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.45pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.3pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">___ às ___ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.35pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 83.4pt;" valign="top" width="111"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Parque<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.4pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.45pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.3pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">___ às ___ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.35pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 83.4pt;" valign="top" width="111"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Pintar<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.4pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.45pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.3pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">___ às ___ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.35pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 83.4pt;" valign="top" width="111"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.4pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.45pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.3pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">___ às ___ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.35pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 83.4pt;" valign="top" width="111"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.4pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 35.45pt;" valign="top" width="47"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.3pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">___ às ___ hs<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 147.35pt;" valign="top" width="196"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Outros<o:p></o:p></span></i></b></div><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;"><tbody>
<tr> <td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Xixi<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 379.7pt;" valign="top" width="506"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Fezes<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 379.7pt;" valign="top" width="506"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;"><tbody>
<tr> <td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 112.2pt;" valign="top" width="150"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Humor<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 112.2pt;" valign="top" width="150"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Wingdings; font-size: 24pt;">J</span></b><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;"><o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 112.25pt;" valign="top" width="150"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Wingdings; font-size: 24pt;">L</span></b><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;"><o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 112.25pt;" valign="top" width="150"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">médio<o:p></o:p></span></b></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 112.2pt;" valign="top" width="150"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 112.2pt;" valign="top" width="150"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 112.25pt;" valign="top" width="150"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 112.25pt;" valign="top" width="150"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> </tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">Observações:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'French Script MT'; font-size: 24pt;">________________________________________________________________________________________________________________________________________________<o:p></o:p></span></div></div>Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-28843810687286207472011-12-18T18:10:00.001-02:002012-03-29T01:20:53.123-03:00As Crianças Aprendem o que Vivenciam [Vídeo]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzvHUBWCcmw7WAwAwBDuQKRNQnqTdSX69S4XJHbGBYwFX7NuS02U4-wlVDCLHxBi6yeyQr4l20Q-D1xtXob' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3275177110893058464.post-29754390975955429382011-11-18T14:54:00.004-02:002014-07-07T21:08:15.993-03:00E as mães que trabalham? (por Laura Gutman)<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><i><br />
</i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Esta é uma pergunta que me formulam com freqüência homens e mulheres quando falo da fusão emocional e das necessidades básicas das crianças pequenas. Geralmente cremos que a fusão emocional </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;">[1]</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">, a maternagem, a sintonia profunda entre a mãe e a criança são um privilegio das mulheres que têm a possibilidade econômica de não trabalharem. Afirmamos que estas são teorias para ricos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Pois bem, creio absolutamente que não é assim, e o constato diariamente. <u>A maternagem depende fundamentalmente da capacidade de contato emocional que uma mulher esteja em condições de se dedicar ao vínculo com a criança pequena durante as horas em que efetivamente esteja em casa.</u> Se a comunicação, o amparo, a sincronia de tempos e emoções se plasmam com facilidade no relacionamento, essa criança poderá esperar pela mãe durante as suas horas de ausência. Ainda assim, essa mãe conectada deixará seu filho sob os cuidados de alguém que perceba o clima sutil que envolve a díade, e que seja capaz de respeitar o ritmo e a cadência que os envolve.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Essas horas de encontro preencherão de prazer e de leite as necessidades de ambos; se fundirão nas sensações oníricas e dormirão abraçados sem desperdiçar um instante de intercâmbio e ternura. Essa mãe o presenteará com palavras suaves que lhe expliquem onde está quando se ausenta e o quão feliz fica quando estão juntos. E a criança confirmará a cada dia que a sua mãe retorna cheia de entusiasmo e lhe oferece seu corpo quente para alimentá-lo sem pausa. Uma criança intimamente amparada sabe que sua mãe está sempre próxima dela, que precisa esperar por somente um instante. Que a mãe logo o recompensará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> <u>O problema não é trabalhar</u>. O único problema para a criança pequena é <u>a distância emocional e o medo que a mãe tem do seu próprio despertar</u>. Todo o mais são desculpas. Às vezes o trabalho é uma excelente desculpa para não termos que afrontar nossos demônios internos, nem ter que nos aproximarmos da nossa realidade exterior. O trabalho não acaba com nossa capacidade de nos fusionarmos com o bebê. Somente nos obriga a sermos mais cuidadosas para obtermos um bom rendimento das horas do dia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Quando acreditamos estar enlouquecendo, quando nos apresentam as imagens da união com o cosmos, quando as percepções de afinam a ponto de escutar quase tudo o que se passa no mundo, podemos decidir por nos apegarmos a este lugar tão seguro que é o nosso trabalho. Não há nada de errado que muitas mulheres tomem essa decisão, que, provavelmente, seja a melhor para muitas delas. Mas fica claro que existe outra decisão possível: nos afastarmos do mundo sombrio e nos deleitarmos com a luz. <u>Não é o trabalho que determina nossa capacidade de fusão, mas sim, ao contrário, é a nossa capacidade de fusão que determina como, quando, quanto e onde escolhermos trabalhar.</u><o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Traduzido e adaptado por Taicy Ávila, de:<o:p></o:p></span></div>
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<span style="color: #002060; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Gutman,L. (2010)<b>. Crianza, violencias invisibles y adicciones</b> (Educação dos filhos, violências invisíveis e vícios). Buenos Aires Del Nuevo Extremo Editorial. (pp 42- 43).<o:p></o:p></span></div>
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<br /></div>
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<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Notas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1] Para saber mais sobre o conceito de fusão emocional sugerimos a leitura de “A maternidade e o encontro da própria sombra”, também de Laura Gutman, já editado em português. Também sugerimos a leitura das obras de Winnicott, Bowlby e Klein.</span></div>
Taicy Ávilahttp://www.blogger.com/profile/16091460706300346069noreply@blogger.com0